segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

As histórias da Catarina

Catarina, mais conhecida como Cátia, é minha empregada doméstica que vem limpar meu apartamento quinzenalmente. Sim, de 15 em 15 dias, pois o imóvel está sempre limpinho – tudo graças à mania de limpeza que herdei da minha mãe (aquela mesmo que me ensinou desde criança a mirar as estrelas).
Ela me fez pensar como homens e mulheres atualmente têm uma facilidade imensa de desfazer casamentos. Catarina contou, por exemplo, da história de uma conhecida que foi acometida de câncer. O marido, tão logo soube do fato, não pensou duas vezes: a abandonou. Tempos depois, a mulher se curou da doença. O então marido voltou aos braços dessa senhora que o aceitou prontamente sem nenhuma mágoa. Eis aí, gurias, um exemplo a ser seguido. Esta sim é mulher de coragem. Se vê que o amor, quando forte e justo, ultrapassa as piores barreiras. Mas Catarina também me contou um caso parecido. Desta vez o marido ficou esquizofrênico. A mulher, de pronto, o abandonou. Mas desta vez a história não teve final feliz. Ela nunca mais o recebeu novamente. “Não entendo mais as pessoas hoje em dia. Basta uma dificuldade aparecer para as pessoas se abandonarem”, sentenciou.
Tudo isto para dizer que, mesmo na maior das dificuldades, nunca abandonarei a mulher da minha vida. Pois é, há que se ter muita coragem para afirmar aqui, publicamente, esta promessa. Quero tê-las, amadas leitoras, como testemunhas desse meu amor incomensurável. E, logo mais, também quero que vocês presenciem minha felicidade diária ao lado de minha amada. Seja na alegria ou na tristeza. Na saúde ou na doença.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Substitutos do verbo amar

Nós, jornalistas, usamos muito uma colinha na hora de escrever textos com citações de fontes. Para dar o tom do pronunciamento da pessoa citada, usamos os substitutos do verbo “dizer”. Há vários sinônimos para dar à notícia o verdadeiro teor da declaração.
Andei pensando se, no relacionamento, há substitutos para o verbo “amar”. Há muita gente que usa, deliberadamente, o “gostar”, “adorar”, “querer”, etc. Minha opinião é que tais sinônimos nada mais fazem do que rebaixar o valor do verbo “amar”. Gostar, adorar, querer não revelam realmente o tom do amor. Tais substitutos estão mais próximos da amizade do que do amor. Fazendo uma ressalva ainda que, também na amizade, pode florescer o amor.
Me dei conta que, diferente da colinha jornalística, não há verbo substituto para “amar”. Ele mesmo se basta por si. Não é por nada que, na maioria dos relacionamentos que acabam, o amor se transforma em ódio. Ao iniciar o namoro com a futura namorada (ou quem sabe ainda antes deste fato se consumar), somente sairá da minha boca o verbo “amar”.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Meus defeitos

Uma das coisas mais difíceis é a gente se olhar no espelho. Pelo menos para alguém não tão belo como eu (ainda que existam aquelas que afirmam que sou “lindão”). No entanto, desafio maior é olhar para dentro de si e, com uma lupa, vasculhar os próprios defeitos. Admiro, aliás, todas as pessoas que conseguem alcançar tal pretensão. Resolvi listar alguns dos meus defeitos de forma que a futura namorada já os conheça. Talvez alguns parecerão até virtudes, mas não se enganem: são apenas falhas que, dia após dia, luto para serem corrigidas.
Por vezes sou direto demais com as pessoas. Sou daqueles que é capaz de perder o amigo, mas não a piada. Há quem goste de rodeios, mas eu não sou assim.
A profissão me ajudou muito, mas ainda tenho que perder um pouco da timidez. Ainda sou aquele que mais ouve do que falo. Há quem diga que isso é virtude, mas acho que é defeito.
Algumas pessoas colocam o dedo em riste me chamando de egocêntrico. Não, não sou. Talvez tenha um pouquinho de egoísmo com as minhas coisas, mas é algo que já estou dando conta de me desprender. Não se pode confundir egocentrismo com autoconhecimento – virtude que me orgulho de ter como vocês podem notar.
Por vezes bastante consumista. Tendo oportunidade compro o que quero. Ainda que, ultimamente, este defeito tenha se dado no campo da enologia. Ando comprando muitos vinhos, mas já me dei ordem extrema para que isso não mais aconteça.
Acho que é isso. Mais tarde, depois de longa reflexão, prometo postar aqui mais um lote de defeitos. Mas fica a dica: procurem sempre a virtude que, como já nos dava conta a filosofia clássica há muito tempo, “in medium est”. Ou seja, a virtude está no meio entre os extremos de nossas qualidades e defeitos.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Eu, um “Blue Chip”

Não sei se as leitoras deste Blog são acostumadas a acompanhar o mercado de capitais. Para quem não sabe Blue Chips são ações de empresas bem estabelecidas, de grande porte, nacional e internacional, com comprovada lucratividade, principalmente a longo prazo, e com poucas obrigações, resultando em situação econômica e financeira positiva. Ou seja, é um investimento longo que tende a fazer com que o dinheiro se multiplique.
No mercado do amor sou uma espécie de Blue Chip, portanto. Invista um pouquinho da sua paixão em mim para ver os resultados. Prometo, em primeiro lugar, amor incondicional na medida estabelecida pela futura namorada. No mercado corporativo, cobra-se muita transparência. No campo amoroso, esta qualidade se equivale à fidelidade. Como não ser fiel à mulher mais linda do mundo? Isto não é um direito. Passa a ser meu dever!
Nas empresas, pede-se que se cumpram metas. Prometo trabalhar em prol de nossos sonhos. Saibam que os sonhos da futura namorada – e quiçá esposa – passam a ser meus. Desenvolveremos, juntos, projetos de curto, médio e longo prazos que serão gerenciados por mim com auxílio incondicional dela, claro. Conseqüência natural do alcance das metas é o polpudo PPR – a participação nos resultados. Nós somente queremos colher felicidade.
Mas não se esqueçam, caros leitores e caras leitoras: a economia também é passível de crises. E não será diferente em um relacionamento.  E não é que elas podem surgir até mesmo antes de um namoro começar? Sim, por vezes é assim que acontece. Mas no ambiente corporativo há ferramentas para lidar até com o pior dos maremotos econômicos: se chama gestão de riscos. Eu, pelo menos, no campo amoroso, já estudo estratégias para quando esse dia chegar. Não falo apenas quando minha paixão entrar no período da TPM (aliás, dizem por aí que tomar conhecimento da fase do mês que se dá o fato fez perdurar vários casamentos). Por melhor que sejamos, talvez nosso par, em um dia qualquer, esteja em um período ruim. O remédio é a plena compreensão e o carinho.
Saibam que minha ação não é tão cara assim. Por vezes bastara uma profunda troca de olhares para me fisgar. Ou mesmo uma meiguice sem tamanho. Mas o mais importante de tudo: dar abertura ao conhecimento de um e de outro. No pregão do amor, já há uma forte candidata a ser dona do meu coração. Basta, agora, que sigamos em negociação. Digamos que estamos fazendo uma constante auditoria dos gostos e sentimentos de um e do outro. Não há dúvida: será o negócio do ano. Pelo menos aqui neste pregão do amor.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mulheres no comando

