sábado, 11 de junho de 2011

Sábado e domingo

Neste final de semana não escreverei neste espaço. Afinal, estou colocando a ação no lugar das palavras. #vemserfeliz

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Pegajoso

“Você não é chato não. Você é muito carinhoso”, foi assim que uma mulher me definiu há pouco tempo. É só uma prova de que não serei tão pegajoso com a futura namorada. Ou seja, aquela coisa de enviar torpedo a toda hora, ligar todo dia, fazer mil poemas, etc e tal.

Acalmem-se. O carinho compensa tudo o que afirmo que não farei.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Hashtags

Alguém já afirmou que minhas Hashtags no Twitter são mais incríveis que meus próprios tuites. Deve ser consequência do marketing em causa própria que faço. Afinal, a propaganda do produto comercializado às vezes é muito melhor que o próprio. Não que eu seja assim. Muito pelo contrário. A futura namorada provará – e aprovará, naturalmente.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Pílulas

Nesta semana inauguro uma nova forma de escrever neste Blog. É que, devido aos vários compromissos de trabalho que virão e a agenda paralela com vistas ao término da Campanha Pra Casar, meu tempo está muito escasso.

A partir desta terça os textos serão um pouco mais curtos. Por vezes terão explicação própria. Em outras a conclusão ficará por conta dos leitores deste espaço. Aproveitem, portanto, as pílulas sentimentais.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Desgostosos

Já escrevi aqui algumas vezes que me tornei referência para vários homens. Não que eles queiram colocar em prática tudo o que escrevo aqui, obviamente. Já ouvi histórias de mais de uma pessoa que afirmou que o único objetivo deste Blog é acalentar mulheres para levá-las até a cama. Como se eu fosse um George Clooney ou algo que o valha.
Mal sabem eles que meu alvo não é tão baixo assim. Será que sou mesmo o último romântico? Tudo leva a crer que sim. É que eu acho que a mulher deve ser colocada em um pedestal – ainda mais aquela escolhida para viver o resto da vida juntos. Há que se dar tudo de bom e do melhor para a companheira. No mínimo ela tem de ser a esposa mais feliz do mundo.
Há quem diga que sou louco. Há quem afirme odiar esta Campanha Pra Casar – ainda que tenha dito também que goste de mim. Há quem esteja levantando a bandeira da solteirice. Aos desgostosos da minha luta somente espero que vejam em mim um exemplo a ser seguido – e não um inimigo a ser abatido (sim, há muito amor dentro deste meu coraçãozinho). Afinal, quero vê-los presenciando meu casamento, de preferência ao vivo e em cores. De virtual já chega esta nossa vida moderna que parece aproximar tanta gente, mas que também pode nos deixar distantes.

domingo, 5 de junho de 2011

Nova folga dominical

Hoje, mais uma vez, vou livrá-los das minhas teses românticas. Vou me dar uma folga dominical. Afinal, faltam menos de cem dias para a batalha terminar. ;) #gracianinewfacts

sábado, 4 de junho de 2011

Sobre discrição e sorrisos

Na semana passada, na Redação, afirmaram que eu estava exibindo um meio-sorriso insuportável. Talvez seja pela fase de ascensão  que tenho vivido – mas este detalhe fica para outro post. Pois é, tendo levado este puxão de orelhas do meu amigo, levo a crer que tenho de voltar a ser muito mais discreto (quem manda perder a timidez tão velozmente?).
A causa desta minha mudança se dá por causa de um resultado de mais uma pesquisa envolvendo relacionamentos. O estudo afirma que mulheres sorridentes são mais atraentes sexualmente para os homens e homens mais discretos e calados tornam-se mais atraentes para as mulheres. Este é o resultado de uma pesquisa feita pela Universidade Columbia (Estados Unidos).
A tal amostra dá conta de algo que eu sabia há muito tempo. Que homem não gosta de mulheres sorridentes? O sorriso no rosto feminino, aliás, deixa ainda mais evidente toda a beleza que ali se encontra. A junção dos olhos, do nariz e da boca exibindo um largo sorriso é simplesmente a geometria do belo que está em toda mulher.
Por fim, a pesquisa diz que mulheres gostam de homens calados, discretos e com ar de superioridade. Talvez seja pelo simples motivo que elas querem se sentir seguras. Ok, vou tirar este meu sorriso insuportável do rosto e me tornar carrancudo. Será que dará resultado?

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Guerra dos cem dias

Amigos estão insistindo fervorosamente que eu lance uma nova peça: Pelo Fim da Campanha Pra Casar. Até mesmo já tenho lançado a TAG no Twitter. Estou por dizer que devo aplacar esta ideia. Há alguns dias lancei aqui a pergunta se eu, cem dias depois de ter postado o texto de número 200 neste Blog, ainda estaria solteiro.

Acho que com este post está inaugurada a batalha dos cem dias. Se até a data do post número 300 eu ainda estiver desamparado, desistirei de procurar o amor. Do que adianta a gente deslindar por este espaço virtual tantas virtudes, tantos sonhos, enfim, se parece que nenhuma alma feminina se aventura a me dar a mão? Do que adianta ser tão culto, saber várias línguas, conhecer tantos países, etc, se isto apenas for para o meu único devaneio? Sim, uma mulher preenche a vida de um homem.
E dou por aberta, portanto, a guerra dos cem dias. Tudo agora é estratégia com uma pitada do bom e velho marketing, naturalmente.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

As lições do MEC

Causou muita repercussão em todo o país o fato do Ministério da Educação ter aprovado um livro que ensina a gramática de forma errada. Ainda que revelasse uma forma popular de falar não há como querer defender que o errado também pode ser considerado certo.

As leitoras devem estar se perguntando o porquê de eu justamente trazer este tema para cá. A razão é simples: nos relacionamentos também há um manual de boas maneiras e existe, digamos assim, coisas que não se deve fazer. Mas para o bem dos futuros relacionamentos, afirmo que é bom fazer coisas que não se devem fazer. Afinal, agora já tenho uma perspectiva do que será, materialmente, o futuro namoro. Depois de ter publicado um post tão enigmático assim me pergunto se ganharei ou perderei pontos entre as minhas pretendentes. Estou por dizer que eu me surpreenderei mais com a reação de algumas delas do que da minha própria. Todos ama.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Coração esnucado

O pior de um jogo de bilhar – que jogo muito mal, aliás – é ficar esnucado. Mas há coisa pior. Deixar o coração sem saber o que fazer. A imagem abaixo mostra muito bem isto. Vejam:


Tenho me sentido assim ao tentar, tentar e tentar novamente, não receber um aval positivo de nenhuma bela moça. Acho que vou seguir o conselho dos amigos mais próximos: largar de vez a Campanha Pra Casar. Mas se eu fizer isto, quem ficará em uma sinuca de bico será minha reputação que demorei tanto tempo para construí-la em bases sólidas. É, acho que não vou desistir – pelo menos por mais alguns dias.


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cachorros

Faz algum tempo tive que refletir muito sobre um bate-papo entre duas garotas da Serra Gaúcha. Elas falam de animais de estimação – mais precisamente de cães e gatos. Mas uma delas deu a entender que os homens, em geral, se comportam como cães.

Não vou opinar nem entrar no mérito da questão. Que estes dois parágrafos sirvam de reflexão para nós, homens, que não somos nada (e nada mais do que nada) sem a presença das almas femininas em nossas vidas. Talvez este seja o post que menos eu tenha opinado, feito marketing em causa própria ou mesmo dado puxões de orelhas nos meus iguais. Também pudera: desta vez a critica veio diretamente de duas mulheres.

domingo, 29 de maio de 2011

Comercial do Polishop

Ri muito ao ler este post da @Bicmuller no Twitter: http://bit.ly/mGrUCU
Daí me dei conta que todos devem pensar que esta minha tocante Campanha Pra Casar tem muito a ver com os comerciais do Polishop. Afinal, aqui digo e afirmo que a futura namorada viverá em um mundo perfeito ao meu lado. A começar, obviamente, por minha presença. Não que ela seja das mais estonteantes, mas podem ter certeza que farei da vida da minha amada um eterno agrado.
Igualzinho ao comercial (ou reclame como dizem os antigos) vou dar todas as facilidades para que a futura namorada possa me adquirir. Não que eu esteja sendo uma mercadoria que está na gôndola esperando que a primeira consumidora voraz me leve para o carrinho – longe disso. Enfim, quem me levar vai ganhar bojudas recompensas. Para ficar apenas em um exemplo simplório, você terá um namorado brasileiro nato, mas em alguns segundos ele pode se transformar em um argentino al dente ou mesmo um italiano terno e encantador.
A mercadoria também poderá ser entregue em qualquer canto do Brasil. Também será aceita devolução, mas até agora o índice de rejeição do produto é nulo. Sim, queridas leitoras deste Blog, Marcos Graciani é melhor que comercial do Polishop.

sábado, 28 de maio de 2011

Mulheres e Fuscas

Não, não farei aqui comparações baixas entre o corpo feminino e partes do automóvel em questão. O objetivo do texto publicado hoje é se utilizar da sabedoria popular para notar uma das características mais impregnadas nas mulheres.
O jornal de maior circulação do Estado trouxe no final de semana passado a história dos amantes de Fuscas de Joia. Lá pelas tantas, Glauco sentenciou: “É simples e confortável, a manutenção é fácil, não precisa entender de mecânica, ele entrega seu coração sem mistério”.
Bem diferente dos Fuscas, portanto, são as almas femininas. Mantê-las enamoradas não é fácil não. Precisamos entendê-las mesmo que vários amigos já tenham me confidenciado que desistiram desta empreitada. Ah, e não pensem que elas entregam seu coração sem mistério. Aí que está a grande motivação das paixões. É justamente no desvendar todas as latitudes e longitudes da mulher que está o engrandecimento da conquista. Depois de tudo isto, aí sim persistirá a única semelhança entre Fuscas e mulheres: tudo será mais simples.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A inglória tese da Xuxa

