terça-feira, 31 de maio de 2011

Coração esnucado

O pior de um jogo de bilhar – que jogo muito mal, aliás – é ficar esnucado. Mas há coisa pior. Deixar o coração sem saber o que fazer. A imagem abaixo mostra muito bem isto. Vejam:


Tenho me sentido assim ao tentar, tentar e tentar novamente, não receber um aval positivo de nenhuma bela moça. Acho que vou seguir o conselho dos amigos mais próximos: largar de vez a Campanha Pra Casar. Mas se eu fizer isto, quem ficará em uma sinuca de bico será minha reputação que demorei tanto tempo para construí-la em bases sólidas. É, acho que não vou desistir – pelo menos por mais alguns dias.


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cachorros

Faz algum tempo tive que refletir muito sobre um bate-papo entre duas garotas da Serra Gaúcha. Elas falam de animais de estimação – mais precisamente de cães e gatos. Mas uma delas deu a entender que os homens, em geral, se comportam como cães.

Não vou opinar nem entrar no mérito da questão. Que estes dois parágrafos sirvam de reflexão para nós, homens, que não somos nada (e nada mais do que nada) sem a presença das almas femininas em nossas vidas. Talvez este seja o post que menos eu tenha opinado, feito marketing em causa própria ou mesmo dado puxões de orelhas nos meus iguais. Também pudera: desta vez a critica veio diretamente de duas mulheres.

domingo, 29 de maio de 2011

Comercial do Polishop

Ri muito ao ler este post da @Bicmuller no Twitter: http://bit.ly/mGrUCU
Daí me dei conta que todos devem pensar que esta minha tocante Campanha Pra Casar tem muito a ver com os comerciais do Polishop. Afinal, aqui digo e afirmo que a futura namorada viverá em um mundo perfeito ao meu lado. A começar, obviamente, por minha presença. Não que ela seja das mais estonteantes, mas podem ter certeza que farei da vida da minha amada um eterno agrado.
Igualzinho ao comercial (ou reclame como dizem os antigos) vou dar todas as facilidades para que a futura namorada possa me adquirir. Não que eu esteja sendo uma mercadoria que está na gôndola esperando que a primeira consumidora voraz me leve para o carrinho – longe disso. Enfim, quem me levar vai ganhar bojudas recompensas. Para ficar apenas em um exemplo simplório, você terá um namorado brasileiro nato, mas em alguns segundos ele pode se transformar em um argentino al dente ou mesmo um italiano terno e encantador.
A mercadoria também poderá ser entregue em qualquer canto do Brasil. Também será aceita devolução, mas até agora o índice de rejeição do produto é nulo. Sim, queridas leitoras deste Blog, Marcos Graciani é melhor que comercial do Polishop.

sábado, 28 de maio de 2011

Mulheres e Fuscas

Não, não farei aqui comparações baixas entre o corpo feminino e partes do automóvel em questão. O objetivo do texto publicado hoje é se utilizar da sabedoria popular para notar uma das características mais impregnadas nas mulheres.
O jornal de maior circulação do Estado trouxe no final de semana passado a história dos amantes de Fuscas de Joia. Lá pelas tantas, Glauco sentenciou: “É simples e confortável, a manutenção é fácil, não precisa entender de mecânica, ele entrega seu coração sem mistério”.
Bem diferente dos Fuscas, portanto, são as almas femininas. Mantê-las enamoradas não é fácil não. Precisamos entendê-las mesmo que vários amigos já tenham me confidenciado que desistiram desta empreitada. Ah, e não pensem que elas entregam seu coração sem mistério. Aí que está a grande motivação das paixões. É justamente no desvendar todas as latitudes e longitudes da mulher que está o engrandecimento da conquista. Depois de tudo isto, aí sim persistirá a única semelhança entre Fuscas e mulheres: tudo será mais simples.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A inglória tese da Xuxa

A Rainha dos baixinhos afirmou que não quer se casar. Ela disse que não agüentaria ver a pessoa todos os dias ao seu lado. Pensei, pensei e repensei e, ao final, não descobri a razão desta declaração. Afinal, a convivência diária é vital para o relacionamento de um casal. Ainda que alguns preguem que se vive melhor morando em casas separadas – ainda que casados – eu não concordo com isto.
A frase da celebridade global somente me faz crer que o egoísmo anda imperando nos corações femininos e masculinos. “Hoje ninguém mais quer casar, Graciani”, me disse aquela mesma amiga que afirmou que devemos casar com os amigos (não, ela não estava dando uma indireta para mim). “É isso mesmo, Graciani. Hoje é tudo na base do ‘bonde do Graciani sem freio’”, emendou outro amigo de longa data já citando o propósito do hit que publiquei neste blog há poucos dias.
Até eu, pasmem, estou revendo meus conceitos sobre casar ou não. Mas se acalmem: não será tão fácil assim que eu mude minhas convicções. Ou seja, pode demorar muito ainda – se é que vai acontecer. Ora, não consigo me imaginar amando uma garota sem poder conviver com ela. Para mim, a tese de Xuxa é inglória. Podem ter certeza que não serei adepto da teoria. E pensar que, quando criança, eu adorava a Xuxa. Hoje não mais.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Amor de amizade