Eis que em meados de fevereiro foi publicada mais uma pesquisa envolvendo relacionamento. Acho que foi desnecessário o tal estudo haja vista a conclusão que chegou. Pois bem, a pesquisa “descobriu” que as mulheres comandam a relação desde o primeiro encontro. Mas alguém aí tinha alguma dúvida disso? Eu nunca tive.
A pesquisa do jornal britânico Daily Mail afirma que sete em cada dez britânicos não beijariam no primeiro encontro. Aqui no Brasil, obviamente, algo me faz crer que a proporção seria contrária. Mas deixe para lá. É apenas “achismo” de alguém que quer tropicalizar o estudo.
Meus poucos leitores deste Blog (sim, pois as leitoras são a maioria): naturalmente que as mulheres comandam tudo do primeiro ao último encontro. Pelo menos á assim comigo. Fico hipnotizado pelos seus olhos amendoados. Toda e qualquer palavra de sua boca equivale a uma canção. Seus gestos ininterruptos com as mãos perfazem um quadro de Monet. Seu cheiro não chega aos pés do bouquet mais elegante de um fino vinho. Diante dela, mente e coração somente seguem a regência da mestra do amor. O primeiro beijo até pode, novamente, demorar seis horas, mas para mim será como que se tivessem se espaçado apenas alguns segundos. Sim, por causa dela o tempo para. Eu sou a terra. Ela, o ar que respiro.
Em tempos de quedas de ditadores, ouso dizer que ela é “el comandante” do meu coração.  Mas entre nós apenas impera o amor e a felicidade.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Minha vida é poesia

Hoje eu deveria publicar aqui (uma vez mais) um texto sobre minhas qualidades. Desta vez eu faria uma comparação entre mim e o mercado de capitais. Bom, resolvi mudar de tema. Aliás, isto passará a ser bem frequente por aqui visto que agora este Blog não mais me pertence. Sim, a partir de agora ele será co-editado com minha futura namorada. Mas se acalmem:  na sexta-feira prometo publicar o tal texto onde dou bastantes motivos mais para que uma garota confie e se apaixone por mim – ainda que agora esta prerrogativa cabe apenas a uma única.
Pois bem, de uns dias pra cá minha vida mudou. Por exemplo: o tempo pode estar o mais carrancudo possível na capital gaúcha que eu só vejo o sol. Posso receber o pior dos releases tentando sugerir que aquela é a melhor das pautas e eu só vejo ali no papel um romance. Dedilho no teclado toda e qualquer palavra e elas, somadas, se tornam versos. Ao telefone, aquela voz embargada da fonte vira canção de amor. O puxão de orelhas do chefe é, para mim, um afago.
Sim, caras leitoras, a vida que era toda prosa se transformou em poesia. E a musa inspiradora está tendo uma das atitudes que somente vi em poucas candidatas aqui. Ela está se deixando conhecer e, obviamente, também me conhecendo. O novelo do amor, logo, vai se desenrolando e tomando nossos corações e mentes. Já está naquela fase de fazer nós. Explico: os sonhos dela já são meus. Como ainda não dividi os meus logo, ainda não o são dela.
Surgiu, enfim, aquilo que chamam de química. E, por favor, não se incomodem se este Blog se tornar, dentro de poucos dias, apenas reproduções de poemas clássicos ou mesmo aqueles feitos com meu próprio punho (ainda que Tatata Pimentel já afirmasse em suas aulas na Famecos que não fazemos poema. Nós, pobres mortais, apenas fazemos versinhos). Ou mesmo coisas que vocês nem mesmo entendam lendo um par de vezes. É que talvez seja algo que somente eu e ela saibamos o que é. Asseguro que não serei doce demais, afinal, a virtude está no meio como gosta de dizer minha futura namorada.
Minha vida é poesia e quem dita o ritmo dos versos é a minha amada. Por isso eu e ela somos todos sorrisos. Apenas uma antecipação de tudo o que a vida nos guardará daqui em diante.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Minha sogra

Popularmente afirmam por aí que bater o cotovelo é sinal de que se terá uma boa sogra. Pois bem, eis que confidencio para vocês algo nunca dito aqui. Devo ser a pessoa no planeta Terra que mais bate os cotovelos. Se a tal da profecia se tornar realidade, terei minha felicidade multiplicada.
Não que seja necessário que a sogra seja uma pessoa boa. Sabemos que nós todos temos virtudes e defeitos. Por vezes até mais defeitos do que virtudes. Mas a razão da existência humana está justamente em saber conviver com as diferenças.
Quero agradar muitíssimo minha sogra. Afinal, se não fosse ela e o futuro sogro, a mais bela garota do mundo não existiria. O mínimo que tenho a fazer é agradá-la. Quem sabe, de vez em quando, presenteá-la com uma champagne Moscatel ou mesmo um vinho do Porto. De mês em mês oferecer um vale-presente de uma loja de roupas ou mesmo daquela marca de calçados que ela gosta. Ou mesmo uma viagem com o sogro ali para Buenos Aires ou Balneário Camboriu. Isto tudo, meus caros, para a sogra. Imaginem o que guardo para a filha.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Lua nova