A Rainha dos baixinhos afirmou que não quer se casar. Ela disse que não agüentaria ver a pessoa todos os dias ao seu lado. Pensei, pensei e repensei e, ao final, não descobri a razão desta declaração. Afinal, a convivência diária é vital para o relacionamento de um casal. Ainda que alguns preguem que se vive melhor morando em casas separadas – ainda que casados – eu não concordo com isto.
A frase da celebridade global somente me faz crer que o egoísmo anda imperando nos corações femininos e masculinos. “Hoje ninguém mais quer casar, Graciani”, me disse aquela mesma amiga que afirmou que devemos casar com os amigos (não, ela não estava dando uma indireta para mim). “É isso mesmo, Graciani. Hoje é tudo na base do ‘bonde do Graciani sem freio’”, emendou outro amigo de longa data já citando o propósito do hit que publiquei neste blog há poucos dias.
Até eu, pasmem, estou revendo meus conceitos sobre casar ou não. Mas se acalmem: não será tão fácil assim que eu mude minhas convicções. Ou seja, pode demorar muito ainda – se é que vai acontecer. Ora, não consigo me imaginar amando uma garota sem poder conviver com ela. Para mim, a tese de Xuxa é inglória. Podem ter certeza que não serei adepto da teoria. E pensar que, quando criança, eu adorava a Xuxa. Hoje não mais.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Amor de amizade

Na última sexta-feira durante um animado Happy Hour, obviamente que eu estando presente à mesa veio à tona (sim, consigo escrever uma frase contendo duas crases) o tema do casamento. Uma das garotas presentes foi muito persistente com suas teses envolvendo relacionamentos. Hoje vou compartilhar com vocês, leitoras, apenas uma delas, pois quero me valer das outras para futuros posts.
Ela afirmou que a gente deve se casar com o(a) melhor amigo(a). Pois o que é o marido ou esposa se não o melhor amigo um do outro? Claro que concordo com esta tese. E imagino que desde o namoro os dois devem se comportar assim. Sei de várias histórias onde amigos se tornaram namorados e depois se casaram. Pelo menos a lembrança dessas histórias me deixa esperançoso quanto ao fato de algumas mulheres que conversam seguidamente comigo me chamem apenas, inicialmente, de amigo virtual. Claro, depois virá a amizade real e quem sabe...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Altar da longevidade

A mais nova descoberta da humanidade dá conta que dividir o mesmo teto com alguém é sinônimo de boa saúde. Pesquisas também demonstram que amar pode ser um senhor remédio até mesmo para doenças graves – entre elas a temida depressão.
Pois bem, pesquisadores da La Trobe University, da Austrália, fizeram um estudo com mais de dez mil homens e mulheres – entre eles casados e solteiros. Por fim concluíram que os casados vivem mais que os solteiros ou divorciados.
Naturalmente que dividir alegrias, tristezas, sonhos e dissabores com um par é como que basilar para a vida do casal. Há elixir maior para a longevidade do que cruzar todas as manhãs e noites com aquele brilhante olhar da pessoa amada? Existe remédio mais eficaz do que sentar à mesa e rabiscar planos futuros com aquela que será a mulher mais linda do mundo?
É ali no altar que os dois anelam seus compromissos. Ali onde selam suas vidas, eles também fazem um pacto com a saúde. Afinal, casar faz bem. Por esta e por outras se pode chamar o mais belos dos rituais da humanidade de porta para a qualidade de vida.

terça-feira, 24 de maio de 2011

O amor na rede

Um levantamento da respeitadíssima Universidade de Oxford mostra que o uso de sites de namoro cresceu 500% na última década. E tem dado brasileiro no meio da pesquisa: 83% dos entrevistados aqui afirmaram que encontraram seu grande amor na rede mundial de computadores.
O estudo também diz que há cinco regras básicas para se conquistar alguém pela internet. A primeira delas é saber quem você está procurando. O bom da web é que, logo no começo, podem surgir coisas inegociáveis como distância, por exemplo. No meu caso distância não é nada. Afinal, para chegar em São Paulo bastam 90 minutos de voo.
A segunda regra é ser honesto. Nada de inventar coisas, portanto. A dica seguinte é algo que eu prego sempre aqui: conhecer a si mesmo antes de conhecer o outro. Conhecimento – próprio e do outro – é a base de um relacionamento sólido. A quarta é caprichar no perfil. Não esteticamente falando (que, obviamente, é algo importante também). Mas ali, quando falar de si mesmo, tentar chegar aos detalhes mesmo. E, por último, dizem que é importante não errar nem pontuação e nem mesmo a gramática. Imagine que uma vírgula colocada no lugar errado pode dar outro sentido para a frase. Sim, isto já aconteceu comigo, pois a pretendente errou a pontuação e eu achei que ela me amava. Coisas de Graciani´s Style, como dizem lá no Twitter.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Duas centenas de posts depois...

No domingo publiquei aqui o ducentésimo post deste Blog. O fato me deixou muito feliz, pois no final de semana anterior mais pessoas conhecerem este espaço e, provavelmente, o estão noticiando para amigas e conhecidas – entre elas moças solteiras e, claro, até mesmo as casadas.
No entanto, continuo solteiro. Afinal, resolvi de vez respeitar o timing feminino de algumas pretendentes. Afinal, serão elas que sofrerão ao se dar conta de quanto perderam por não terem antecipado me conhecerem. Mas não se preocupem: nós dois, juntos, tiraremos todo o atraso.
Estarei ainda solteiro no post de número 300¿ Eu, da minha parte, tenho feito de tudo para aproximar as mais belas almas femininas. Mas não estou mais tão preocupado com o tempo. Afinal, agora encontrei outra forma de também desvendar os meandros sentimentais das mulheres. Mas isto contarei em outra ocasião já que terei muitos posts a escrever.

domingo, 22 de maio de 2011

Manual de bolso

Desde que comecei este Blog – e mesmo a Campanha Pra Casar no Twitter – já ganhei vários apelidos e adjetivos. O mais novo foi me presenteado pela campineira Daiana Perlato. “Você está virando um manual de bolso feminino”, sentenciou (vejam o twitter postado aqui: http://bit.ly/kBpcnq).
Eu, claro, me identifiquei com o mote que me foi dado. Depois quando afirmo aqui que estou me tornando referência para todas as mulheres – sejam elas solteiras ou casadas -, vocês não acreditam. No entanto, não sou apenas um manual de bolso que procura desvendar a alma feminina. Eu tenho as descoberto aos poucos. E, naturalmente, cada vez mais elas me atraem.
Como eu ia escrevendo, não sou apenas um manual, pois gosto de fazer das palavras ação. E isto já assustou muita mulher! Mas, pasmem, leitoras (e leitores), há muito homem que vem diariamente neste espaço para justamente ler as regras deste livro que sabe poucas e boas das características femininas. Mas a maioria deles não ousa seguir as dicas. Eles querem mesmo é continuar desfrutando da vida – se é que vocês me entendem.
Mas haverá um fim para este manual. Ao me casar, ou melhor, já no namoro, o manual se tornará um livro onde ela e eu escreveremos juntos nossa história de amor e felicidade. Já prevejo que ele se tornará um Best-Seller dos enamorados. Quem viver verá.

sábado, 21 de maio de 2011

Recauchutagem

Já que são outros tempos vou passar a me cuidar melhor. Sim, estou providenciando uma leve plástica facial para sumirem as bolinhas do rosto. Também tenho cuidado da alimentação solenemente para fazer com que meu sobrepeso de dois quilos volte ao normal.
Farei clareamento dentário com laser dentro de algumas semanas. Definitivamente vou parar de roer unhas, afinal, o velho costume não tem razão de ser.
Mas de uma coisa estou certo: recauchutagem do coração não terei motivos para fazer. Afinal, o último dos românticos tem de deixar sua característica mais marcante incólume.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Mulheres espertas

Acuado por uma repentina gripe tive que ficar em casa no final de semana passado. Vendo um programa de TV fiquei chocado com a afirmação do apresentador. Ele pedia para a participante do jogo se estava solteira ou não. Ela respondeu que se encontrava “meia” casada. Afirmou ainda que gostaria de ganhar a bolada para casar, reformar a casa e também ajudaria o marido que, segundo ela, seria um “durão”, sem dinheiro para sustentá-la.
Depois destas afirmativas, o apresentador foi taxativo: “No Brasil não existem mais mulheres burras. Elas estão, sim, muito espertas”. Eu, cada dia que passa, vejo que as almas femininas se encontram neste patamar mesmo. Não sei mais o que fazer, pois quero presentear a futura namorada com dias felizes, tudo do bom e do melhor, dar carinho e atenção, etc. Mas parece que tudo isto ainda é pouco.
Ainda que eu seja inteligente – e também esperto -, hei de afirmar que não consigo desvendar este mistério. Afinal, garotas, digam o que vocês esperam de um homem. Lembrando, claro, que músculos e beleza não são vitais. Estão aí os casais formados por um gordinho e uma moça esbelta que não me deixam mentir. Aguardo manifestações femininas, portanto, aqui neste fórum.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Bonde do Graciani sem freio