Na última sexta-feira durante um animado Happy Hour, obviamente que eu estando presente à mesa veio à tona (sim, consigo escrever uma frase contendo duas crases) o tema do casamento. Uma das garotas presentes foi muito persistente com suas teses envolvendo relacionamentos. Hoje vou compartilhar com vocês, leitoras, apenas uma delas, pois quero me valer das outras para futuros posts.
Ela afirmou que a gente deve se casar com o(a) melhor amigo(a). Pois o que é o marido ou esposa se não o melhor amigo um do outro? Claro que concordo com esta tese. E imagino que desde o namoro os dois devem se comportar assim. Sei de várias histórias onde amigos se tornaram namorados e depois se casaram. Pelo menos a lembrança dessas histórias me deixa esperançoso quanto ao fato de algumas mulheres que conversam seguidamente comigo me chamem apenas, inicialmente, de amigo virtual. Claro, depois virá a amizade real e quem sabe...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Altar da longevidade

A mais nova descoberta da humanidade dá conta que dividir o mesmo teto com alguém é sinônimo de boa saúde. Pesquisas também demonstram que amar pode ser um senhor remédio até mesmo para doenças graves – entre elas a temida depressão.
Pois bem, pesquisadores da La Trobe University, da Austrália, fizeram um estudo com mais de dez mil homens e mulheres – entre eles casados e solteiros. Por fim concluíram que os casados vivem mais que os solteiros ou divorciados.
Naturalmente que dividir alegrias, tristezas, sonhos e dissabores com um par é como que basilar para a vida do casal. Há elixir maior para a longevidade do que cruzar todas as manhãs e noites com aquele brilhante olhar da pessoa amada? Existe remédio mais eficaz do que sentar à mesa e rabiscar planos futuros com aquela que será a mulher mais linda do mundo?
É ali no altar que os dois anelam seus compromissos. Ali onde selam suas vidas, eles também fazem um pacto com a saúde. Afinal, casar faz bem. Por esta e por outras se pode chamar o mais belos dos rituais da humanidade de porta para a qualidade de vida.

terça-feira, 24 de maio de 2011

O amor na rede

Um levantamento da respeitadíssima Universidade de Oxford mostra que o uso de sites de namoro cresceu 500% na última década. E tem dado brasileiro no meio da pesquisa: 83% dos entrevistados aqui afirmaram que encontraram seu grande amor na rede mundial de computadores.
O estudo também diz que há cinco regras básicas para se conquistar alguém pela internet. A primeira delas é saber quem você está procurando. O bom da web é que, logo no começo, podem surgir coisas inegociáveis como distância, por exemplo. No meu caso distância não é nada. Afinal, para chegar em São Paulo bastam 90 minutos de voo.
A segunda regra é ser honesto. Nada de inventar coisas, portanto. A dica seguinte é algo que eu prego sempre aqui: conhecer a si mesmo antes de conhecer o outro. Conhecimento – próprio e do outro – é a base de um relacionamento sólido. A quarta é caprichar no perfil. Não esteticamente falando (que, obviamente, é algo importante também). Mas ali, quando falar de si mesmo, tentar chegar aos detalhes mesmo. E, por último, dizem que é importante não errar nem pontuação e nem mesmo a gramática. Imagine que uma vírgula colocada no lugar errado pode dar outro sentido para a frase. Sim, isto já aconteceu comigo, pois a pretendente errou a pontuação e eu achei que ela me amava. Coisas de Graciani´s Style, como dizem lá no Twitter.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Duas centenas de posts depois...

No domingo publiquei aqui o ducentésimo post deste Blog. O fato me deixou muito feliz, pois no final de semana anterior mais pessoas conhecerem este espaço e, provavelmente, o estão noticiando para amigas e conhecidas – entre elas moças solteiras e, claro, até mesmo as casadas.
No entanto, continuo solteiro. Afinal, resolvi de vez respeitar o timing feminino de algumas pretendentes. Afinal, serão elas que sofrerão ao se dar conta de quanto perderam por não terem antecipado me conhecerem. Mas não se preocupem: nós dois, juntos, tiraremos todo o atraso.
Estarei ainda solteiro no post de número 300¿ Eu, da minha parte, tenho feito de tudo para aproximar as mais belas almas femininas. Mas não estou mais tão preocupado com o tempo. Afinal, agora encontrei outra forma de também desvendar os meandros sentimentais das mulheres. Mas isto contarei em outra ocasião já que terei muitos posts a escrever.

domingo, 22 de maio de 2011

Manual de bolso

Desde que comecei este Blog – e mesmo a Campanha Pra Casar no Twitter – já ganhei vários apelidos e adjetivos. O mais novo foi me presenteado pela campineira Daiana Perlato. “Você está virando um manual de bolso feminino”, sentenciou (vejam o twitter postado aqui: http://bit.ly/kBpcnq).
Eu, claro, me identifiquei com o mote que me foi dado. Depois quando afirmo aqui que estou me tornando referência para todas as mulheres – sejam elas solteiras ou casadas -, vocês não acreditam. No entanto, não sou apenas um manual de bolso que procura desvendar a alma feminina. Eu tenho as descoberto aos poucos. E, naturalmente, cada vez mais elas me atraem.
Como eu ia escrevendo, não sou apenas um manual, pois gosto de fazer das palavras ação. E isto já assustou muita mulher! Mas, pasmem, leitoras (e leitores), há muito homem que vem diariamente neste espaço para justamente ler as regras deste livro que sabe poucas e boas das características femininas. Mas a maioria deles não ousa seguir as dicas. Eles querem mesmo é continuar desfrutando da vida – se é que vocês me entendem.
Mas haverá um fim para este manual. Ao me casar, ou melhor, já no namoro, o manual se tornará um livro onde ela e eu escreveremos juntos nossa história de amor e felicidade. Já prevejo que ele se tornará um Best-Seller dos enamorados. Quem viver verá.

sábado, 21 de maio de 2011

Recauchutagem

Já que são outros tempos vou passar a me cuidar melhor. Sim, estou providenciando uma leve plástica facial para sumirem as bolinhas do rosto. Também tenho cuidado da alimentação solenemente para fazer com que meu sobrepeso de dois quilos volte ao normal.
Farei clareamento dentário com laser dentro de algumas semanas. Definitivamente vou parar de roer unhas, afinal, o velho costume não tem razão de ser.
Mas de uma coisa estou certo: recauchutagem do coração não terei motivos para fazer. Afinal, o último dos românticos tem de deixar sua característica mais marcante incólume.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Mulheres espertas

Acuado por uma repentina gripe tive que ficar em casa no final de semana passado. Vendo um programa de TV fiquei chocado com a afirmação do apresentador. Ele pedia para a participante do jogo se estava solteira ou não. Ela respondeu que se encontrava “meia” casada. Afirmou ainda que gostaria de ganhar a bolada para casar, reformar a casa e também ajudaria o marido que, segundo ela, seria um “durão”, sem dinheiro para sustentá-la.
Depois destas afirmativas, o apresentador foi taxativo: “No Brasil não existem mais mulheres burras. Elas estão, sim, muito espertas”. Eu, cada dia que passa, vejo que as almas femininas se encontram neste patamar mesmo. Não sei mais o que fazer, pois quero presentear a futura namorada com dias felizes, tudo do bom e do melhor, dar carinho e atenção, etc. Mas parece que tudo isto ainda é pouco.
Ainda que eu seja inteligente – e também esperto -, hei de afirmar que não consigo desvendar este mistério. Afinal, garotas, digam o que vocês esperam de um homem. Lembrando, claro, que músculos e beleza não são vitais. Estão aí os casais formados por um gordinho e uma moça esbelta que não me deixam mentir. Aguardo manifestações femininas, portanto, aqui neste fórum.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Bonde do Graciani sem freio

Não esperava tamanha repercussão do post de ontem. Alguns amigos afirmaram que a passagem sobre Gisele Bündchen foi o máximo. Um deles até disse: “tu mereces até mesmo uma daquelas músicas que se cantam para jogadores ou equipes de futebol nos estádios”. Como não sou marqueteiro de ocasião e aproveito tudo o que meus distintos leitores sugerem, eu mesmo adaptei uma destas conhecidas músicas de torcida. Optei por um hino que é cantado pela maior torcida brasileira segundo institutos de pesquisa. Segue, mais uma vez em caráter exclusivo, a adaptação daquela música do Mengão – time, aliás, da bela brasiliense que me encanta até hoje. Portanto, bastam que vocês encontrem no YouTube o funk e ouçam, por si mesmos, a canção que segue:
No ataque Graciani
Ele entra em campo e concorrência tá no meio
Porque ele é o bom do pedaço
É o bonde do Graciani sem freio (2x)
Ele tá sem freio
Ele sempre tá sem freio
Ele sobrevive, mas sempre tá sem freio
Enfim, o Graciani sempre tá sem freio
Sai da frente concorrência é o bonde do Graciani sem freio
Ele entra em campo e concorrência tá no meio
Porque ele é o bom do pedaço
É o bonde do Graciani sem freio (2x)
E toda torcida do Twitter tá com ele
E toda torcida do Twitter tá com ele e sem freio, sem freio
Ele é o bom, é o bom, é o bom
Sempre sem freio (2x)
É o bonde do Graciani sem freio
Não bata de frente com ele
Se não Mano tu tá de mancada
Ele é o bom, é o bom, é o bom
É o bonde do Graciani sem freio (2x)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O timing feminino

