A biruta do amor já se voltou, quem diria, até mesmo para a Capital Federal. Lá onde o poder se embrenha, tentei buscar o mensalão da felicidade. E fui logo eu me dar de cara com uma cientista política. Amor mais democrático impossível. Diz aquela máxima, aliás, que política e economia estão intimamente unidas. Mas não foi o meu caso.
Mas a paixão não foi nada democrática com meus sentimentos. Usando de artimanhas do marketing eleitoreiro, fui lá eu com minhas abordagens. Inaugurei o “marketing em causa própria” de hora em hora. Depois vieram as homenagens à amada, também de hora em hora. Meus amigos de Brasília já se preparavam para que passássemos a ter encontros mais frequentes na Capital Federal. Me falaram que o Aquavit seria um ótimo lugar para o primeiro jantar dos pombinhos. Outro local bacana seria o Universal Dinner, restaurante caro e badalado da cidade onde as gurias gostam de ir para se sentirem como no filme Sex and the City. Visitar o Pontão, na Zona Sul, foi outra dica. Só para vocês verem como eles acreditavam na minha plataforma política.
Mas ela, como alguns eleitores, levava tudo na brincadeira. E até que chegou o dia que a Campanha #pracasar inaugurou o marketing de guerrilha. Enviei flores e chocolates comprados em uma floricultura da cidade. A encomenda chegou na faculdade. Não, não adiantou nada. Uma amiga intercedeu também por mim. Ela nem quis saber. Eu somente queria fazê-la a mulher mais feliz do mundo, mas a dona da situação preferiu continuar acompanhada da solidão.
Me restou abandonar o palanque. Pena que minhas promessas eram – e continuam sendo – totalmente verdadeiras. No entanto, Brasília continua logo ali. Se não mais concentrando minha paixão, ainda influi diretamente em minha vida como brasileiro. Felizmente, São Paulo continua sendo meu jardim. E ali vive a mais bela flor.
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