Não esperava tamanha repercussão do post de ontem. Alguns amigos afirmaram que a passagem sobre Gisele Bündchen foi o máximo. Um deles até disse: “tu mereces até mesmo uma daquelas músicas que se cantam para jogadores ou equipes de futebol nos estádios”. Como não sou marqueteiro de ocasião e aproveito tudo o que meus distintos leitores sugerem, eu mesmo adaptei uma destas conhecidas músicas de torcida. Optei por um hino que é cantado pela maior torcida brasileira segundo institutos de pesquisa. Segue, mais uma vez em caráter exclusivo, a adaptação daquela música do Mengão – time, aliás, da bela brasiliense que me encanta até hoje. Portanto, bastam que vocês encontrem no YouTube o funk e ouçam, por si mesmos, a canção que segue:
No ataque Graciani
Ele entra em campo e concorrência tá no meio
Porque ele é o bom do pedaço
É o bonde do Graciani sem freio (2x)
Ele tá sem freio
Ele sempre tá sem freio
Ele sobrevive, mas sempre tá sem freio
Enfim, o Graciani sempre tá sem freio
Sai da frente concorrência é o bonde do Graciani sem freio
Ele entra em campo e concorrência tá no meio
Porque ele é o bom do pedaço
É o bonde do Graciani sem freio (2x)
E toda torcida do Twitter tá com ele
E toda torcida do Twitter tá com ele e sem freio, sem freio
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Sempre sem freio (2x)
É o bonde do Graciani sem freio
Não bata de frente com ele
Se não Mano tu tá de mancada
Ele é o bom, é o bom, é o bom
É o bonde do Graciani sem freio (2x)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O timing feminino

Li em algum lugar – acho que em mais de dois livros ou sites – uma informação que estou provando ser verdadeira. Dizem os entendidos que o timing feminino segue em outra velocidade bem diferente do que nós, os homens. As mulheres, em média, tendem a demorar muito mais para tomar uma decisão. Ainda mais se a deliberação envolver sentimentos.
Não adianta fazer mil promessas ou chamá-la de mais linda do que Gisele Bündchen (aliás, conversei por duas vezes com o pai da Übermodel, mas naquele tempo ainda era muito tímido. Sim, se fosse hoje eu enviaria um bilhete para ela por meio do futuro sogro. Mas isto ficou apenas no passado. Voltemos ao presente fechando parênteses). Nem mesmo fará cócegas enviar poemas inéditos ao sonhar com as cenas vindouras ao lado dela ou mesmo esperar que ela aceite aquele pedido de jantar ao qual respondeu que não tinha agenda. Se não bastasse, por vezes elas somem de nossas vidas (ou não respondem twitters): tudo apenas para nos testar.
Mas há que se respeitar este tempo onde as mulheres fazem todos os cálculos possíveis. Sim, elas pensam como poderá ser o futuro dos rebentos se casadas comigo ou com o escolhido que teima em não dar bola para elas. É isto mesmo: elas procuram cuidar para ver se a gente não cai na tentação de traí-las mesmo que sendo fazendo um afago virtual em uma desconhecida. Elas se fazem de difíceis apenas para nos testar. No fundo, estão testando nossa paciência para provar que a gente tem resistência. A partir disto concluem que, se sabemos esperar, estamos respeitando sua índole.
Acho que eu realmente mudei. Não estou sendo tão apressado. Esperarei pacientemente pelo andar dos ponteiros do relógio feminino. Afinal, valerá a pena, pois ao lado da futura namorada o tempo há de congelar graças ao mais belo sorriso desenhado no rosto de minha amada.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Pepé Le Pew

Uma velha conhecida do Twitter me presenteou com mais um dos tantos apelidos que ganhei nesta vida. No entanto, ela foi feliz na escolha da alcunha (facilito para vocês: esta palavra é sinônimo de apelido. Não vão precisar ir pesquisar no Google, portanto). Ela afirmou que, na Campanha Pra Casar, me pareço muito com o Pepé Le Pew (ou Pepe, o Gambá) que vive correndo atrás de sua Penelope. Além do cheiro peculiar (que não é meu caso, claro), ele tem uma paixão exacerbada pela personagem.
Já que imagens falam mais do que mil palavras, saboreiem este vídeo do desenho animado onde Pepé está enamorado. Ali, ele faz juras de amor à amada, mas ao final, bom, o final vocês mesmo verão. Não foi por nada que resolvi postar justamente este episódio. Tirem, por si mesmas, caras leitoras, suas conclusões.
Eis, aqui, o link para o vídeo: http://bit.ly/guQTh2
Divirtam-se! ;)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

À procura dos anéis

Não sei se já contei aqui para vocês, mas a primeira – e talvez única – parte do corpo que me atrai em uma mulher é seu rosto. O conjunto dos olhos, boca, nariz e cabelos praticamente reflete a fórmula da beleza incondicional. O filtro final, no entanto, passa pelo dedo anelar daquela que pode ser a pretendida da vez.
Posso garantir que não há maior decepção para um homem do que em algum lugar ficar paquerando uma mulher e só depois se dar conta que em seu dedo mora um anel de compromisso ou noivado ou mesmo de casamento. Mas já aconteceu de eu cair na armadilha das sem-anéis, mas apaixonadas. Perdi o número de vezes que achava estar conquistando o coração da amada quando ela, peremptoriamente, deu o sinal fatal: “Mas tenho namorado. Só não uso anel” ou mesmo “Sou noiva, mas deixei o anel em casa”.
Ultimamente tenho mudado minha tática. Primeiro vou à procura do “Precious” para depois tentar me aproximar de uma mulher. Portanto, se quiserem ter alguma chance comigo deixem os anéis em casa ou os guardem na bolsa.

sábado, 14 de maio de 2011

Folga

Neste sábado e domingo me darei uma folga. A partir de segunda-feira, 16 de maio, o Blog volta totalmente ao normal.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Os quarentões

Dia 25 de Abril, como vocês bem sabem, foi meu aniversário. Mas estou bem longe dos 40 anos. Não se preocupem. Graças às taças de vinho tomadas todos os dias, sou um jovem rapaz que não aparenta ter mais do que 25 anos – e olhe lá.
A revista de maior circulação nacional novamente tratou de sentimentos. Desta vez fala dos quarentões que, dando lugar à ascensão profissional, somente agora se deram conta que necessitam de um amor para não morrerem solteiros. Mais uma consequência natural deste mundo tão egoísta. Enfim, os quarentões viveram boa parte da vida para si e se esqueceram que ter alguém ao seu lado é essencial para que a passagem pela terra tome outro sabor.
 Por isto penso em casar em, no máximo, dois anos. Não será a idade ideal – já que os especialistas falam em até 28 anos -, mas é mais uma razão para fazer de todo dia intenso de amor pela futura esposa.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Casamento é muito caro

No final de semana passada mais uma vez o colunista Paulo Sant´Ana voltou ao tema do casamento. Sim, a Cláudia Ioschpe deve ter apresentado ao Pablo este Blog. Pois bem, na coluna Paulo falava que um casamento custa muito caro. A principal razão para isto, afirmava ele, era o fato de que um amigo lhe dizia que tinha de pagar duas pensões alimentícias para duas ex-mulheres, fato que o levava praticamente para um sacrifício mensal.
Sant´Ana afirma que o casamento já traz consigo a semente da separação. E ainda: há que se ter cuidado antes de adentrar nas águas profundas deste relacionamento. Mas não é bem assim. Quero fazer de meu casamento algo para a vida toda. Que ela e eu - unidos não pelo vil metal, mas pelo grande objetivo de fazer feliz um ao outro – sejamos o retrato perfeito da plenitude.
No fim, ambos morreremos pobres. Afinal, vamos dar tudo do bom e do melhor aos nossos filhos. Fazer com que eles aprendam tudo de maravilhoso que existe neste mundo, vamos dar conforto e educação à altura, enfim, tornar mais nivelado o caminho para a felicidade terrena. Casamento pode custar muito caro – ainda mais para os divorciados que pagam pelo desmerecimento ao seu par e pelo não-comprometimento com a união selada no altar (ou nos cartórios para ter um exemplo moderno). Mas o custo não paga a alegria de ver seus rebentos crescerem e ali espelharem traços físicos e de caráter do casal enamorado. Dito isto, nada mais justo do que afirmar que quero, sim, me afogar nestas águas profundas do casamento. Mais uma vez pergunto: quem se habilita?

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ah, ela voltou

Em maio – ou melhor, em abril – ela voltou a morar em Porto Alegre. Então foi logo perguntando como estava sendo a repercussão da série. “Tu tens de fazer isto mais vezes. O povo gosta de novelinha”, garantiu. Daí contei a ela que tive um sonho (que dizem por aí ser manifestação de desejos). “Sonhei que a gente tinha casado. Tivemos, logo de início, trigêmeos: duas alemoazinhas e um gurizinho”, contei. “Bah, um já é difícil”, contestou.
“De uma coisa não podemos negar. Você mudou o posicionamento de sua campanha – e isso será muito produtivo”, disse deixando mais uma vez um sabor de esperança no ar. Disse para ela que estava escrevendo o último capítulo da série. “Pega leve”, me disse. “Mas eu não consigo, pois faço tudo com muita intensidade. Não consigo ser diferente”, declarei abertamente com a acuidade que me é característica. “Verdade”, consentiu ela. “Mas às vezes é melhor ocultar algumas informações”, aconselhou-me. Prontamente respondi: “A gente tem de ser verdadeiro em um relacionamento. Qual a razão para se falsear algo?”. Ela: “Não é falsear. É prolongar”. “Nem tudo precisa ser dito. É a arte da conquista”, afirmou. Eu: “Me explique um pouco mais esta tua tese do prolongamento”, pedi. “Vou comer uma fatia de pizza, afinal amanhã ainda é sexta”, despediu-se.
E todos nós ficamos com mais esta dúvida para ser levada para nossos travesseiros. Minha crença é que eu possa saber mais detalhes disto em um provável futuro jantar entre nós. Afinal, a felicidade voltou a estar perto de mim.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Reflexões riograndinas XII

Me dei conta que ela era uma mulher realmente difícil. “Eu, pessoalmente, não gosto muito de romantismo”, afirmou categoricamente. “As mulheres gostam de homens românticos, mas tem de ser medido. Há que se dar tempo também para que elas exercitem o poder da conquista”, alertou. “Na verdade, você já escreveu algo sobre isso. Ou seja, sobre as mulheres difíceis”, recordou.
“Mulher também gosta de correr atrás. De ficar na dúvida e se perguntando se o amado ligará novamente, etc”, disse. “Essas dúvidas apimentam a relação”, advertiu. “As certezas dão muita confiança e não despertam tanto quanto a dúvida”, filosofou.
Bem, até hoje ela me deixa em uma dúvida voraz: quando passarei de amigo virtual para real e, naturalmente, passarei a ser cogitado como possível futuro namorado? Esta série, por enquanto, não termina com um final feliz, portanto. Afinal, como nossa profetisa sentimental afirma, a gente tem de deixar no ar a dúvida.