Li em algum lugar – acho que em mais de dois livros ou sites – uma informação que estou provando ser verdadeira. Dizem os entendidos que o timing feminino segue em outra velocidade bem diferente do que nós, os homens. As mulheres, em média, tendem a demorar muito mais para tomar uma decisão. Ainda mais se a deliberação envolver sentimentos.
Não adianta fazer mil promessas ou chamá-la de mais linda do que Gisele Bündchen (aliás, conversei por duas vezes com o pai da Übermodel, mas naquele tempo ainda era muito tímido. Sim, se fosse hoje eu enviaria um bilhete para ela por meio do futuro sogro. Mas isto ficou apenas no passado. Voltemos ao presente fechando parênteses). Nem mesmo fará cócegas enviar poemas inéditos ao sonhar com as cenas vindouras ao lado dela ou mesmo esperar que ela aceite aquele pedido de jantar ao qual respondeu que não tinha agenda. Se não bastasse, por vezes elas somem de nossas vidas (ou não respondem twitters): tudo apenas para nos testar.
Mas há que se respeitar este tempo onde as mulheres fazem todos os cálculos possíveis. Sim, elas pensam como poderá ser o futuro dos rebentos se casadas comigo ou com o escolhido que teima em não dar bola para elas. É isto mesmo: elas procuram cuidar para ver se a gente não cai na tentação de traí-las mesmo que sendo fazendo um afago virtual em uma desconhecida. Elas se fazem de difíceis apenas para nos testar. No fundo, estão testando nossa paciência para provar que a gente tem resistência. A partir disto concluem que, se sabemos esperar, estamos respeitando sua índole.
Acho que eu realmente mudei. Não estou sendo tão apressado. Esperarei pacientemente pelo andar dos ponteiros do relógio feminino. Afinal, valerá a pena, pois ao lado da futura namorada o tempo há de congelar graças ao mais belo sorriso desenhado no rosto de minha amada.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Pepé Le Pew

Uma velha conhecida do Twitter me presenteou com mais um dos tantos apelidos que ganhei nesta vida. No entanto, ela foi feliz na escolha da alcunha (facilito para vocês: esta palavra é sinônimo de apelido. Não vão precisar ir pesquisar no Google, portanto). Ela afirmou que, na Campanha Pra Casar, me pareço muito com o Pepé Le Pew (ou Pepe, o Gambá) que vive correndo atrás de sua Penelope. Além do cheiro peculiar (que não é meu caso, claro), ele tem uma paixão exacerbada pela personagem.
Já que imagens falam mais do que mil palavras, saboreiem este vídeo do desenho animado onde Pepé está enamorado. Ali, ele faz juras de amor à amada, mas ao final, bom, o final vocês mesmo verão. Não foi por nada que resolvi postar justamente este episódio. Tirem, por si mesmas, caras leitoras, suas conclusões.
Eis, aqui, o link para o vídeo: http://bit.ly/guQTh2
Divirtam-se! ;)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

À procura dos anéis

Não sei se já contei aqui para vocês, mas a primeira – e talvez única – parte do corpo que me atrai em uma mulher é seu rosto. O conjunto dos olhos, boca, nariz e cabelos praticamente reflete a fórmula da beleza incondicional. O filtro final, no entanto, passa pelo dedo anelar daquela que pode ser a pretendida da vez.
Posso garantir que não há maior decepção para um homem do que em algum lugar ficar paquerando uma mulher e só depois se dar conta que em seu dedo mora um anel de compromisso ou noivado ou mesmo de casamento. Mas já aconteceu de eu cair na armadilha das sem-anéis, mas apaixonadas. Perdi o número de vezes que achava estar conquistando o coração da amada quando ela, peremptoriamente, deu o sinal fatal: “Mas tenho namorado. Só não uso anel” ou mesmo “Sou noiva, mas deixei o anel em casa”.
Ultimamente tenho mudado minha tática. Primeiro vou à procura do “Precious” para depois tentar me aproximar de uma mulher. Portanto, se quiserem ter alguma chance comigo deixem os anéis em casa ou os guardem na bolsa.

sábado, 14 de maio de 2011

Folga

Neste sábado e domingo me darei uma folga. A partir de segunda-feira, 16 de maio, o Blog volta totalmente ao normal.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Os quarentões

Dia 25 de Abril, como vocês bem sabem, foi meu aniversário. Mas estou bem longe dos 40 anos. Não se preocupem. Graças às taças de vinho tomadas todos os dias, sou um jovem rapaz que não aparenta ter mais do que 25 anos – e olhe lá.
A revista de maior circulação nacional novamente tratou de sentimentos. Desta vez fala dos quarentões que, dando lugar à ascensão profissional, somente agora se deram conta que necessitam de um amor para não morrerem solteiros. Mais uma consequência natural deste mundo tão egoísta. Enfim, os quarentões viveram boa parte da vida para si e se esqueceram que ter alguém ao seu lado é essencial para que a passagem pela terra tome outro sabor.
 Por isto penso em casar em, no máximo, dois anos. Não será a idade ideal – já que os especialistas falam em até 28 anos -, mas é mais uma razão para fazer de todo dia intenso de amor pela futura esposa.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Casamento é muito caro