O tempo nublado – que prometia forte temporal – mudou meus planos no sábado passado. Gostaria de ter ido ao cinema, costume que gosto de ter justamente para aproveitar os 60 minutos que nos são devolvidos quatro meses depois pelo fim do horário de verão.  Tive que permanecer em casa.
Quando a gente ama, uma das características mais pulsantes é a preocupação com a pessoa que é objeto do nosso carinho e dedicação. Após trocarmos vários e-mails ao longo da semana, além de torpedos insaciáveis, fiquei apreensivo. É que ela não me mandava uma mensagem há mais de quatro horas. Pedi se estava tudo bem. Ela prontamente se desculpou e disse que apenas estava no shopping fazendo compras e não viu o tempo passar. O que a fez ficar mais tempo lá foi uma chuva torrencial que caiu na cidade. Meu coração, enfim, voltou a sorrir.
Enquanto eu bebia o ótimo vinho português Esporão acompanhado de petiscos, trocávamos mais mensagens. Logo em uma das primeiras o sinal de nossa química perfeita. Ela afirmava que gostaria de estar em minha companhia. Mas não seja por isto. No que depender de nós, logo esta realidade será visível. Afinal, estamos separados apenas por cerca de uma hora e meia de distância.
Um dos torpedos trazia perguntas instigantes. Daquelas que não se respondem facilmente. “Consigo fazer tudo isso? O que eu tenho de diferente? O que você viu em mim?” São coisas difíceis de explicar pela lógica racional. Não foi somente a beleza descomunal que me atraiu. Seu jeito simples, meigo, seu modo de contar tudo sem rodeios, mas também ao mesmo tempo um quebra-cabeça complexo como ela bem disse ser. Mostras que estou diante de uma mulher que se conhece. Todas estas características, somadas, me chamaram a atenção. “Sou cheia de defeitos”, sentenciou no torpedo a seguir. Era o que faltava para me conquistar de vez. “Anjo, também sou repleto de defeitos”, respondi prontamente. “O tema até será base para um texto do blog a partir de segunda”, já anunciava. “O casal é como se fosse um par de pedras irregulares, defeituosas, que ao irem se conhecendo vão se moldando”, filosofei. Ela respondeu que estava ciente que temos defeitos, mas o mais importante é fazer com que brilhem nossas qualidades.
Pedi, naquele dia que a tristeza parecia tomar conta de parte do dia dela, que ela fosse dormir com um sorriso nos lábios. Ela disse que faria isso, pois estava certa de estar se encontrando e indo de encontro à felicidade. Enfim, a mesma convicção que eu passei a ter naquele final de noite.
A chuva que então se anunciava cair em Porto Alegre não vingou. Mas o tempo permanecia encoberto. Mesmo assim eu, do meu apartamento, conseguia ver a lua nova que estava se instalando em nossas vidas. A protagonista de um dos filmes que ela mais adora se chama Bella – um nome, aliás, que diz tudo sobre minha amada. Agora resta continuarmos a desenrolar o novelo do conhecimento para, em breve, acompanharmos junto o eclipse e o amanhecer que nos presentearão com a felicidade perfeita.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sobrepeso

Amigo me alertou em pleno almoço que minha altura não estava condizendo com meu peso. Lá fui eu medir meu Índice de Massa Corporal, o IMC. A fórmula mostrou que estou dois quilos acima do peso ideal.
Logo na semana passada, na segunda-feira, comecei a fazer um regime para voltar ao meu peso. Aumentei as doses de salada e troquei o refrigerante pelo suco natural. Não que eu me descuide da saúde e da alimentação. Imagino que os quilinhos a mais são por causa do estresse do apartamento que continua no vai-não-vai ou mesmo a geladeira que ainda não veio do conserto.
Mas bastou uma semana para que eu me recompusesse. Agora falta apenas meio quilo para ter o peso ideal novamente. Quem sabe, ainda hoje, poderei voltar a beber um bom vinho tinto acompanhado de um prato de massa. Viram, caras leitoras, até com a saúde eu me cuido. Como estou em campanha, estética tende a contar – e muito. Ainda que eu preferisse que doses de amor contassem mais. Mas para algumas garotas sei que a dose de amor é o que mais tem importância. Perdi o peso necessário, mas não a paixão incondicional de sempre. Esta, aliás, prefiro ter em demasia.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Conta conjunta

E eis que foi publicada uma nova pesquisa envolvendo relacionamentos. Desta vez a descoberta é que três em cada dez norte-americanos mentem sobre questões financeiras. A infidelidade bancária é um dos grandes motivos de divórcio nos Estados Unidos.
Uma análise da Harris Interactive, empresa americana de estudos de mercado, demonstra que em 31% dos casais que têm contas conjuntas, um dos membros engana a sua cara-metade nas questões financeiras. Esconder dinheiro ou mesmo ter conta bancária paralela são as omissões mais comuns que, na maioria dos casos (67%), leva a uma separação ou mesmo a um divórcio em 16% dos casos.
Não serão gastos demais que farão com que se crie uma cizânia entre mim e a futura esposa. Afinal, se juntamos nossas vidas, nada mais justo que também justapor nossas finanças. Como bom administrador, claro, cuidarei zelosamente para não entrarmos no vermelho. Os planos de longo prazo já começarão a ser feitos no namoro. Mas isto ficará entre nós. O importante é nos darmos conta que dinheiro não trará felicidade. Pode até ajudar, mas se não nos doarmos como devemos, a alegria não nos acompanhará pelo restante dos nossos dias. ;) #vemserfeliz 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Será verdade?

Fiquei muito surpreso com uma declaração na Donna ZH do domingo passado. Gostaria de dividi-la com minhas leitoras (e os leitores que, sei lá eu, se tenho algum). Luisa Stadtlander, a estilista da presidente Dilma Rousseff, afirmou o seguinte ao ser perguntada se estilo passa por autocohecimento: “Com certeza. A maioria das mulheres não tem conhecimento sobre si”.
Leitoras, será isto mesmo? Fiquei estarrecido, pois se conhecer, para mim, é algo básico para qualquer pessoa. Ou será que as almas femininas podem se dar ao luxo de não praticar esta grande virtude do conhecimento?
Se verdade for, isto explica muita coisa. Assim entendo a razão de que o humor das mulheres muda tanto. Ou mesmo a prática de ganhar um Unfollow e, alguns meses depois, a garota voltar a me seguir. Daí passo a entender o temor da garota em ter um relacionamento sério com um rapaz que só quer fazê-la feliz por toda a vida. Mas tudo isto que escrevi neste parágrafo é simplesmente achismos. Deixo a palavra com vocês, queridas leitoras. Basta comentar abaixo do post.  Me ajudem, por favor, a desvendar mais este mistério da alma feminina.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Extra, extra, extra!