domingo, 8 de maio de 2011

Reflexões riograndinas XI

Como qualquer novela, a gente tenta esticar um pouquinho mais a audiência – e não seria diferente neste Blog. Ela, então, afirmou peremptoriamente: “deixando a modéstia de lado, tenho algumas opções”. Eu, educadamente, pedi para ela se eu me encontrava entre as suas alternativas. Sim, ali, minha esperança se transformou em migalhas.
“Sinceridade?”, disse. “Claro, pode falar”, respondi com o coração pulsando a mil. “Não considero você nas opções pelo simples fato de não nos conhecermos”, disse. Pensei: “Ufa”. Ela continuou tal qual uma escola de samba que recém entrou na avenida: “Falo das pessoas que me conhecem pessoalmente e que queriam ter algo sério comigo na vida real”. Novamente me exaltei, mas desta vez dedilhando no teclado: “Ufa”. “Eu te considero um amigo virtual”, falou. “E torço para que você encontre a mulher amada”, escreveu enquanto ouvia a dupla Jorge & Mateus ao fundo (não, ela não perdeu pontos por isto).
Por fim, no capítulo de amanhã ela revela como gosta de ser conquistada. Eu, como ela bem disse para mim justamente hoje quando escrevo estas linhas, já mudei a estratégia. Agora vejamos se dará resultado. 

sábado, 7 de maio de 2011

Reflexões riograndinas X

E, por fim, chegamos ao último capítulo desta longa série. Longa, claro, para quem não curte o sentimento humano mais nobre, o amor. Concretamente, nem vi passar este tempo todo nem sei como escrevi tão rápido tudo isto aqui. Ou seja, a paixão é o combustível que dá velocidade para este Blog.
Portanto, quatro meses depois, logo depois de ter pintado as unhas (e eu, gentilmente e pacientemente, esperei) ela voltou a falar comigo. Serei muito sincero – como se eu não fosse, não é? Pelo menos metade do tempo desta conversa pelo MSN eu quis usá-la. Calma, não é o que vocês estão pensando! Como profissional de marketing, tentei tirar dela algumas informações de fundo comercial para que eu pudesse utilizar em uma reportagem especial que estava fazendo. Sim, senhores, ela recebeu Midia Trainning – espécie de curso dado para diretores e cargos de chefia nas empresas em geral para saber lidar com jornalistas. Cá entre nós: fiquei com a impressão que ela soube adaptar aos relacionamentos também. Don´t worry: é apenas uma brincadeira.
Bem, depois disto fiz a ela uma revelação. Confidenciei que ela parecia ser muito fechada. “Fujo da raia?", questionou repleta de preocupação. Eu disse que sim. Ela praticamente se penitenciou diante de mim. Nossa amiga virtual disse que ainda não havia se desligado da última paixão (eu faço questão de puxar o fio da tomada, viu?). Disse ainda que aquilo era apenas um querer pelo menos naquele dia. Afirmou ainda querer alguém, mas estava aguardando que pintasse um clima. Ela, sincera, franca e educada (assim como eu, aliás) me deixou muito claro estas questões. Não disse que eu me dou esperanças demais? Mas, há pouco, descobri que a gente pode comprar esperanças mesmo que ela se torne um vazio algumas horas depois.
Então foi logo avisando: “sou exigente me minhas opções”. “Até hoje não rolou a ‘química’ com ninguém a ponto de querer seguir em frente”, escreveu rapidamente no MSN com a mesma suavidade com que eu sonhava em ouvir a sua voz em meu ouvido. Usando tipicamente uma frase saborosa (daquelas que a gente adora ouvir da fonte entrevistada e usar no texto para dar o molho que dá gosto à leitura) cravou: “Assim como você guarda seus melhores vinhos e espumantes para a amada para tomarem em um dia especial, eu guardo meu melhor para o homem da minha vida”. Definitivamente, esta série não termina aqui. Amanhã terá mais um capítulo – e talvez no dia seguinte o derradeiro. Isto pelo simples fato de que também procuro a mulher da minha vida. Nossos destinos não teriam sido traçados pelas loucas, vorazes e velozes conexões da internet? Eu espero que sim. Mas lembrem-se, caras leitoras: minha esperança, até hoje nestes casos, tende a se esgotar rapidamente.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Reflexões riograndinas IX

“Tens que mudar a estratégia”, defendeu. “Se tu não estás sendo correspondido, muda tua postura”, apregoou. Caso minha memória não falha, na época ela estava analisando meu costume de ficar engrandecendo minhas qualidades aqui neste Blog. Ou mesmo o fato de eu tentar agradar todas as gurias da minha Timeline. Mas, pasmem: ela não me deu pistas do que deveria fazer para ter uma nova estratégia.
Como profissional do marketing, ela me indicou um livro – que não comprei até hoje. No entanto, acho que vou fazê-lo logo. Meu receio é que a obra não me dê muitas ideias visto que sou um marqueteiro nato. O título do livro é “A Fila Anda, Mas Não Empurra que é Pior – uma abordagem do marketing sobre relacionamentos amorosos”, escrito por André Maciel e editado pela Fábrica de Leitura. Entre outros pontos interessantes, o autor fala da importância de ser leal ao outro como também manter o diálogo constantemente – duas características, aliás, levadas em conta pelas grandes grifes de produtos e serviços mundo afora. A reportagem completa com uma entrevista com Maciel você encontra aqui: http://bit.ly/9RzO9r
Eu respondia que toda nossa conversa já era coisa para cinco ou seis posts. E olhem que já estamos no nono capítulo desta série. Acho que em mais um dia (ou será mais?) fecharemos este assunto! Ela perguntou: “Você está anotando?”. Respondi: “Claro! Viu como você tem conteúdo?”. Ou seja, mais um dos “n” elogios feitos para esta formosa alma feminina. Por fim, ela disse que adorava trabalhar pela causa dos amigos. Disse ainda que gosta de conversar sobre comportamento humano, algo como estudar a ação versus reação, etc. Bem, todos que acompanharam esta crônica até hoje já se deram conta desta qualidade da minha amiga virtual. Amanhã, naquele que não será o último capítulo desta saga ainda, ela abre o coração dizendo o que espera de uma relação. Foi em outro bate-papo, desta vez em março. Não, ela ainda não tinha resolvido apagar a paixão antiga.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Reflexões riograndinas VIII

“Dá para perceber que sou ‘família’?”, perguntou gracejando. “Claro que sim. Isto só faz você acumular mais pontos comigo”, respondi. “Mas não pretendo acumular pontos contigo. Isto não é programa de milhagem”, devolveu a especialista em marketing. Sim, senhores, todas as mulheres são difíceis – ainda mais aquelas, como esta, que é inteligente, bonita e exigente. Mas logo ela se recompôs: “Me fale o que acha do meu Twitter”. Ahn? “Das coisas que escrevo lá”, emendou.
“Bem”, comecei, “não há muita percepção dos aspectos pessoais como um todo apenas pela avaliação de um post de 140 caracteres ou menos”, filosofei. “Mas sempre tive boas percepções tuas – um tanto pelo que escreves, claro, e outro tanto por tua beleza. Depois de hoje somente melhorou a impressão que tenho de ti depois de nos conhecermos um pouco mais profundamente ainda que em alguns aspectos”, atirei. Olhem só: há pouco havíamos conversado que não é necessário ter pressa para começar um relacionamento e lá ia eu apertando o pé no acelerador sentimental. “Mas já dá de conhecer sim ainda que sob a ótica de algumas poucas características”, constatou.
À época fiquei com a nítida impressão de ter deixado uma porta entreaberta. Mas isto apenas o tempo dirá se não passou de mais uma das minhas meras ilusões ou se realmente (desta vez) eu estava certo. No post de amanhã, saibam que ela pede para eu mudar minha estratégia.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Reflexões riograndinas VII

Minha adorável amiga, então, começa a tecer comentários sobre meu comportamento nas redes sociais e, mais detidamente, neste Blog. “Aproveitando o tema: às vezes você fala do TER”, declarou sem pestanejar assim mesmo: em MAIÚSCULAS. “Falas também da segurança financeira ou mesmo do que pretendes proporcionar para a sua futura namorada”, continuou.  
“O que buscas em uma mulher?”, questionou. “Seria legal você escrever sobre este tema e também sobre o que querem vocês, homens”, incentivou-me. Daí, o resto da história vocês já conhecem. Passei a tratar mais delicadamente destes assuntos aqui neste espaço. Passamos, então, a falar sobre amenidades. Ela confirmou que nascera no mesmo Estado que eu ainda que ambos negamos nossas origens até hoje.
Daí ela contou-me que estava por resolver um problema amoroso mal solucionado. É que deixou seu amor em São Paulo, mas ainda não estava certa do abandono. Agora, mais recentemente, imagino que o tempo tenha curado esta ferida. Mal fiz eu em tentar ganhar seu coração não respeitando aquela fase atual. Mas isto é história para ser contada amanhã.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Reflexões riograndinas VI