No final de semana passada mais uma vez o colunista Paulo Sant´Ana voltou ao tema do casamento. Sim, a Cláudia Ioschpe deve ter apresentado ao Pablo este Blog. Pois bem, na coluna Paulo falava que um casamento custa muito caro. A principal razão para isto, afirmava ele, era o fato de que um amigo lhe dizia que tinha de pagar duas pensões alimentícias para duas ex-mulheres, fato que o levava praticamente para um sacrifício mensal.
Sant´Ana afirma que o casamento já traz consigo a semente da separação. E ainda: há que se ter cuidado antes de adentrar nas águas profundas deste relacionamento. Mas não é bem assim. Quero fazer de meu casamento algo para a vida toda. Que ela e eu - unidos não pelo vil metal, mas pelo grande objetivo de fazer feliz um ao outro – sejamos o retrato perfeito da plenitude.
No fim, ambos morreremos pobres. Afinal, vamos dar tudo do bom e do melhor aos nossos filhos. Fazer com que eles aprendam tudo de maravilhoso que existe neste mundo, vamos dar conforto e educação à altura, enfim, tornar mais nivelado o caminho para a felicidade terrena. Casamento pode custar muito caro – ainda mais para os divorciados que pagam pelo desmerecimento ao seu par e pelo não-comprometimento com a união selada no altar (ou nos cartórios para ter um exemplo moderno). Mas o custo não paga a alegria de ver seus rebentos crescerem e ali espelharem traços físicos e de caráter do casal enamorado. Dito isto, nada mais justo do que afirmar que quero, sim, me afogar nestas águas profundas do casamento. Mais uma vez pergunto: quem se habilita?

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ah, ela voltou

Em maio – ou melhor, em abril – ela voltou a morar em Porto Alegre. Então foi logo perguntando como estava sendo a repercussão da série. “Tu tens de fazer isto mais vezes. O povo gosta de novelinha”, garantiu. Daí contei a ela que tive um sonho (que dizem por aí ser manifestação de desejos). “Sonhei que a gente tinha casado. Tivemos, logo de início, trigêmeos: duas alemoazinhas e um gurizinho”, contei. “Bah, um já é difícil”, contestou.
“De uma coisa não podemos negar. Você mudou o posicionamento de sua campanha – e isso será muito produtivo”, disse deixando mais uma vez um sabor de esperança no ar. Disse para ela que estava escrevendo o último capítulo da série. “Pega leve”, me disse. “Mas eu não consigo, pois faço tudo com muita intensidade. Não consigo ser diferente”, declarei abertamente com a acuidade que me é característica. “Verdade”, consentiu ela. “Mas às vezes é melhor ocultar algumas informações”, aconselhou-me. Prontamente respondi: “A gente tem de ser verdadeiro em um relacionamento. Qual a razão para se falsear algo?”. Ela: “Não é falsear. É prolongar”. “Nem tudo precisa ser dito. É a arte da conquista”, afirmou. Eu: “Me explique um pouco mais esta tua tese do prolongamento”, pedi. “Vou comer uma fatia de pizza, afinal amanhã ainda é sexta”, despediu-se.
E todos nós ficamos com mais esta dúvida para ser levada para nossos travesseiros. Minha crença é que eu possa saber mais detalhes disto em um provável futuro jantar entre nós. Afinal, a felicidade voltou a estar perto de mim.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Reflexões riograndinas XII

Me dei conta que ela era uma mulher realmente difícil. “Eu, pessoalmente, não gosto muito de romantismo”, afirmou categoricamente. “As mulheres gostam de homens românticos, mas tem de ser medido. Há que se dar tempo também para que elas exercitem o poder da conquista”, alertou. “Na verdade, você já escreveu algo sobre isso. Ou seja, sobre as mulheres difíceis”, recordou.
“Mulher também gosta de correr atrás. De ficar na dúvida e se perguntando se o amado ligará novamente, etc”, disse. “Essas dúvidas apimentam a relação”, advertiu. “As certezas dão muita confiança e não despertam tanto quanto a dúvida”, filosofou.
Bem, até hoje ela me deixa em uma dúvida voraz: quando passarei de amigo virtual para real e, naturalmente, passarei a ser cogitado como possível futuro namorado? Esta série, por enquanto, não termina com um final feliz, portanto. Afinal, como nossa profetisa sentimental afirma, a gente tem de deixar no ar a dúvida.

domingo, 8 de maio de 2011

Reflexões riograndinas XI

Como qualquer novela, a gente tenta esticar um pouquinho mais a audiência – e não seria diferente neste Blog. Ela, então, afirmou peremptoriamente: “deixando a modéstia de lado, tenho algumas opções”. Eu, educadamente, pedi para ela se eu me encontrava entre as suas alternativas. Sim, ali, minha esperança se transformou em migalhas.
“Sinceridade?”, disse. “Claro, pode falar”, respondi com o coração pulsando a mil. “Não considero você nas opções pelo simples fato de não nos conhecermos”, disse. Pensei: “Ufa”. Ela continuou tal qual uma escola de samba que recém entrou na avenida: “Falo das pessoas que me conhecem pessoalmente e que queriam ter algo sério comigo na vida real”. Novamente me exaltei, mas desta vez dedilhando no teclado: “Ufa”. “Eu te considero um amigo virtual”, falou. “E torço para que você encontre a mulher amada”, escreveu enquanto ouvia a dupla Jorge & Mateus ao fundo (não, ela não perdeu pontos por isto).
Por fim, no capítulo de amanhã ela revela como gosta de ser conquistada. Eu, como ela bem disse para mim justamente hoje quando escrevo estas linhas, já mudei a estratégia. Agora vejamos se dará resultado. 

sábado, 7 de maio de 2011

Reflexões riograndinas X

E, por fim, chegamos ao último capítulo desta longa série. Longa, claro, para quem não curte o sentimento humano mais nobre, o amor. Concretamente, nem vi passar este tempo todo nem sei como escrevi tão rápido tudo isto aqui. Ou seja, a paixão é o combustível que dá velocidade para este Blog.
Portanto, quatro meses depois, logo depois de ter pintado as unhas (e eu, gentilmente e pacientemente, esperei) ela voltou a falar comigo. Serei muito sincero – como se eu não fosse, não é? Pelo menos metade do tempo desta conversa pelo MSN eu quis usá-la. Calma, não é o que vocês estão pensando! Como profissional de marketing, tentei tirar dela algumas informações de fundo comercial para que eu pudesse utilizar em uma reportagem especial que estava fazendo. Sim, senhores, ela recebeu Midia Trainning – espécie de curso dado para diretores e cargos de chefia nas empresas em geral para saber lidar com jornalistas. Cá entre nós: fiquei com a impressão que ela soube adaptar aos relacionamentos também. Don´t worry: é apenas uma brincadeira.
Bem, depois disto fiz a ela uma revelação. Confidenciei que ela parecia ser muito fechada. “Fujo da raia?", questionou repleta de preocupação. Eu disse que sim. Ela praticamente se penitenciou diante de mim. Nossa amiga virtual disse que ainda não havia se desligado da última paixão (eu faço questão de puxar o fio da tomada, viu?). Disse ainda que aquilo era apenas um querer pelo menos naquele dia. Afirmou ainda querer alguém, mas estava aguardando que pintasse um clima. Ela, sincera, franca e educada (assim como eu, aliás) me deixou muito claro estas questões. Não disse que eu me dou esperanças demais? Mas, há pouco, descobri que a gente pode comprar esperanças mesmo que ela se torne um vazio algumas horas depois.
Então foi logo avisando: “sou exigente me minhas opções”. “Até hoje não rolou a ‘química’ com ninguém a ponto de querer seguir em frente”, escreveu rapidamente no MSN com a mesma suavidade com que eu sonhava em ouvir a sua voz em meu ouvido. Usando tipicamente uma frase saborosa (daquelas que a gente adora ouvir da fonte entrevistada e usar no texto para dar o molho que dá gosto à leitura) cravou: “Assim como você guarda seus melhores vinhos e espumantes para a amada para tomarem em um dia especial, eu guardo meu melhor para o homem da minha vida”. Definitivamente, esta série não termina aqui. Amanhã terá mais um capítulo – e talvez no dia seguinte o derradeiro. Isto pelo simples fato de que também procuro a mulher da minha vida. Nossos destinos não teriam sido traçados pelas loucas, vorazes e velozes conexões da internet? Eu espero que sim. Mas lembrem-se, caras leitoras: minha esperança, até hoje nestes casos, tende a se esgotar rapidamente.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Reflexões riograndinas IX

“Tens que mudar a estratégia”, defendeu. “Se tu não estás sendo correspondido, muda tua postura”, apregoou. Caso minha memória não falha, na época ela estava analisando meu costume de ficar engrandecendo minhas qualidades aqui neste Blog. Ou mesmo o fato de eu tentar agradar todas as gurias da minha Timeline. Mas, pasmem: ela não me deu pistas do que deveria fazer para ter uma nova estratégia.
Como profissional do marketing, ela me indicou um livro – que não comprei até hoje. No entanto, acho que vou fazê-lo logo. Meu receio é que a obra não me dê muitas ideias visto que sou um marqueteiro nato. O título do livro é “A Fila Anda, Mas Não Empurra que é Pior – uma abordagem do marketing sobre relacionamentos amorosos”, escrito por André Maciel e editado pela Fábrica de Leitura. Entre outros pontos interessantes, o autor fala da importância de ser leal ao outro como também manter o diálogo constantemente – duas características, aliás, levadas em conta pelas grandes grifes de produtos e serviços mundo afora. A reportagem completa com uma entrevista com Maciel você encontra aqui: http://bit.ly/9RzO9r
Eu respondia que toda nossa conversa já era coisa para cinco ou seis posts. E olhem que já estamos no nono capítulo desta série. Acho que em mais um dia (ou será mais?) fecharemos este assunto! Ela perguntou: “Você está anotando?”. Respondi: “Claro! Viu como você tem conteúdo?”. Ou seja, mais um dos “n” elogios feitos para esta formosa alma feminina. Por fim, ela disse que adorava trabalhar pela causa dos amigos. Disse ainda que gosta de conversar sobre comportamento humano, algo como estudar a ação versus reação, etc. Bem, todos que acompanharam esta crônica até hoje já se deram conta desta qualidade da minha amiga virtual. Amanhã, naquele que não será o último capítulo desta saga ainda, ela abre o coração dizendo o que espera de uma relação. Foi em outro bate-papo, desta vez em março. Não, ela ainda não tinha resolvido apagar a paixão antiga.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Reflexões riograndinas VIII

“Dá para perceber que sou ‘família’?”, perguntou gracejando. “Claro que sim. Isto só faz você acumular mais pontos comigo”, respondi. “Mas não pretendo acumular pontos contigo. Isto não é programa de milhagem”, devolveu a especialista em marketing. Sim, senhores, todas as mulheres são difíceis – ainda mais aquelas, como esta, que é inteligente, bonita e exigente. Mas logo ela se recompôs: “Me fale o que acha do meu Twitter”. Ahn? “Das coisas que escrevo lá”, emendou.
“Bem”, comecei, “não há muita percepção dos aspectos pessoais como um todo apenas pela avaliação de um post de 140 caracteres ou menos”, filosofei. “Mas sempre tive boas percepções tuas – um tanto pelo que escreves, claro, e outro tanto por tua beleza. Depois de hoje somente melhorou a impressão que tenho de ti depois de nos conhecermos um pouco mais profundamente ainda que em alguns aspectos”, atirei. Olhem só: há pouco havíamos conversado que não é necessário ter pressa para começar um relacionamento e lá ia eu apertando o pé no acelerador sentimental. “Mas já dá de conhecer sim ainda que sob a ótica de algumas poucas características”, constatou.
À época fiquei com a nítida impressão de ter deixado uma porta entreaberta. Mas isto apenas o tempo dirá se não passou de mais uma das minhas meras ilusões ou se realmente (desta vez) eu estava certo. No post de amanhã, saibam que ela pede para eu mudar minha estratégia.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Reflexões riograndinas VII

Minha adorável amiga, então, começa a tecer comentários sobre meu comportamento nas redes sociais e, mais detidamente, neste Blog. “Aproveitando o tema: às vezes você fala do TER”, declarou sem pestanejar assim mesmo: em MAIÚSCULAS. “Falas também da segurança financeira ou mesmo do que pretendes proporcionar para a sua futura namorada”, continuou.  
“O que buscas em uma mulher?”, questionou. “Seria legal você escrever sobre este tema e também sobre o que querem vocês, homens”, incentivou-me. Daí, o resto da história vocês já conhecem. Passei a tratar mais delicadamente destes assuntos aqui neste espaço. Passamos, então, a falar sobre amenidades. Ela confirmou que nascera no mesmo Estado que eu ainda que ambos negamos nossas origens até hoje.
Daí ela contou-me que estava por resolver um problema amoroso mal solucionado. É que deixou seu amor em São Paulo, mas ainda não estava certa do abandono. Agora, mais recentemente, imagino que o tempo tenha curado esta ferida. Mal fiz eu em tentar ganhar seu coração não respeitando aquela fase atual. Mas isto é história para ser contada amanhã.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Reflexões riograndinas VI