Contam que os antigos jornais contratavam adolescentes para gritar as principais notícias do dia. O fato aconteceu muito no Rio de Janeiro e também aqui em Porto Alegre com o “Última Hora” e o “Correio do Povo”. Recordei do fato, pois me sinto como um menino ao publicar em primeira mão para minhas caras leitoras as perguntas e respostas que seguem abaixo. Fui procurado pela Revista Acesso Total para conceder uma entrevista sobre a Campanha Pra Casar. A matéria, pelo que sei, ainda não foi publicada. Deve sair em uma seção cujo nome é “Friday´ n Love”. Portanto, segue um tira-gosto para vocês todos das respostas que mandei. Quando a reportagem for publicada, a colocarei aqui na íntegra também. Em negrito minhas respostas.
1) Vc está no twitter desde quando? E quando começou a campanha "pra casar"?
Desde 24 de março de 2009. Eu não conhecia o microblog que me foi apresentado por um amigo. Acho que começou em janeiro de 2010, mas não tenho absoluta certeza.
2) Quais são as tags que você usa para a campanha?
O #pracasar, logicamente, e seu par #vemserfeliz que resume, na verdade, a felicidade que o casal constantemente terá de buscar. Em conjunto, claro.
3) Quando começou a falar que você é pra casar? Ouviu isso de alguém? Como chegou a essa conclusão?
Acho que foi em fevereiro do ano passado. A conclusão é óbvia: como me conheço muito bem, sei que tenho muitas qualidades que agradarão a futura namorada. Depois que criei o Blog, aliás, senti que sou um dos últimos românticos mesmo.
4) Qual sua profissão?
Jornalista.
5) Quanto tempo durou seu último relacionamento? E quando foi?
Ainda estou em busca do primeiro relacionamento sério.
6) Você acha que é mais fácil encontrar alguém virtualmente do que em uma balada, por exemplo?
Isto é indiferente, mas talvez hoje encontrar alguém virtualmente seja mais fácil. Em uma balada a palavra de ordem se resume ao verbo ficar. E isto não é amor. É simplesmente transformar pessoas em objetos.
7) Apareceram muitas pretendentes?
Sim, começaram a aparecer várias principalmente depois do Blog criado em novembro.
8) Você tem preferência de localidade?
Não, nenhuma. Mas digamos que tenho preferência pelas paulistas. Depois brasilienses, cariocas, mineiras, catarinenses e gaúchas, nesta ordem. No entanto, que isto não seja entendido como uma regra, pois o amor gosta de nos pregar peças. Outra tag famosa minha é a #ratodeaeroporto. Para mim não há nada melhor do que colocar o pé em um avião. Portanto, se for necessário unir o prazer de voar para ver a amada não há coisa melhor.
9) Vc realmente está a procura de uma pessoa ou é no fundo uma grande brincadeira?
É algo altamente sério e comprometedor. A gente não brinca com sentimentos - ainda mais quando se envolvem os nossos e de outra pessoa.
10) Qual o perfil da mulher ideal pra você?
Já escrevi um post inteiro no Blog sobre este assunto. Ela deve ser bondosa, bonita (ainda que a beleza não seja algo fundamental), rica de virtudes e inteligente. Sim, existem mulheres assim! Ou não existem?
11) Quais são os critérios para escolha?
Critério é algo que cai por terra quando o amor entra em campo. Talvez eu queira alguém assim e assado, mas uma avassaladora paixão pode mudar o rumo de tudo. O ideal é conhecê-la antes, afinal, vai se viver o resto dos dias com ela. E há quem pense que vou me entregar à primeira que aparecer. Isto, verdadeiramente, náo é o que busco.
12) Deixe um recado para as garotas que acharem que você é #pracasar e quiserem te procurar.
Elas terão a chance de ter um amigo para todas as horas caso não venhamos a ser transformados pela paixão. Se o amor surgir, claro, prometo ser o melhor marido do mundo e fazer de tudo para agradar aquela que será - pelo menos para mim - a mulher mais bonita do mundo. #vemserfeliz

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Habilidades jornalísticas

A Gabrieli Chanas (aliás, citada pela terceira vez nestes mais de cem posts) me alertou para um site onde se descrevem 40 motivos para uma garota casar com um jornalista. Vocês podem acompanhar aqui: http://bit.ly/hy0qfs
Acho que a única coisa que não condiz comigo é o fato da tese afirmar que jornalistas não são bons em matemática. Não é o meu caso. Não é por nada que consigo, em milésimos de segundo, responder quanto é 137.589 multiplicado por 987.964 usando apenas o cálculo feito pelo cérebro. Outra das características é a insistência. Pois é, a gente não desiste fácil das coisas. Imagine então quando a felicidade está em jogo. Nem mesmo assim aquela garota do Brasil central não me dá uma chance sequer...
Sem contar, claro, todas as outras qualidades que já descrevi sobre mim aqui. Não esquecendo os defeitos, logicamente. Em breve postarei um texto sobre o tema. Por ora, amadas leitoras, saboreiem as quatro dezenas de pretextos para casar comigo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Cidadão do mundo feminino

Por vezes fico muito feliz com as manifestações das leitoras deste Blog. Um, em especial, me deixou muito contente. A Bruna Veto, direto de Rio Grande, respondeu ao @e001 a uma indagação feita por ele (será que a pergunta tem a ver com o assunto tratado no post de ontem?). Acompanhem o diálogo aqui: http://bit.ly/gTEkmt
Talvez a Bruna quisesse afirmar que sou o homem que todas as mulheres sonham em ter.  Natural consequência, portanto, ser chamado de cidadão do universo feminino. Diante de tamanho reconhecimento não me resta fazer mais nada a não ser agradecer ao elogio da Bruna.
E, logicamente, ao começar a namorar a futura escolhida dar a ela tudo que merece. Nada mais será do que transformar todas estas palavras descritas aqui em plena realidade. E, a partir daí, ser cidadão do mundo dela. Pelo menos até nossos filhos chegarem. Mulheres, muito obrigado por existirem. Sem vocês, nós não existiríamos!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Choro

Há quem afirme peremptoriamente – ainda mais aqui no Rio Grande do Sul – que homem que é homem não deve derramar uma lágrima sequer. Sou um tanto arredio com teses tão fundamentalistas quanto esta. Onde está escrito que homens não podem chorar?
Eu choro. Ainda mais por mulheres. Não sei quantas lágrimas já escorreram do meu rosto a cada “não” que ouvi. Tudo bem. Hoje estou menos chorão. Talvez mais pelo fato de já ter me acostumado com a situação.
Mas, mesmo assim, ainda choro. Choro ao ver tantos casais que só se juntam por interesses – de um ou de ou outro ou de ambos. Choro ao ver tanto homem que trai sem se dar conta da maravilhosa alma feminina que tem ao seu lado. Choro ao me dar conta que tem tanta menina solteira temerosa de engatar um relacionamento sério. Não, não me conformo com tais fatos.
Prometo parar de chorar logo que encontrar a futura namorada. Depois somente voltarei a derramar lágrimas no altar. Será o melhor dos choros: aquele que enaltece a alegria. Quem se habilita?