Como sempre entrego o que prometo, hoje vou contar uma história de uma conhecida de nossa amiga virtual – sim, agora ela é tão intima de vocês quanto de mim! Ela me segredou que tem amigas que namoram ou mesmo estão casadas com homens bem-sucedidos. Daqueles que fazem todas as vontades do seu par como pagar cartão de crédito (pois é, hoje flores, chocolates, ursinhos e poemas não bastam), viagens ao exterior, etc. Talvez o rapaz não seja nem tão bonito assim, mas não o largam por se sentirem seguras.
Nossa colega riograndina afirma que um amigo dela chegou ao extremo. Ela não deu detalhes se ele é um homem bem-sucedido, mas pelo que faz parece ser. Ele simplesmente pagou para a namorada uma aplicação de silicone nos seios. E tem mais: ela quis lipoaspiração. Ele a presenteou novamente. Pois bem, quando ela ficou linda – foram estas palavras usadas por minha amiga virtual -, ela simplesmente o largou. “Ele se sentiu a última pessoa do universo. Quis até mesmo processá-la ou ter o dinheiro de volta”, disse-me. Eu, sarcasticamente, respondi: “Ufa, eu somente perdi uma passagem Brasília – São Paulo – Brasília para aquela garota da Capital Federal ainda que não fosse um pedido dela e sim  uma insistência voraz da minha parte”. Ela retrucou com sua análise mordaz e verídica: “acho que o nome disso não é amor”. Sim, isto se chama receptação de felicidade alheia. O moço quis crer, que dando estas benesses para a amada, ele estava fazendo-a se sentir melhor e também dando um pouco de carinho e felicidade. Ela, pelo jeito, apenas pensava nela mesma quando, para ser um amor verdadeiro, se deve querer o bem para o outro. Esta é a dura realidade dos tempos atuais. Há quem ame demais e não vê sua paixão ser correspondida como há aqueles que amam de menos e vivem apenas para ser presenteados com mimos.
Amanhã continuarei esta série contando para vocês que minha amiga virtual me leva para o divã. Lá, ela tece opiniões da forma como eu estava me comportando nas redes sociais e neste Blog que recém estava engatinhando.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Reflexões riograndinas V

“Uma relação que começa mais ou menos nunca será surpreendente”, me disse em mais uma de suas lições. Concordo plenamente com isto. Por isto sou daqueles que quer surpreender a futura namorada quase que cotidianamente. Mesmo que seja levando uma flor para ela ou ainda dando um passeio de final de semana, etc.
Ela continuou: “Muita gente começa uma relação sabendo que falta alguma coisa, mas vai levando por medo de ficar sozinho ou temendo encarar o mundo ou mesmo por pressão da família, vai saber”. E ainda: “Talvez nunca sintam o coração disparar, nunca sintam o verdadeiro amor e talvez nem se importem com isso e vão levando a vida”. E, por fim, questionou tal qual a esfinge que diz a lenda ter dito “decifra-me ou devoro-te”: “Será que são felizes assim?”.
Me arrisco a responder que nunca serão. Relacionamento entre homem e mulher deve conter o verdadeiro amor. Viver de fantasia, de faz-de-conta já chegam as telenovelas e a literatura água-com-açúcar e autoajuda (ou autoatrapalha). E, amanhã, não percam: saibam como uma namorada agradeceu ao presente de um namorado. Sim, ele passou da conta. Nem sei se eu faria aquilo que ele fez. Sim, é mais uma história da minha amiga virtual.

domingo, 1 de maio de 2011

Reflexões riograndinas IV

Ao contrário daquela famosa música que afirmar serem “muitas emoções”, homem e mulher parecem se fazer muitas exigências – o que desestabiliza qualquer chance de se iniciar um namoro. “Talvez se cada um simplesmente se deixasse levar pela nova experiência sem pensar em agradar demais, em exigir demais, as coisas poderiam fluir com mais naturalidade”, sentenciou minha amiga. Pois é. Fico pensando se eu também não sou exigente demais. Claro que o amor verga qualquer manual de beleza.
Sempre escrevi aqui que minha mãe me ensinou sempre a mirar as estrelas – fato que faz com que eu persiga o sonho de me casar com uma linda mulher. Estou por afirmar categoricamente que baixarei minhas exigências desde que as meninas também o façam me dando uma chance de conhecê-las mais. Afinal, o que tem de mal em aceitar um convite para jantar?  Falemos de amenidades, de assuntos da mídia, mas também de nossos sonhos. Pois bem, fica aqui o convite aberto. Sigamos, portanto, com a saga reflexiva da então moradora de Rio Grande (aliás, que à época tinha 55 quilos e se achava linda. Eu a acho linda até hoje).
 “Gosto de conversar sobre tudo e admiro pessoas que falam com propriedade, que possuem conceitos formados seja sobre música, sua profissão, comida, vinhos ou livros”, contou. Exigente ela, não?  Ainda bem que me encaixo neste parâmetro que ela afirma tanto gostar. Mas, então, recebo a sentença: “Mulheres e homens não estão se entendendo quanto aos pré-requisitos. Neste caso acho que os homens têm mais sorte, pois se contentam em ficar com mulheres com menos conteúdo, porém mais liberais, dependentes, inseguras ou imaturas, talvez”. “Já as mulheres estão fugindo de homens com este perfil”, afirmou.
Enfim, ela terminou dizendo que homens se contentam em ter este tipo de mulher que não tem conteúdo. Ou melhor (para ser fiel ao que ela me disse): “nem sempre conteúdo é importante para alguns casais”. Talvez seja a tal da oferta e da demanda. Há poucas mulheres realmente interessantes que tenham suficiente conhecimento para falar de várias coisas diferentes, que sejam realmente independentes, etc. Para não ficar no haras da solidão, os brutamontes tendem a escolher garotas com este perfil. Que fique claro: não estou sendo nem machista, nem feminista demais. Apenas estou tentando tecer uma tese sobre este cenário atual de relacionamentos.

sábado, 30 de abril de 2011

Reflexões riograndinas III

Continuemos o papo falando da pressa. Sim, a velocidade foi a culpada por afundar grandes romances na minha vida – sem que eles tenham começado de fato. Ela disse, sem rodeios, o seguinte: “Se o homem já quer assumir uma relação logo de cara, a mulher foge”. “Ela deve pensar: ‘Nossa, ele é ansioso demais. Deve estar desesperado’. Da mesma forma acontece o contrário. Enfim, se a pessoa está carente, já é um sinal de dependência e ambos correm”, disse.
Ela está coberta de razão. E, finalmente, a amiga virtual dá uma lição de moral para ambos os sexos que vivem neste mundo cada vez mais egocêntrico. “Os preconceitos são colocados logo no inicio. Por causa de uma avaliação precipitada, o desfecho já se define. E lá se vai uma grande oportunidade de conhecer alguém legal”, argumentou.
Hei de concordar com ela. Eu mesmo já fui refém de situações como esta. Você está ali, se entregando à pessoa, se dando a conhecer, conhecendo-a, fazendo mimos e, do nada, ganha um Unfollow (que, em tempos modernos, é a nova nomenclatura do “fora”). Novamente, você se dá a conhecer, conhece-a ainda que superficialmente, escreve poemas, manda flores e ursinhos e tem de ouvir – não da própria boca da pretendente, mas ler em um post do Twitter – que textos em um blog não são suficientes demais para conquistá-la (sim, eu já havia mandado poema, flores e ursinhos). Outra vez , você se dá a conhecer, conversa muito com a pessoa, mas ela deixa a porta apenas entreaberta. Convenhamos, já é um bom sinal! “Você me acha fechada demais?”, certa vez uma garota me perguntou. Respondi afirmadamente que sim, mas que a respeitava. Continuamos conversando até hoje. Sinal que o final, desta vez, possa ser feliz. Sem precipitações, naturalmente.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Reflexões riograndinas II

Felizmente ao continuar a conversa com minha amiga virtual, me dei conta que elas também sofrem ao tentar nos desvendar – não que sejamos almas tão complexas quanto às delas, mas por nossas atitudes, por vezes, infantis. “Nós, mulheres, não estamos entendendo o que os homens esperam de uma mulher”, flechou. “Não posso falar por todas, mas amigas, primas e outras mulheres de nosso convívio são bonitas, inteligentes e solteiras”, avisou.
E continuou tecendo a mais complexa das teses: “Achamos que muitas vezes as mulheres querem entregar um "serviço" que não é o solicitado pelos homens. Ou seja, muito mais do que eles menos esperam. As mulheres pensam que os homens querem as lindas, esbeltas, perfeitas de corpo. E, às vezes a gente vê mulheres não tão bonitas com caras lindos, bem sucedidos. Isso acontece inversamente também assim como sua tese sobre os gordinhos”, falava ela. Somente me restava ler as frases que saltavam no MSN.
“E analisando isso, acho que ambos os lados preferem pessoas menos traumatizadas com relacionamentos anteriores. Eu, particularmente, continuo achando que homens procuram mulheres menos questionadoras, menos independentes, que procuram mais segurança no seu homem. Não sei se isso é machismo, feminismo ou qualquer coisa do gênero, mas acho que ambos os lados querem pessoas mais simples do que estas que estão solteiras”, finalizou.
Eu hei de concordar com minha amiga virtual. Bem como grafei no texto onde contei meu encontro com as três doutoras, hoje as mulheres estão mais independentes sim, mas a maioria ainda se maltrata procurando homens que a sustentem deixando em segundo plano por vezes até a procura da beleza do par em questão. A simplicidade, como bem afirmou minha amiga riograndina, é que faz a diferença. Bem, não meterei mais a colher neste assunto. Deixarei que  vocês coloquem a cabeça no travesseiro e pensem sobre os temas aqui postos. Amanhã seguimos com as reflexões desta maravilhosa alma feminina que passei a admirar a cada dia que ia conhecendo-a.  