Como sempre entrego o que prometo, hoje vou contar uma história de uma conhecida de nossa amiga virtual – sim, agora ela é tão intima de vocês quanto de mim! Ela me segredou que tem amigas que namoram ou mesmo estão casadas com homens bem-sucedidos. Daqueles que fazem todas as vontades do seu par como pagar cartão de crédito (pois é, hoje flores, chocolates, ursinhos e poemas não bastam), viagens ao exterior, etc. Talvez o rapaz não seja nem tão bonito assim, mas não o largam por se sentirem seguras.
Nossa colega riograndina afirma que um amigo dela chegou ao extremo. Ela não deu detalhes se ele é um homem bem-sucedido, mas pelo que faz parece ser. Ele simplesmente pagou para a namorada uma aplicação de silicone nos seios. E tem mais: ela quis lipoaspiração. Ele a presenteou novamente. Pois bem, quando ela ficou linda – foram estas palavras usadas por minha amiga virtual -, ela simplesmente o largou. “Ele se sentiu a última pessoa do universo. Quis até mesmo processá-la ou ter o dinheiro de volta”, disse-me. Eu, sarcasticamente, respondi: “Ufa, eu somente perdi uma passagem Brasília – São Paulo – Brasília para aquela garota da Capital Federal ainda que não fosse um pedido dela e sim  uma insistência voraz da minha parte”. Ela retrucou com sua análise mordaz e verídica: “acho que o nome disso não é amor”. Sim, isto se chama receptação de felicidade alheia. O moço quis crer, que dando estas benesses para a amada, ele estava fazendo-a se sentir melhor e também dando um pouco de carinho e felicidade. Ela, pelo jeito, apenas pensava nela mesma quando, para ser um amor verdadeiro, se deve querer o bem para o outro. Esta é a dura realidade dos tempos atuais. Há quem ame demais e não vê sua paixão ser correspondida como há aqueles que amam de menos e vivem apenas para ser presenteados com mimos.
Amanhã continuarei esta série contando para vocês que minha amiga virtual me leva para o divã. Lá, ela tece opiniões da forma como eu estava me comportando nas redes sociais e neste Blog que recém estava engatinhando.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Reflexões riograndinas V

“Uma relação que começa mais ou menos nunca será surpreendente”, me disse em mais uma de suas lições. Concordo plenamente com isto. Por isto sou daqueles que quer surpreender a futura namorada quase que cotidianamente. Mesmo que seja levando uma flor para ela ou ainda dando um passeio de final de semana, etc.
Ela continuou: “Muita gente começa uma relação sabendo que falta alguma coisa, mas vai levando por medo de ficar sozinho ou temendo encarar o mundo ou mesmo por pressão da família, vai saber”. E ainda: “Talvez nunca sintam o coração disparar, nunca sintam o verdadeiro amor e talvez nem se importem com isso e vão levando a vida”. E, por fim, questionou tal qual a esfinge que diz a lenda ter dito “decifra-me ou devoro-te”: “Será que são felizes assim?”.
Me arrisco a responder que nunca serão. Relacionamento entre homem e mulher deve conter o verdadeiro amor. Viver de fantasia, de faz-de-conta já chegam as telenovelas e a literatura água-com-açúcar e autoajuda (ou autoatrapalha). E, amanhã, não percam: saibam como uma namorada agradeceu ao presente de um namorado. Sim, ele passou da conta. Nem sei se eu faria aquilo que ele fez. Sim, é mais uma história da minha amiga virtual.

domingo, 1 de maio de 2011

Reflexões riograndinas IV

Ao contrário daquela famosa música que afirmar serem “muitas emoções”, homem e mulher parecem se fazer muitas exigências – o que desestabiliza qualquer chance de se iniciar um namoro. “Talvez se cada um simplesmente se deixasse levar pela nova experiência sem pensar em agradar demais, em exigir demais, as coisas poderiam fluir com mais naturalidade”, sentenciou minha amiga. Pois é. Fico pensando se eu também não sou exigente demais. Claro que o amor verga qualquer manual de beleza.
Sempre escrevi aqui que minha mãe me ensinou sempre a mirar as estrelas – fato que faz com que eu persiga o sonho de me casar com uma linda mulher. Estou por afirmar categoricamente que baixarei minhas exigências desde que as meninas também o façam me dando uma chance de conhecê-las mais. Afinal, o que tem de mal em aceitar um convite para jantar?  Falemos de amenidades, de assuntos da mídia, mas também de nossos sonhos. Pois bem, fica aqui o convite aberto. Sigamos, portanto, com a saga reflexiva da então moradora de Rio Grande (aliás, que à época tinha 55 quilos e se achava linda. Eu a acho linda até hoje).
 “Gosto de conversar sobre tudo e admiro pessoas que falam com propriedade, que possuem conceitos formados seja sobre música, sua profissão, comida, vinhos ou livros”, contou. Exigente ela, não?  Ainda bem que me encaixo neste parâmetro que ela afirma tanto gostar. Mas, então, recebo a sentença: “Mulheres e homens não estão se entendendo quanto aos pré-requisitos. Neste caso acho que os homens têm mais sorte, pois se contentam em ficar com mulheres com menos conteúdo, porém mais liberais, dependentes, inseguras ou imaturas, talvez”. “Já as mulheres estão fugindo de homens com este perfil”, afirmou.
Enfim, ela terminou dizendo que homens se contentam em ter este tipo de mulher que não tem conteúdo. Ou melhor (para ser fiel ao que ela me disse): “nem sempre conteúdo é importante para alguns casais”. Talvez seja a tal da oferta e da demanda. Há poucas mulheres realmente interessantes que tenham suficiente conhecimento para falar de várias coisas diferentes, que sejam realmente independentes, etc. Para não ficar no haras da solidão, os brutamontes tendem a escolher garotas com este perfil. Que fique claro: não estou sendo nem machista, nem feminista demais. Apenas estou tentando tecer uma tese sobre este cenário atual de relacionamentos.