No final de semana passada mais uma vez o colunista Paulo Sant´Ana voltou ao tema do casamento. Sim, a Cláudia Ioschpe deve ter apresentado ao Pablo este Blog. Pois bem, na coluna Paulo falava que um casamento custa muito caro. A principal razão para isto, afirmava ele, era o fato de que um amigo lhe dizia que tinha de pagar duas pensões alimentícias para duas ex-mulheres, fato que o levava praticamente para um sacrifício mensal.
Sant´Ana afirma que o casamento já traz consigo a semente da separação. E ainda: há que se ter cuidado antes de adentrar nas águas profundas deste relacionamento. Mas não é bem assim. Quero fazer de meu casamento algo para a vida toda. Que ela e eu - unidos não pelo vil metal, mas pelo grande objetivo de fazer feliz um ao outro – sejamos o retrato perfeito da plenitude.
No fim, ambos morreremos pobres. Afinal, vamos dar tudo do bom e do melhor aos nossos filhos. Fazer com que eles aprendam tudo de maravilhoso que existe neste mundo, vamos dar conforto e educação à altura, enfim, tornar mais nivelado o caminho para a felicidade terrena. Casamento pode custar muito caro – ainda mais para os divorciados que pagam pelo desmerecimento ao seu par e pelo não-comprometimento com a união selada no altar (ou nos cartórios para ter um exemplo moderno). Mas o custo não paga a alegria de ver seus rebentos crescerem e ali espelharem traços físicos e de caráter do casal enamorado. Dito isto, nada mais justo do que afirmar que quero, sim, me afogar nestas águas profundas do casamento. Mais uma vez pergunto: quem se habilita?
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