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Reflexões riograndinas I

Há exatos cinco meses tive um bate-papo com minha amiga “virtual” que estava se preparando para mudar de cidade. Ela estava se preparando para colocar em  funcionamento um empreendimento em Rio Grande (RS).  A primeira afirmação dela foi um elogio para este Blog. Segundo ela levo todo jeito para casar. “Legal ler uma mente masculina pensando em casamento e escrevendo sobre o assunto”, disse.
Se minha memória não falha, ela emendou com o seguinte: “Acho que muitos homens têm vontade de fazer o que você faz, mas não falam”. Também acho, amiga virtual. Por isto eu vim para quebrar paradigmas. Há muitos homens que visitam este Blog só para se penitenciarem, pois sabem que em suas vidas são canalhas e, pelo menos, se espelham em mim para buscar a perfeição do homem idealizado por todas as mulheres.
“Quando comecei a conversar contigo agora”, disse ela, “lembrei que conversei com minha irmã para que falássemos para um rapaz que conheço aqui do Twitter escrever algo sobre sentimentos”, continuou. “Pensei que seria uma boa compartilhar filosofias contigo”, propôs. Eu , naturalmente, concordei. Pois bem, nos próximos dias vocês conhecerão um pouco dos pensamentos desta alma feminina que se abriu para mim. E, agora, somente cinco meses depois resolvi compartilhar com todas as leitoras deste Blog. Amanhã o mundo todo se centralizará no casamento real entre o Príncipe William e Lady Kate. Eu não. Prefiro dar atenção para esta garota que é fantástica.
Acalmem-se. São apenas elogios de um amigo virtual para uma amiga virtual. Nesta sexta, apresentarei para vocês a primeira das teses desta pequena gaúcha. E pasmem: esta série de reflexões se estenderá por, no mínimo, uma semana. Afinal, não é todo dia que uma alma feminina nos dá a chance de conhecer seus infindáveis mistérios.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Pasta de dentes

Um conhecido ator, casado com uma atriz, revelou algo curioso da sua intimidade do casamento. Ele afirmou que toda vez que vai escovar os dentes antes de dormir, coloca a pasta na escova de dentes dela deixando-a preparada. Ele faz isso há pelo menos quase duas décadas.
Parece não ser nada demais. Mas é um carinho que o casal tem e funciona como uma espécie de óleo lubrificante para a relação (sim, tirem suas conclusões, afinal não vou ficar aqui explicando toda e qualquer figura de linguagem que utilizo). Por isto eu digo que o verdadeiro amor está nos detalhes. Além de preparar a escova de dentes todas as noites, juro também que prepararei chá antes dela ir para a cama. Também lavarei a louça todos os dias. E, caso nossos horários sejam condizentes, deixarei nossa cama arrumada para a noite seguinte.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Três doutoras

A Campanha Pra Casar conta com ajuda de vários amigos e conhecidos. Alguns e algumas querem fazer as vezes de Cupido. Foi assim no domingo, 10 de abril. Uma amiga quis apresentar sua conhecida que era muito linda, inteligente, etc e tal. Sim, ela estava certa. A amiga era realmente muito esbelta lembrando muito uma colega jornalista da maior rede de TV brasileira, mas que me foge o nome.
Ali estava eu acompanhado de três mulheres. Aliás, três doutoras – ou quase, pois duas delas ainda estão em fase de receber a condecoração. O papo foi muito bom, naturalmente. Falamos de educação, psicologia, religião, arte, viagens, costumes e, claro, relacionamentos. Independentes que são, elas levantaram a conhecida bandeira de que nós, homens, somente queremos mulheres submissas. Não, não defendi a classe, pois sou acima da média, como vocês bem sabem.  Afirmei que era bem esta a realidade ainda que eu não concordasse com ela. Claro que foi a gota da água. Imagino que todas acharam que eu estivesse mentindo. “Ele quer fazer média conosco”, devem ter pensado em coro as três.
Então minha amiga comentou que eu tinha um blog sobre relacionamentos. Foi o fim, obviamente. A possível pretendente, que é psicóloga, deve ter pensado: “Não é um homem. É um louco varrido”. Na minha banca sentimental, com certeza, rodei. Isto que dá ser tão educado, correto, formal e demais qualidades. Sem contar que depois ganhei uma reprimenda da amiga por não se comportar como deveria. A culpa deve ter sido da roupa que escolhi. Fui na minha versão dominical: calça jeans, tênis e camisa. Minha amiga confidenciou que a colega dela admira homens com roupa social que é, aliás, meu traje semanal. Enfim, eu que nem MBA tenho, fui reprovado pelas três doutoras. Mas estou certo que se tivesse exame de nível sentimental, eu passaria com louvor.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Meu aniversário

Hoje, data do meu aniversário, lanço um desafio: quem será a pretendente que me dará o presente mais bonito? Em tempo: não precisa ser algo material. O embate das belezas se dará no campo sentimental.
Ao final da apuração vou comemorar meu aniversário juntamente com a escolhida. Vejamos em que este meu retumbante pedido se transformará. Depois eu conto aqui para todas vocês, naturalmente.

domingo, 24 de abril de 2011

O alvo errado

A tese de que devo encontrar a mulher ideal de uma vez está caindo por terra. Explico: desta vez uma alma feminina disse não concordar comigo sobre este tema. Ela afirmou que eu deveria ir mesmo acalentando as erradas de modo que, as conhecendo, eu pudesse tatear a certa.
Não vou discutir com uma alma feminina. Aqui repliquei quando homens quiseram me fazer crer que eu deveria me comportar assim. A partir da sugestão dela, agora prometo que vou pensar no assunto. Mas fica a dúvida: se aquelas que tenho por certas frequentam ótimos locais, são inteligentes, educadas, de muito bom gosto, etc e tal, onde encontrarei as erradas? Mas tenho cá comigo que logo saltará aos meus olhos que elas são mesmo as erradas. Mas irei em frente, afinal tenho o poder de fazer felizes as mulheres – sejam elas certas ou erradas.

sábado, 23 de abril de 2011

A poupança, de novo

Queria eu não voltar a este assunto, mas foi impossível. Esta semana li novamente uma notícia que dava conta que mulheres não querem apenas segurança – aquela física e sentimental. A segurança financeira também pesa na escolha do futuro parceiro, diz uma pesquisa feita em países da Europa. Esta realidade até mesmo se espelha nas estatísticas de meu Blog. Nas palavras-chave que fizeram com que muitas pessoas chegassem a este espaço multiplicam-se os termos “conta bancária”, “conta conjunta” e ainda “economizar”.
É de se pensar a razão desta conclusão da pesquisa – não a minha, mas sim a realizada na Europa. Afinal, se as mulheres estão ficando cada vez mais independentes (e assustando muitos homens como apontei aqui faz algum tempinho) qual seria o porquê delas ainda procurarem alguém com uma conta bancária recheada?
Acho, claro, que elas não querem – e nem devem – ser submissas e nem mesmo submeter os homens a uma situação (tida por eles mesmos como) constrangedora. Até nisso as almas femininas são grandiosas. Aprendam com elas, rapazes. E trabalhem muito para ter dinheiro suficiente para conquistá-las.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Meu coração, uma borracharia

Bem escreveu um dos mais lidos cronistas do Rio Grande do Sul que nossos antigos amores se parecem com pneus avariados. Para curar um amor antigo nada melhor do que um novíssimo em folha, claro. Mas o problema é o que se fazer com o amor que não vingou. Ou seja, é como um pneu furado mesmo.
Usando desta figura de linguagem posso afirmar que meu coração é tal qual uma borracharia. Não, não pensem naqueles locais sujos e pequenininhos como aquelas da beira de estrada. Ah, e que teimam em pendurar nas paredes garotas mal-vestidas, quase semi-nuas ou até mesmo como vieram ao mundo. Nem mesmo pense em uma borracharia estilo “Premium”, limpinha, organizada e sem nenhum vestígio de ode ao corpo feminino. É que meu coração é como se fosse um galpão.
É que ali jazem muitos pneus. Todos avariados. De vez em quando o visito e tento recauchutar um deles. Por estas e por outras, é fácil que um amor de um passado não muito distante volte. Há pneus de todos os tipos ali para fazer jus ao que escrevi ontem mesmo que mulheres são únicas – cada uma com seu estilo e beleza próprios.
Deixo tantos amores ainda acomodados pela simples razão de não ter coragem de queimá-los – ainda que com alguns eu já tenha feito isso. Somente mesmo um grande amor para fazer com que eu dê cabo da minha oficina. Pois não há outro modo: enquanto aguardo o futuro que terei ao lado da mulher da minha vida, ainda vejo no passado uma forma de aprimorar meus sentimentos. Terá espaço suficiente na minha borracharia?

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Mulheres e vinhos

Talvez a comparação mais fácil que eu consiga fazer seja entre vinhos e mulheres. Por entender muito bem pelo menos um dos assuntos (sim, é difícil saber o que as mulheres desejam), a missão fica muito facilitada. Para o relacionamento não virar vinagre (sim, vinho pode se tornar vinagre caso vocês não saibam), a melhor coisa a se fazer é manter a namorada em bons níveis de temperatura. Assim como o vinho, que não pode ser servido fora de determinada temperatura, a garota não deve ser colocada em uma gelada.
Cada mulher é diferente. Do mesmo modo que em uma garrafa de vinho guarda toda filosofia possível, a alma feminina é uma profusão de coisas: sentimentos, beleza, espírito materno, força, jeitinho que só elas têm, etc. A complexidade que forma uma mulher a faz mais duradoura que o melhor vinho de guarda. Afinal, a bebida é cor, diversos sabores e aromas, lágrimas que vertem do alto teor alcoólico e talvez nada mais. Aquele ser que nos completa, por sua vez, também tem suas características externas: cor, perfume, corpo e o mais importante: mente e coração que tudo transforma.
Qual o melhor vinho? Depende de cada ocasião. Você pode tomar espumante ou champagne na entrada, acompanhando quitutes, e depois passar ao branco para acompanhar a entrada desde que seja um prato leve. Por fim, se a comida principal for carregada de gordura ou temperos, um exemplar de um vinho reserva, mais robusto e com taninos muito presentes é a melhor pedida. Se o prato for mais leve,  combine com um tinto idêntico – de preferência um francês. Para a sobremesa nada melhor que um Late Harvest ou mesmo Vinho do Porto.
Qual a melhor mulher ou mesmo a mulher ideal? Não, leitoras e leitores, elas não combinam com a ocasião assim como os vinhos. Elas são únicas. Por isto, do mesmo modo como se faz com o vinho, conhecimento é fundamental. Afinal, qualquer homem que se preze tem de saber se sua pretende gosta de frequentar a Farm´s, aqui em Porto Alegre, por exemplo, ou se curte algum bar especifico da Vila Madalena, em São Paulo. Mas não é só saber estas características não. É preciso ir a fundo: tentar entender seus princípios, ideias, gostos, saber de cor sua história de vida. Ou seja, há muito o que se conhecer. Sim, elas são muito mais complexas que uma garrafa de vinho Gran Reserva ou mesmo uma taça de champagne safrada (sim, existem espumantes de guarda também).
Mas assim como os vinhos, somente de contemplá-las eu me embriago.  De alegria. De felicidade. De saber que uma única será escolhida para viver ao meu lado para o resto de nossas vidas. E assim, como os melhores vinhos, nosso relacionamento somente tenderá a melhorar. E dividiremos nossas alegrias – e sim também os dissabores – com todos nossos amigos. Pois felicidade é algo que casa com uma das regras de etiqueta ao lidar com vinhos. A bebida é a pedida ideal para brindar em conjunto com as pessoas. Portanto, brindemos à felicidade que logo baterá à porta: tim-tim!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Meu público

Este texto serve para dar minha versão sobre o comentário que a especialista em marketing Ligia Fascioni escreveu neste Blog no sábado passado. Para minha satisfação, ela achou a iniciativa ótima – elogio que só me fez crer que usar ensinamentos do marketing até mesmo em uma Campanha Pra Casar tem tudo para dar certo.
Ligia recorda que, para alcançar meu objetivo, devo pesquisar bem meu público. Minha cara, afirmo que não há pesquisa que desvende a alma feminina. Vocês, mulheres, não são tão simples que meros estudos possam explicar. Sim, isto é mais um elogio deste amante à moda antiga – quem sabe um dos últimos neste Brasil. Entrei na sua campanha também, ou seja, não usarei mais o termo público-alvo. Passa a ser apenas público.
Lígia ainda escreveu o seguinte: “Mas, cara, você está atrás da mulher mais linda do mundo, então um monte de moças que pintarem por aqui vão ficar preocupadas em não atender o padrão (que é muito alto!)”. Ela continua: “Seja mais flexível nas especificações e o público aumenta um pouquinho :)”. Mas sou flexível, Ligia. Afinal, beleza é relativa. Quando digo que procuro a mulher mais linda do mundo, na verdade, quero afirmar que ela ganhará este longo adjetivo ao passar a namorar comigo. Não terei mais olhos para nenhuma garota sequer depois de conhecê-la.
O público, minha cara, tem aumentado constantemente. No entanto se leva tempo para conhecer as pretendentes, pois o amor une o querer e o conhecer (pela enésima vez afirmo isto aqui, não, leitoras?). Mas a complexidade da alma feminina me faz pensar que faço parte de uma luta inglória. Muitas delas se negam a acreditar que eu mesmo exista. Outras tantas não se dão ao luxo de se fazerem conhecer – o que atrapalha todo o processo do apaixonar-se. Outras, ainda, mesmo casadas fazem de tudo para terminar seu relacionamento para começar um comigo. Mas já aviso: não demorem muito!
Minha cara Ligia, meu público da Campanha não é um mero grupo de consumidores. São garotas repletas de virtudes, beleza, charme, mas com um tanto de temor em dar um passo a mais ao me aceitar. Não há marketing, por melhor que seja, que as faça mudar de ideia. Mas, como último romântico, ainda acredito que meu amor poderá ao menos fazer com que o coração de uma delas se enamore de mim. Afinal, minha publicidade não tem alvos. Se limita a uma única escolhida. Ainda estou tateando para encontrá-la. E flexibilidade não me faltará.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Desnorteado

Hoje o Blog não será atualizado como de costume em respeito a um acontecimento acidental envolvendo um grande amigo.  A resposta ao comentário da Ligia será postado nesta quarta-feira, 20 de abril.

domingo, 17 de abril de 2011

Homens no divã

Sem conseguir dormir na madrugada de terça para quarta passada, eis que acompanho pela TV aberta uma interessante matéria. A colega de profissão sorria por dentro ao chamar na escalada (para quem não é jornalista: a sequência de manchetes antes do começo de qualquer telejornal) o seguinte: “Já foi mais fácil ser homem. Eles agora sentem insegurança e procuram psicólogos”.
A matéria, que foi apresentada logo no segundo bloco, dava conta que alguns homens estão buscando psicanalistas para conseguirem dar conta dos novos tempos onde a mulher divide espaço com eles. Um deles relatou que achava o fim da picada que uma mulher ganhasse mais dinheiro que ele. Outro dizia estar em TPM não agüentando passar por tal fase de enfrentando com o sexo oposto.
Pois é, esta minha geração que está aprendendo a lidar mais com os filhos por causa justamente da maior liberdade das mulheres, sofre para dar conta do recado. Deveriam ter um mínimo de respeito à realidade conquistada por elas. Para mim, não há problema se a futura namorada ganhar mais do que eu. Ou mesmo ter mestrado, doutorado, coisa que ainda não tenho. Ou que dirija – enquanto eu não o faço ainda. Me parece que com esta atitude os homens em geral parecem ainda ver nas mulheres simples objetos. Quando, na verdade, elas são a razão de nosso viver – pelo menos do meu.
Por fim, eles não deveriam bater à porta do consultório médico. Deveriam sim adentrar em uma igreja e se penitenciar. Afinal, não há maior pecado do que desprezar as mulheres. Nem mesmo que elas nos façam sofrer. Elas têm esta prerrogativa. Para nós, nos basta aceitar.

sábado, 16 de abril de 2011

Seduzir para casar

Lígia Fascioni, uma das grandes conhecedoras do marketing da região sul, usou uma comparação para falar do papel do marketing com a confecção de uma marca. A profissional afirmou que o marketing exerce o papel da sedução que leva o par ao casamento. Ela foi totalmente feliz ao tecer a tese. Antes de tudo, disse que é necessário fidelizar um cliente (ou seja, nada de galinhagem), afinal, se está atrás de um relacionamento duradouro.
Depois escreveu que para iniciar um namoro com alguém que goste da gente, o essencial é que a gente se conheça. Ora pois, este Blog já prova o quanto me conheço. Acho que tanta transparência tem amedrontado todas as garotas – mesmo aquelas que sonham acordadas comigo (ainda que jurem de pés juntos que isto não aconteça). Então ela parte para o passo seguinte: é necessário definir um público-alvo. Ela, como mulher, escolhe um homem moreno. Eu, como último romântico, opto pela mulher ideal. Encontrado o alvo, é preciso ter informações sobre ele. Ou seja, se a garota está solteira, se junto de alguém, etc.
Depois é só lançar a estratégia. E ela parte do pressuposto que a gente é uma marca que deve mostrar realmente a que veio. Trocando em miúdos: mostrar quanto a gente vale, quais são nossas qualidades (e os defeitos também, claro), o que a “cliente” ganhará em troca ao consumir meu afeto, etc. Por fim, naturalmente, vem a parte mais difícil: cuidar bem da relação. Mimá-la, cumprir promessas, surpreender, manter o visual “bacana”, ou seja, atenção e carinho constantes.
Bem, imagino que a Lígia tenha se inspirado para escrever o texto (que você encontra neste link: http://bit.ly/hYQGpZ) conhecendo este Blog. Afinal, sou o próprio marketing em causa própria. Melhor ainda: o marketing de uma causa que fará feliz a mulher mais linda do mundo que encontrarei em breve.  A sedução, nesta tempestade de sentimentos toda, será mero detalhe. O amor se encarregará de ganhar o coração dela para sempre. E eu juro que cumprirei tudo o que escrevi neste post e em outros tantos. Afinal, parafraseando um ensinamento bíblico muito antigo, publicidade é verdade.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Amor paterno

Na noite de terça-feira passada comemorei com meu melhor amigo da infância a bela notícia que ele será papai dentro de seis meses. Fiquei realmente feliz com o fato que somente fez crescer em mim a vontade de ser pai. Mas não um pai qualquer, obviamente. Afinal, nossos filhos também não terão nenhuma mãe qualquer.
Devo já ter contado para vocês da minha alegria contagiante ao ver qualquer criança na rua. Ali somente retrato o pai que serei no futuro. Ou seja, aquele que quer dar tudo de melhor para seus filhos. Não, não falo somente de bens materiais. É dar aquela boa criação que necessitam, a medida do certo e do errado, a literatura em profusão, a filosofia em abundância, enfim, a felicidade em forma de vida.
Mas este amor paterno não é somente por ali estar estampado um pouco de mim. Muito em parte é por ali estar somado tudo o que minha escolhida será e tudo o que eu sou. Afinal, são dois destinos que se entrelaçam e passam a fazer planos juntos. Eu e ela seremos um só. Nossos filhos também serão únicos, mas levarão para o resto de suas vidas tudo o que ela e eu somos. Amor paterno somente existe graças à guerreira que está ali do lado. Não sem motivo quase verto lágrimas ao contemplar toda e qualquer criança que cruze meu caminho. Em cada uma delas vejo nossos filhos.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Web, mon amour II