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sonhos para dar e vender

Há quem não acredite em uma linha sequer que eu publique aqui. Já andaram até afirmando que não passo de um vendedor de sonhos, um mercador de ilusões...
Não sei qual é o motivo que os levam a pensar desta forma. Talvez eu exagere em alguns pontos – mas são muito poucos. O que resta, portanto, é a mais pura verdade.
Caras leitoras, este Blog não vende sonhos. Ele simplesmente espelha o que pode ser a sua vida futura ao meu lado. Que será um sonho e tanto! Recheado, claro, de realidade e da mais pura felicidade.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Um pulinho no Rio

Vocês já notaram lá no Twitter que muitas das minhas Tags têm a ver com a cidade de origem para quem vai endereçada a mensagem, não? Bem, foi o modo que este rato de aeroporto criou para ter este vínculo entre cidades. Daí vai que “São Paulo é meu jardim”, “Brasília é logo ali”, “Curitiba-Porto Alegre é nossa ponte Rio-São Paulo”, “Ah, as gurias da Serra (gaúcha)”, "Rio Grande é logo ali" e, claro, “Um pulinho no Rio”.
Sempre uso esta frase para fazer menção à Cidade Maravilhosa. É que sempre que fui ao Rio de Janeiro minha passagem foi rapidíssima. Por pelo menos três vezes desembarquei no Santos Dumont para acompanhar desdobramentos de uma companhia aérea que teve por fim seu colapso. Na única vez que ficaria mais tempo no Rio, fui atropelado por uma sequência de atrasos nos voos que me fizeram chegar a Petrópolis, na região serrana, apenas algumas poucas horas antes do início do casamento de um dos meus melhores amigos.
E, pasmem: o casamento também atrasou. Era para ter começado por volta das 8 da noite, mas somente iniciou duas horas depois. Na volta para Porto Alegre tive o mesmo destino.  Tudo isto, enfim, para dizer que minhas idas ao Rio de Janeiro sempre foram breves. Quem sabe a Lua de Mel mude isto caso a futura namorada escolha a Cidade Maravilhosa para lá passarmos os primeiros de nossos dias inesquecíveis. A não ser que ela queira o Caribe. Ou Nova Iorque. Ou Paris. Ou Istambul. O Rio, quem sabe, fica para volta. Um pulinho rápido não fará mal para quem está acostumado a lidar com esta situação há tanto tempo.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dink? No, thanks. Just Wink!

Os norte-americanos apelidaram os casais sem filhos de Dinks – uma abreviação de “double income no kids” (algo como renda dupla, sem crianças). O termo é usado para indicar casais na faixa dos 30 aos 50 anos que preferem não deixar descendência. Em troca, dizem eles, usam o dinheiro que ganham para a busca de realizações pessoais e de uma vida cheia de requintes. Segundo reportagem de uma importante revista de negócios brasileira, hoje são 4,4 milhões de casais que vivem nestas condições no Brasil atualmente. Foi o tipo de família que mais cresceu desde 2003 para cá: inacreditáveis 70%.
A matéria apresenta números salgados para criação de um filho. De acordo com a apuração, para criar um filho até os 23 anos – considerando todas as despesas com escola, faculdade, médicos, roupa e entretenimento, um casal da classe A não desembolsaria menos do que R$ 1,8 milhão. Para uma família da classe D, que só tivesse gastos com roupas, alimentos e lazer, o herdeiro custaria R$ 78 mil. Os cálculos foram feitos pelo Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent).
Um comentário de Laura Chiavone, presidente da Limo Inc, agência especializada em pesquisas de comportamento e movimentos sociais, mata a charada: “ (...) Houve uma busca incessante pela liberdade e pela felicidade individual”. Como já afirmei na véspera de Natal neste post (http://bit.ly/fyykr8) parece mesmo que o egoísmo resolveu imperar nos lares. Eu quero mais ter minha casa repleta de herdeiros. Pelo menos seis! Ok, podem ser quatro ou cinco! Não há dinheiro que pague o fato de deixar ao mundo traços de nosso sangue. Todo dinheiro é pouco para dar a eles a mesma chance que nós tivemos em experimentar o amor entre duas pessoas. Sem contar o conhecimento de várias culturas, línguas e tudo o mais.
Dink? Não, muito obrigado. Por aqui só há lugar para Wimk (sigla para “whatever income many kids”, “tanto faz a renda, muitas crianças”)!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Vingativas e corporativistas

Amigo ligou certa noite para termos mais um papo de homem. Ele, já casado (e muito bem casado) afirmou que eu deveria ter cuidado com as mulheres. Meu confidente elencava duas características marcantes das almas femininas. “Cuide com o que você escreve aí no Blog. Elas são todas vingativas. E também corporativistas”, falou ao pé do ouvido,
Por isto este Blog somente tem um objetivo: agradar as leitoras. Quem sou eu para comprar briga com uma mulher? Afinal, elas já mandam na gente mesmo que seja contra nossa vontade. Eu, por exemplo, não serei capaz de negar um pedido da minha futura namorada – ainda que absurdo como querer provar um excelente vinho de guarda tinto com peixe. E lá se vão meus paradigmas por água abaixo...
Entendo o corporativismo feminino. Pois cá deste lado também somos corporativistas. Ainda que, na média (ah, a falaciosa média que distorce tudo e todos!), a gente goste de contar mais vantagens e os valores não são tão dóceis como o das mulheres. Elas têm mais mesmo que se unir contra este machismo exacerbado ou mesmo pelo desrespeito descomunal pelos seus corpos. Explico: por vezes o olhar masculino quer mais se deliciar com o gosto exterior do que com a beleza interior.
Também entendo a vingança feminina. Nunca fui objeto de uma, mas me contam que tende a ser sempre duradoura e lenta. É assim mesmo que se faz! Puxa, você tem a chance, meu caro, de ter ao seu lado uma mulher que quer te agradar para a vida toda, quer te dar carinho, atenção e motivação, mas você se rende aos caprichos de vários pulos de cerca? Sem contar que depois gosta de gritar aos quatro cantos que beijou uma dezena de mulheres em uma noite! Companheiro, tens mesmo de sofrer com o veneno feminino!
Caras leitoras, como vocês podem acompanhar lendo este site, aqui há um homem que, ao se relacionar com você, não olhará para nenhuma mulher mais. Sim, todas as outras se tornarão pó. Conheça-me e se dê conta que a felicidade está batendo na sua porta – ainda que, por muitas vezes, com muita insistência. Quem sabe seja também a chance de mostrar para as amigas que você é única para um homem. E, talvez, seja eu motivo de você conseguir se vingar daquele último namorado que não soube lidar com a preciosidade que você é.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Aproveitamento: 100%

Não é que hoje alcancei o centésimo post deste Blog? Quem diria que, diariamente, eu conseguiria alimentar este site com os mais profundos sentimentos?  E tudo começou naquela tarde de 7 de novembro! Resolvi, então, fazer um balanço.
Ele é o mais positivo possível, claro. O título deste post já é uma simplificação do atributo numérico que concedo para minha Campanha Pra Casar e, naturalmente, ao Blog. Quem diria que este Blog consegue mesmo espelhar tão bem seu personagem central. Aqui, o Marcos Graciani se despe totalmente e demonstra seus mais profundos sentimentos. E não há coisa melhor do que dividir com seus iguais tanto amor, não é?
Nestes cem dias de existência deste site já vi de tudo. Teve quem me pedisse para parar, pois o namoro dele estava por ruir. É que a namorada (ela estará ainda com ele?) lê freneticamente este Blog e começou a cobrar por atitudes mais dignas de seu par. A leitora pedia que ele a amasse com tanto fervor como eu! O rapaz veio pedir, encarecidamente, para eu tirar o Blog do ar, pois ele não conseguiria mudar suas atitudes. Outra garota, por sua vez, pediu conselhos. Sua maior dúvida era se manteria ou não um noivado visto que seu escolhido não queria ter mais filhos. Ainda jovem, aconselhei-a para que repensasse o assunto. Não sei como acabou, pois ela não me enviou mais e-mails, mas até hoje ela me agradece por estas postagens diárias que a fazem ainda acreditar em um amor puro e verdadeiro. Outra, ainda mais jovem, pediu onde estava a felicidade que eu tanto prego aqui. Respondi, carinhosamente, em um post. Mas, talvez, o que mais me orgulhe foi um comentário de uma follower do Twitter que afirmou passar a acreditar em príncipe encantado depois que passou a acompanhar este Blog. Somente por este fato já terá valido a pena ter criado este site.
Por aqui contei detalhes nunca antes revelados como o primeiro beijo em plena Avenida Paulista ou mesmo a relação de nomes das mulheres pelas quais me apaixonei desde a tenra adolescência. Aqui já demonstrei como as coisas funcionam em minha casa, falei dos meus dotes culinários, da minha paixão pelos vinhos e pelas viagens de avião.
E tenho a dizer que ainda não contei quase nada sobre mim. Tenho ainda que relatar um pouco da minha infância, da adolescência passada em um seminário, das viagens para o vestibular, a maratona dos sete vestibulares, da faculdade, da linda passagem por Roma onde, afortunadamente, acompanhei a chegada do novo Milênio do alto da cúpula da Catedral de São Pedro, em Roma, da primeira transmissão radiofônica da vida profissional nada mais, nada menos direto da Capela Sistina. Sem contar os temas que me pediram para escrever. Uma recente moradora de Rio Grande (RS), por exemplo, está esperando ansiosamente pelo assunto que sugeriu. Acalmo-a dizendo que, brevemente, ele será postado aqui. Tem conteúdo, portanto, para mais de mil posts.
O que também me agrada escrever é que várias pessoas já estão se dando conta das verdades descritas aqui – e não somente da minha pessoa, claro. Em um tempo onde o amor parece ter ficado em segundo ou terceiro plano, um jovem rapaz coloca novamente em evidencia o mais puro dos sentimentos humanos. E, pelo jeito, nem mesmo ao começar a namorar abandonarei este Blog. Afinal, nutrir o amor entre as pessoas também faz parte do meu show!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Economizar é casar bem

Há um bom tempo que cubro matérias de marketing. Uma das teorias mais disseminadas entre os publicitários é que a boa propaganda vive de emoção. Até mesmo existe um case fantástico aqui no Rio Grande do Sul. Uma rede varejista, que também tem unidade em São Paulo, usa muito bem os sentimentos em seus comerciais na TV. Nem mesmo é necessário mostrar um produto sequer. O supermercado tem uma frase que sempre acompanha suas peças publicitárias. Ela afirma que “economizar é comprar bem”. A mensagem pretende demonstrar ao consumidor que qualidade pesa muito na hora de escolher onde adquirir seus produtos, mas não precisa que a regra seja sinônimo de preços altos.
O Thiago Dihl Perin, lá no Twitter, declarou que eu deveria também utilizar a TAG “economizar é casar bem” (acompanhem o diálogo aqui: http://bit.ly/erOYjd). Acho que a frase de efeito tem tudo a ver com o casamento. Mesmo que ainda alguns afirmem que a vida a dois custe caro demais (mas cá entre nós: viver de mãos dadas com a solidão e a tristeza é muito mais caro e chato, não?). Claro que ao casar comigo, a futura namorada viverá diuturnamente a prazerosos momentos de consumo. Vejamos se você, leitora, não há de concordar.
Aqui a geladeira está sempre cheia. Do iogurte do café da manhã (com direito a cinco ou seis sabores) ao chá do final da noite (ou água de coco para o verão escaldante de Porto Alegre), você encontrará de tudo. As entradinhas, para acompanhar o espumante ou champagne, são variadas: pode ser salgadinho, três ou quatro variedades de queijo, copa e afins. O prato principal poderá ser preparado por mim mesmo. Caso a gente queira aproveitar todo tempo juntos, basta pedirmos algo. Pode ser as belas massas de ótimo restaurante do centro da capital gaúcha ou mesmo uma pizza aos quatro queijos de estabelecimento conhecido aqui do Bom Fim. Para acompanhar um ótimo vinho tinto, claro. Mas aí minha adega é um capitulo à parte. Aqui você encontra garrafas de todos os continentes. Podemos abrir um elegante francês, um renomado vinho chileno ou mesmo um dos representantes da África do Sul ou Estados Unidos. Para fechar a noite podemos abrir outro champagne ou mesmo tomar um excelente Late Harvest (aos que não sabem: tipo de vinho um tanto doce servido para acompanhar sobremesas).  Claro que tal vinho será acompanhado de um Petit Gateau com sorvete Häagen-Dazs. Tudo isto dentro de casa! Fora dela então se multiplicam as coisas que poderemos fazer juntos – seja no campo da gastronomia ou do entretenimento.
Sem contar as quase 80 mil milhas acumuladas em companhias aéreas. Sem colocarmos a mão no bolso, portanto, podemos viajar o Brasil inteirinho. Munido dos meus sete cartões de crédito, podemos planejar uma viagem e tanto!  E, logicamente, sem deixar a conta ficar no vermelho uma única vez sequer. Para o nosso casamento, saiba que já está contratado um seguro caso algo aconteça na data escolhida por nós. O pacote para a Lua de Mel já está quase no fim das prestações. Se quisermos ir para a Austrália, por exemplo, só teremos que pagar a diferença.
Minha mãe, aquela que me ensinou desde criança a mirar as estrelas, prometeu se nosso primeiro filho for menina, ela dará todo enxoval, além do berço e afins. Se for menino, meu pai fará o mesmo. Ambos já abriram uma poupança para nossa prole. Bem, vou parar por aqui, pois devo contar mais detalhes disto tudo apenas para a futura namorada.
Pois é, Thiago, tu estavas totalmente certo ao reiterar tua afirmação. A garota que casar comigo economizará muito! Economizar, realmente, é casar bem – fator que será multiplicado por mim. Somente me negarei a poupar felicidade e carinho para minha amada.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Vai , Graciani! Ser gauche na vida

