quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Se vão os anéis, ficam as pesquisas

Como produtor de uma página que releva pesquisas sobre economia e gestão, me vejo quase todos os dias atrás de estudos interessantes. Algumas conclusões chamam a atenção, obviamente do tema que este Blog trata: o casamento. Me fiei em levantamentos que tinham por base mais de mil entrevistas – um número, portanto, bem razoável segundo os cânones da estatística. A primeira revelação que encontro é que há mais notícias positivas do que negativas.  Vejamos algumas nas próximas linhas.
Estudo com mais de 1500 casais britânicos conclui que mulher jovem e inteligente faz o casamento durar. A quem interessar possa: este é o estilo de namorada que procuro. Outro ponto: casar faz bem à saúde. Homens solteiros de até 35 anos têm risco de morte 50% maior do que os casados, na mesma faixa etária. Outra revela que unir dois corações ajuda a diminuir o estresse. Ainda no capítulo “saúde”, aliás, há uma pesquisa provando que casamento engorda. Bem, isso a gente sabia desde a adolescência.
Há algumas sondagens que até vão contra um dos meus mais arraigados princípios que é, claro, a fidelidade: 25% de 2500 entrevistados britânicos afirmaram que flertar fora do casamento ajuda a manter a relação por longos anos. Dizem eles que sentem mais confiança. Bem, isso até o par perceber, claro. Já que estamos com um pezinho fora da cerca, falemos do divórcio. Até aí a estatística brasileira é favorável à união. Como a gente pode espremer dos números a estatística que se quer, apresento as duas versões. No Brasil, segundo o IBGE, o índice de aproveitamento dos casamentos é de 75%, ou seja, duram por vários anos. Naturalmente, um quarto deles é fadado ao fracasso. Trocando em miúdos: até podemos perder os anéis, mas a estatística está aí para provar de uma vez por todas que casar é o mais puro sinônimo de felicidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário