terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sobre amores e "Unfollows"

Há coisa mais antiga que o amor? Não, não há. Há coisa mais atualíssima que o “Unfollow”? Não, não há. Eu, nas primeiras investidas da Campanha #pracasar, consegui reunir as duas coisas. Não é que pensei ter encontrado a mulher da minha vida e logo quis enviar flores e chocolates? Mandei. As flores chegaram. Foram entregues na faculdade. Ela, surpresa, postou. Dias depois, levei um silencioso “Unfollow”.
Para outra, que se disse terminantemente apaixonada por mim, do nada levei um “Block”. Não posso nem xeretar a Timeline da guria agora. Esses são os ônus de quem é muito impulsivo. Mas, na verdade, no primeiro caso, eu somente queria transformar um monte de palavras ditas aos quatro ventos em uma ação concreta. No segundo case, apenas queria marcar um encontro. Que nada. E olha que quem estava com o coração em alvoroço era ela – e não eu!
Cada dia me dou conta que está mais difícil desvendar a alma feminina. Você ama e é terminantemente bloqueado. Você quer dar para ela toda felicidade do mundo e leva um “Unfollow”. Incompreensível para quem quer apenas amar. Ao deitarem no travesseiro hoje à noite, caras leitoras, pensem na poderio bélico que vocês possuem ao lidar com os sentimentos mais remotos dos humanos.
Eu só quero amar. Agora vocês compreendem a razão de eu seguir duas mil pessoas no Twitter. Afinal, nada mais natural do que utilizar a ferramenta da convergência para fazer o sentimento mais antigo da humanidade fluir.
#vemserfeliz

2 comentários:

  1. é sério q vc fez tudo isso por elas!? nossa me surpreendeu... eu sempre o levei na brincadeira, gosto do jeito como trata o amor, acho bem legal, como também sei que o amor não aparece assim do nada, + as verdadeiras amizades sim, e eu o considero um amigo especial, apesar dos cortejos q muitas vezes me deixam sem graça rsrs... vc é especial Marcos e irá encontrar "essa pessoa especial" que tanto procuras... torço por vc!
    Beijos

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  2. Adorei! rs... teus textos são leves, em como falaste... Dá vontade de ler mais e mais...

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