Foi eu ter escrito neste espaço que a internet dava mais chances para que dois enamorados se encontrassem para que surgissem mais um fato para calcar a tese em terreno firme. Dan Tapscott, um dos maiores especialistas em marketing e internet no mundo, concedeu entrevista para a maior revista de circulação nacional brasileira. Ele afirma que vivemos na era da colaboração – e não da informação. Ele elucida muito bem questões de democracia na era digital, o capitalismo pós-internet, além de outros temas relevantes.
Como conhece a Campanha Pra Casar e a tem como um dos benchmarks do branding moderno, ele falou algo relacionado aos relacionamentos na entrevista, claro. Ele afirmou que “as mídias sociais não servem só para localizar a namorada ou fazer comunidade de jardinagem. Elas salvam vidas”. Portanto, a internet une casais estejam onde estiverem. Ah, tantas garotas deste meu Brasil que já perderam a oportunidade de me conhecer! Aproveitem, aproveitem, pois a Campanha está chegando ao seu final. Desde Rio Grande até Brasília, passando por Rio, Curitiba, Florianópolis, Manaus e São Paulo, várias já trocaram impressões comigo, mas nenhuma (por ter sempre a distância como inimiga) quis dar o ar da graça.
Mas está aí o pensador de nossa atualidade dizendo que internet salva vidas – e relacionamentos também. A distância não é nada. O amor faz mil milhas virarem pó. O tempo é apenas um detalhe. Pois tudo ao redor fica sem importância a partir do momento que dois apaixonados cruzam seus olhares. Seja real ou virtualmente.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sob o mesmo teto

Homens e mulheres possuem comprometimentos diferentes quando o assunto é morar na mesma residência. Para o lado masculino, é simplesmente mais uma razão para satisfazer sua sede pelo sexo. Já as garotas, naturalmente, têm uma visão mais lúdica sobre o fato. Elas vêem na possibilidade de começar a morar junto com o namorado uma forma de engatar o tão sonhado casamento. Por vezes, fazendo as vontades do futuro marido, ela consegue o intento, mas o tão sonhado enlace matrimonial às vezes não chega. Vocês encontram mais detalhes da pesquisa que revelou estes dados aqui: http://glo.bo/edEERA
Eu ainda sou um romântico à moda antiga. Namoro para mim tem de ser eu morando no meu apartamento e ela na casa dela. Assim, quer queira ou não, a gente vai acumulando aquele gosto por nos reencontrar nos finais de semana. Ou ainda na quarta (é ainda tido como o dia do sofá?). Sob o mesmo teto somente depois de casados. Estou para afirmar que a maioria das mulheres que saboreiam este espaço hão de concordar comigo. E nem precisa ser “Gracianete” para tanto.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Gentilezas

A mais nova descoberta dá conta que pessoas gentis são mais felizes. Novamente afirmo que não seria necessário investir alguns dinheiros para concluir isto. Já faz alguns dias que foi publicada esta matéria. Bem, só tenho a dizer que gentilezas são o fio condutor da humanidade.
Se não formos dóceis como seriam nossas vidas? Nem mesmo nós nos agüentaríamos, concordam? No relacionamento entre namorados, então, a troca de gentileza é algo fundamental. Mas não vou escrever mais o que penso do assunto para vocês. Depois  conto como ando aplicando minha gentileza com a futura esposa. #vemserfeliz

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Gracianetes

Na quinta passada criei mais uma instituição para a Campanha Pra Casar. Sim, uma instituição, pois marcas indeléveis como a que estou deixando são merecedoras de tal palavra. Se tratam das “Gracianetes”. São aquelas moças, que por estarem impedidas de me namorar, pelo menos querem o meu bem.
Elas torcem diuturnamente pelo meu sucesso. Quase todos os dias perguntam no MSN se encontrei a pessoa certa. Sim, esta é a razão pela qual sempre estou invisível ali. Basta me chamar. Estarei ali. Bem, agora que não é mais segredo vejo que não terei descanso. Fechado os parênteses que nem avisei que abriria, voltemos ao tema deste texto.
São garotas de todos os tipos. Das mais bem-vestidas até as mais exageradas. Das inteligentes às incultas; das desconhecidas às amicíssimas; das mais jovenzinhas às maduras. Enfim, todo o público feminino adere esta campanha. Não sei o que farão quando eu apresentar aqui a futura namorada. Me pergunto se a elogiarão ou, ao contrário, invejarão aquela que será, para mim, a menina mais linda do mundo. Afinal, Gracianete que se preze está sempre de olho. Basta uma oportunidade aparecer. Bem ao estilo do seu criador.

domingo, 10 de abril de 2011

Jogo dos sete erros

Quando crianças, imagino que vocês gostavam de encontrar nos gibis aqueles joguinhos. Um deles sempre apresentava duas imagens muito parecidas. A foto da direita sempre tinha sete coisas diferentes daquela mostrada no lado oposto. Meus amigos querem me fazer crer que na vida amorosa também existe o jogo dos sete erros – mas as regras são bem diferentes do que apenas circular onde a discrepância aparece.
De acordo com eles, devo desistir de procurar a mulher ideal. Aliás, a garota ideal para eles é aquela que eles primeiro observam na rua, pode? A tese deles diz que eu devo me preocupar em encontrar as mulheres erradas mesmo. Assim, afirmam, conhecerei várias, terei muitas experiências e saberei diagnosticar com precisão aquelas que só querem me enganar. E mais: com tudo isto, sairei ganhando, pois poderei ganhar mimos e depois largá-las sem dar nem mesmo explicação.
Bem, eu prefiro acertar o alvo de vez. Afinal, é preferível ser solteiro e desejar estar casado, a estar casado e desejar estar solteiro (como algumas mulheres que conhecem minha Campanha e estão, sim, arrependidas). “Mas se você descobrir depois que é a errada?”, insistem. Isto não acontecerá. Nos conheceremos pelo menos por dois anos antes de nos casar. E não ousarei pedi-la em noivado ou casamento antes dos nove meses de namoro – ainda que ela dê indiretas para que isto aconteça. Afinal, só deste jeito para a gente encontrar os sete defeitos de um e de outro. Nos resta lutar juntos, naturalmente, para transformá-los em qualidades.

sábado, 9 de abril de 2011

Web, mon amour

O matemático inglês Peter Backus descobriu que as chances de se achar um amor em bares ou festas é de uma em 285 mil. O economista brasileiro Luis Contreras usou a mesma metodologia usada por Backus e concluiu que encontrar um amor para toda vida na internet, através de um site de relacionamentos, é 42% maior – ou seja, uma em cada 200 mil.

Também pedi para um matemático fazer o cálculo especifico para este Blog. Ele cruzou número de seguidores de Twitter, Facebook, além dos acessos diários. Pois bem, a chance de eu encontrar alguém com esta campanha é de uma em cem – n vezes maior do que qualquer um dos levantamentos apresentados acima. Neste exato momento, aliás, a chance é de uma em um. Explico: meu coração bate mais forte por uma pessoa. A conheci pelo Facebook há pouco mais de três semanas. Temos nos falado bastante. Prevejo que, em breve, estaremos agendando um jantar.

Eu só quero fazê-la a mulher mais feliz do mundo. A mais linda do mundo ela já é. Quem diria que a rede mundial de computadores seria uma ferramenta eficaz para alcançar meu maior intento. Agora é aguardar que a conexão entre nossos corações se estabeleça de vez. 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Vírgulas no lugar

Apresentei para uma colega de profissão este Blog. Ela me respondeu com uma mensagem cheia de surpresa. Uma das primeiras constatações dela foi a seguinte: “Não é que tu escreves bem? Sabes colocar as vírgulas no lugar!!!”. Agradeço, de bom grado, às palavras da minha colega. É que tanto tempo lidando com as palavras, a gente vai aprendendo a domá-las.
Assim tem acontecido com as vírgulas – estas que aprendi a colocar no lugar. Também sei que não se separa sujeito do verbo. Sim, aprendi isto desde pequeno e a mocidade só me fez ver que hoje é indissociável para mim a separação entre eu e o verbo “amar”. Enfim, na gramática fica tudo em seu lugar.
Só meu coração que teima em não ficar no lugar. Por isto, mais do que nunca, luto para colocar um ponto final nesta Campanha Pra Casar. Na verdade, estou em compasso de espera aguardando que uma pretendente troque seu ponto de interrogação por um de exclamação.  Deste jeito, não serão apenas as vírgulas que ficarão em seu lugar, mas meus sentimentos também.  

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mentiras e verdades

Fabrício Carpinejar, o poeta virtual destes novos tempos, conseguiu resumir o intento deste Blog no noite do dia 30 de março passado. Ele simplesmente afirmou que é “fácil seduzir com mentiras. Conquistador mesmo seduz com a verdade”. Em homenagem à tamanha veracidade, este texto será bem curto – não tão curto como um post de 140 caracteres, claro.
Sempre, aqui, eu disse a verdade. Todos os sonhos aqui contados são repletos de transparência, humor, perspicácia e uma grande pitada de veracidades.  Não somente os sonhos, naturalmente. Minha vida também está deslindada aqui. Deve ter muito homem contanto mentiras por aí. Parece que as mulheres andam fugindo de nós, conquistadores verídicos. Eis, portanto, mas uma verdade que parece que se impõe. Nunca foi tão difícil conquistar alguém pela verdade. Mas também nada será mais prazeroso do que esta conquista que não abro mão.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Desventuras de escoteiro

O fundador do escotismo, Baden-Powell, ensinava que “o escoteiro sorri na desventura”. Não, nunca pratiquei escotismo. Nunca armei barraca. O máximo que fiz foi subir montanhas na Serra Gaúcha. No entanto, esta campanha iniciada em novembro do ano passado me faz membro de uma escola incomparável: aquela dos amantes incondicionais, uma espécie de escotismo em nome do amor.
Não há manual de escotismo que traga normas de como se aventurar pelas íngremes corredeiras da paixão. Não é a toa que cometo tanto deslize. Como vocês bem sabem, já enviei flores e me mandaram às favas. Presenteei com ursinho e se esqueceram de mim. Fiz poemas e fui enviado à masmorra do esquecimento. Entreguei-me e fui oferecido aos leões ferozes do ódio. Enfim, dei tanto e recebi tão pouco ou quase nada.  
Mas estou aprendendo, aos poucos, a lidar com a selva que, por nada, é indicada no dicionário como substantivo feminino.