Li em algum lugar – acho que em mais de dois livros ou sites – uma informação que estou provando ser verdadeira. Dizem os entendidos que o timing feminino segue em outra velocidade bem diferente do que nós, os homens. As mulheres, em média, tendem a demorar muito mais para tomar uma decisão. Ainda mais se a deliberação envolver sentimentos.
Não adianta fazer mil promessas ou chamá-la de mais linda do que Gisele Bündchen (aliás, conversei por duas vezes com o pai da Übermodel, mas naquele tempo ainda era muito tímido. Sim, se fosse hoje eu enviaria um bilhete para ela por meio do futuro sogro. Mas isto ficou apenas no passado. Voltemos ao presente fechando parênteses). Nem mesmo fará cócegas enviar poemas inéditos ao sonhar com as cenas vindouras ao lado dela ou mesmo esperar que ela aceite aquele pedido de jantar ao qual respondeu que não tinha agenda. Se não bastasse, por vezes elas somem de nossas vidas (ou não respondem twitters): tudo apenas para nos testar.
Mas há que se respeitar este tempo onde as mulheres fazem todos os cálculos possíveis. Sim, elas pensam como poderá ser o futuro dos rebentos se casadas comigo ou com o escolhido que teima em não dar bola para elas. É isto mesmo: elas procuram cuidar para ver se a gente não cai na tentação de traí-las mesmo que sendo fazendo um afago virtual em uma desconhecida. Elas se fazem de difíceis apenas para nos testar. No fundo, estão testando nossa paciência para provar que a gente tem resistência. A partir disto concluem que, se sabemos esperar, estamos respeitando sua índole.
Acho que eu realmente mudei. Não estou sendo tão apressado. Esperarei pacientemente pelo andar dos ponteiros do relógio feminino. Afinal, valerá a pena, pois ao lado da futura namorada o tempo há de congelar graças ao mais belo sorriso desenhado no rosto de minha amada.
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