No domingo, 6 de fevereiro, completei exatos 17 anos que deixei a casa dos meus pais. Eu, com apenas 13 anos, ia ser gauche na vida. Não no sentido específico do poema de Drummond que dava uma conotação negativa ao termo. Explico: o poeta se sentia desajustado diante do mundo em uma visão pessimista da realidade. Eu, ao contrário, desde a adolescência sempre via o copo meio cheio conforme já contei aqui.
Aprendi logo cedo a me virar sozinho. A vida me ensinou a ser ordenado, a colocar objetivos diários, a cumprir metas no curto e longo prazos. O segundo objetivo (o primeiro contarei em outro post) era estudar e foi o que fiz sempre com muito afinco. Na escola, achavam estranho que eu sabendo tanto de química, física e matemática quisesse jornalismo, publicidade ou direito. Sim, sempre fui um tanto complexo, mas não tanto quanto as almas femininas.
Nos primeiros anos a saudade sempre batia forte – não é que o sentimento seja menor atualmente. O ambiente do seminário, nos primeiros três anos, foram vitais para solidificar amizades e entender um pouco da lógica do mundo. Isto tudo em uma fase onde nossos hormônios estavam em estado de ebulição.
Hoje uma dúvida me assalta e, de antemão, já a divido com a futura namorada que pode estar lendo este post. Também mandaremos nossos filhos tão cedo para fora de casa? Minha opinião é que não deve ser assim. Nada melhor que o aconchego do lar para tratar um filho. Claro que cobrarei responsabilidades desde cedo, mas chegará um momento que devemos deixá-los para o mundo. Afinal, ser gauche na vida faz parte de nosso amadurecimento. Nem que seja cedo demais. Ou mesmo tarde demais.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Quarenta e quatro mulheres

O primeiro ganhador do BBB concedeu uma entrevista onde afirmou, entre outras coisas, que já ficou com 44 mulheres que já foram capa de revista. E deixou claro: “eu não namoro”. Disse, ainda, que ficou com pelo menos uma de cada uma das edições do BBB.

Imagino que as leitoras deste site tenham ficado chocadas com tais notícias. Está aí a figura de alguém que não cogita se comprometer com uma alma feminina pela vida inteira. Quem ama muitas não ama, na verdade, nenhuma.

Por isto, digamos, que poucas mulheres namorei. E para apenas uma está guardada a felicidade. Sim, isso que dá optar pela fidelidade e qualidade deixando de lado a infeliz quantidade. Concordam?

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Etiqueta cristã

No dia 24 de janeiro passado, o Papa Bento XVI se pronunciou sobre o uso da internet apresentando um documento com parâmetros a serem seguidos pelo cristão. Entre outros detalhes, a carta revela que as novas tecnologias devem ser utilizadas pelo bem integral da pessoa e da própria humanidade. E, se aplicadas sabiamente, podem contribuir para satisfazer o desejo de sentido, verdade e unidade, que continua a ser a aspiração mais profunda do ser humano. Mas fica o alerta: deve-se ter cuidado com os perigos de se refugiar-se em um mundo paralelo ou expor-se excessivamente ao mundo virtual.
Durante o seu discurso, o Papa ainda condenou a criação de perfis falsos. "Na busca de partilha, de amizades, confrontamo-nos com o desafio de ser autênticos, fiéis a si mesmos, sem ceder à ilusão de construir artificialmente o perfil público", comentou. "As novas tecnologias permitem que as pessoas se encontrem para além dos confins do espaço e das próprias culturas, inaugurando deste modo um novo mundo de potenciais amizades", completou.
Por isto esta campanha sempre se mostrou verdadeira desde seus começos. Prefiro ter a coragem de me mostrar como sou a esconder-se por trás de um fake.  E nunca como antes tive tanta alegria em dividir isto com vocês todos, pois quem sai ganhando sou eu com tantas novas amizades - e amores. Aqui se usa a boa e atual etiqueta cristã desde sempre! Multipliquem esta virtude também no mundo virtual – e real, claro.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Bom-mocismo sem invenção

A revista de maior circulação nacional estampou na capa semanal Angélica e Luciano Huck. A manchete dava conta que ali estava um casal que resumia a reinvenção do bom-mocismo para uma sociedade politicamente correta. O rapaz, insistente como eu, mandou até um cano de PVC enrolado com uma fita para sua amada. Ela, claro, acabou se seduzindo (não por este gesto, claro, mas por outros que vieram) e, por causa da insistência do rapaz, descobriu que ele era um homem inteligente, divertido e generoso. A reportagem mostra, entre outros detalhes, a trajetória do casal, como fazem caridade com a fortuna que amealharam e também como querem proteger seus filhos dos holofotes. Sem esquecer que o casal pensa em ter um terceiro filho em breve.
Não é preciso reinventar o bom-mocismo. O bom e velho já é o bastante. Ainda me pego surpreso quando leitoras deste Blog contam, chorosas, que os homens não enviam mais flores. Nem mesmo pagam sozinhos a despesa do jantar romântico (sim, eles pedem para dividir conforme a regra atual dos relacionamentos). Eu ainda sou “das antigas”, portanto. Ainda sonho com um grande amor para toda a vida – assim como o casal que virou personagem da semana. Tenham esperança, mulheres, acho que ainda existem homens – poucos, diga-se a verdade – que deixam correr por suas veias o bom-mocismo. Eu sou um deles, com certeza. E como aquelas flores não surtiram efeito, acho que vou mandar um tubo de PVC para ela! Será que devo?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Conversa de casais

E eis que foi publicada mais uma pesquisa sobre casais – desta vez o tema tem a ver com o início do relacionamento. Em resumo, o estudo feito pela revista Ciência Psicológica afirma que casais que falam de forma parecida têm mais chances de dar certo. Ou seja, se as pessoas falam de forma parecida, o namoro tem grandes chances de terminar em casamento. Você pode ver mais detalhes da pesquisa nesta matéria: http://bit.ly/f1t57d
Talvez o estudo tenha um tanto de verdade. A linguagem, afinal, é um espelho da vida social das pessoas. Um intelectual emproado que tergiversa longamente usando e abusando de palavras como “vetusto(a)” encontrará seu par, muito provavelmente, em uma cátedra universitária. Um jovem bicho-grilo encontrará sua cara-metade em uma festa do Beco, aqui em Porto Alegre, ou de bares alternativos na Vila Madalena, em São Paulo.
Mas se o modo de falar fosse tão importante, gaúchos casariam com gaúchas, paulistas com paulistas, cariocas com cariocas, etc. Para um país tão continental como o Brasil, há de se ter calma em tomar esta tese como princípio. Como diz um pessoal no Twitter: “Tem de ver isto daí.” Se a teoria fosse tão factual, seria impossível unir uma carioca ou uma brasiliense com um gaúcho, ou mesmo uma manaura com um paranaense, uma sul-matogrossense com um paulista, etc.
Mas o tal estudo revela, ainda que a matéria não se aprofunde neste detalhe, que  a forma de escrever também é uma forma de atrair o par. Minhas caras leitoras, portanto, já puderam me conhecer bastante nestes quase três meses de criação deste Blog. Elas puderam notar que palavras mais uso, de quais temas mais falo, enfim, tantas coisas mais. Ou seja, no primeiro jantar com a escolhida, tenho certeza que, mesmo tendo outro sotaque regional, ela se esforçará para ser um exemplo vivo de que a tal da tese da conversa parecida é fundamental para o início e desenvolvimento de um relacionamento duradouro. Conto para vocês depois. Em arquivo de áudio, de preferência.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Lições da rádio FM

Em todas as férias procuro mudar o dial da rádio que costumo ouvir. E vou ao extremo: troco a emissora AM, mais conhecido por transmissões futebolísticas e jornalísticas, pela FM. Nessas ocasiões, tive a oportunidade de ouvir canções que tinham tudo a ver com a Campanha que dá nome para este Blog. Acalmem-se! Na rádio escolhida não tocava “Meteoro da paixão”, do Luan Santana (aliás, recomendo a bela reportagem do perfil dele que foi publicada pela revista Piauí). Abaixo uma relação de músicas que são boas para refletir – principalmente pelo fato de ter o amor como tema principal. Basta clicar no link ao lado para ter acesso ao site onde está a letra da música.Se quiser baixe para seu Ipod ou Iphone também!
  1. Amor e sexo, de Rita Lee - http://letras.terra.com.br/rita-lee/74440/
  2. Eu não quero brigar mais não, de Frejat - http://letras.terra.com.br/frejat/1331841/
  3. Linda demais, de Roupa Nova http://letras.terra.com.br/roupa-nova/63854/
  4. O seu olhar, de Marisa Monte http://letras.terra.com.br/marisa-monte/447831/
  5. Depois da meia noite, de Capital Inicial http://letras.terra.com.br/capital-inicial/1679365/
  6. A novidade, de Biquini Cavadão http://letras.terra.com.br/biquini-cavadao/234168/
  7. Alma gêmea, de Sandra de Sá http://letras.terra.com.br/sandra-de-sa/203936/
  8. Eu já sei onde isso vai dar, de Acústicos & Valvulados http://letras.terra.com.br/acusticos-e-valvulados/955849/
  9. Saudade de você, de Luiza Possi http://letras.terra.com.br/luiza-possi/64290/
  10. Meteoro ,de Luan Santana - http://letras.terra.com.br/frejat/1361609/ (só inseri esta música para agradar parte do público que lê esteBlog visto que não faz meu tipo este estilo)
  11. She, de Elvis Costello - http://letras.terra.com.br/elvis-costello/8688/traducao.html
Depois de ouvir muita música que tem no amor como principal inspiração devo dizer que tomarei por resolução neste ano me bandear para os lados das FMs. Afinal, a canção ajuda a animar e aliviar o espírito. Sem esquecer de refletir um dos nossos maiores sentimentos humanos.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A felicidade mora aqui

Na terça passada dei origem para mais uma tag. Desta vez foi #afelicidademoraaqui. Para minha surpresa a @DaniBevilaqua, lá no Twitter tascou: “Uma pergunta para @Marcosgraciani: onde fica a felicidade?” Na verdade, ela indicou este link (http://bit.ly/fL5Phv)  onde vai se entender o que deu origem para esta pergunta.
Realmente, lidar com ciúmes, expectativas e inseguranças não é para qualquer um. Mas é necessário aprender a lidar com estes sentimentos para fazer o outro feliz. Primeiro para não magoar, pois a maioria dos relacionamentos termina por motivos fúteis. É que há um paradigma de que um dos pares sempre procura seu próprio bem-estar, sua própria felicidade. Mas a base do relacionamento não está em encontrar a sua felicidade, mas sim fazer o outro feliz. Pois é, em tempos modernos o egoísmo impera até mesmo aí.
O ponto, para mim, é mais profunda do que localizar a felicidade. Não é uma questão geográfica, portanto. Se fosse tão fácil assim, responderia para a Dani Bevilaqua que a felicidade mora aqui em casa mesmo. A felicidade, minha cara, reside no seu vizinho – mesmo aquele chato que ouve pagode até tarde. A felicidade está no almoço familiar dominical rodeado de primos, avós e tios. A felicidade está em comer aquele bolinho de arroz feito carinhosamente por nossas mães em uma tarde chuvosa. A felicidade está no cafezinho ou no chopp de fim de tarde com os amigos e colegas de trabalho. A felicidade está no par que você escolheu para chamar de seu pelo resto da vida. A felicidade, enfim, está no outro. E a fórmula é simples: para ser feliz basta fazer o outro feliz. É uma via de duas mãos. E como no amor: quem mais dá é quem mais recebe. Trocando em miúdos: a felicidade mora dentro de cada um de nós.
A felicidade, Dani, mora aí. Mas aqui também.