terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Economizar é casar bem

Há um bom tempo que cubro matérias de marketing. Uma das teorias mais disseminadas entre os publicitários é que a boa propaganda vive de emoção. Até mesmo existe um case fantástico aqui no Rio Grande do Sul. Uma rede varejista, que também tem unidade em São Paulo, usa muito bem os sentimentos em seus comerciais na TV. Nem mesmo é necessário mostrar um produto sequer. O supermercado tem uma frase que sempre acompanha suas peças publicitárias. Ela afirma que “economizar é comprar bem”. A mensagem pretende demonstrar ao consumidor que qualidade pesa muito na hora de escolher onde adquirir seus produtos, mas não precisa que a regra seja sinônimo de preços altos.
O Thiago Dihl Perin, lá no Twitter, declarou que eu deveria também utilizar a TAG “economizar é casar bem” (acompanhem o diálogo aqui: http://bit.ly/erOYjd). Acho que a frase de efeito tem tudo a ver com o casamento. Mesmo que ainda alguns afirmem que a vida a dois custe caro demais (mas cá entre nós: viver de mãos dadas com a solidão e a tristeza é muito mais caro e chato, não?). Claro que ao casar comigo, a futura namorada viverá diuturnamente a prazerosos momentos de consumo. Vejamos se você, leitora, não há de concordar.
Aqui a geladeira está sempre cheia. Do iogurte do café da manhã (com direito a cinco ou seis sabores) ao chá do final da noite (ou água de coco para o verão escaldante de Porto Alegre), você encontrará de tudo. As entradinhas, para acompanhar o espumante ou champagne, são variadas: pode ser salgadinho, três ou quatro variedades de queijo, copa e afins. O prato principal poderá ser preparado por mim mesmo. Caso a gente queira aproveitar todo tempo juntos, basta pedirmos algo. Pode ser as belas massas de ótimo restaurante do centro da capital gaúcha ou mesmo uma pizza aos quatro queijos de estabelecimento conhecido aqui do Bom Fim. Para acompanhar um ótimo vinho tinto, claro. Mas aí minha adega é um capitulo à parte. Aqui você encontra garrafas de todos os continentes. Podemos abrir um elegante francês, um renomado vinho chileno ou mesmo um dos representantes da África do Sul ou Estados Unidos. Para fechar a noite podemos abrir outro champagne ou mesmo tomar um excelente Late Harvest (aos que não sabem: tipo de vinho um tanto doce servido para acompanhar sobremesas).  Claro que tal vinho será acompanhado de um Petit Gateau com sorvete Häagen-Dazs. Tudo isto dentro de casa! Fora dela então se multiplicam as coisas que poderemos fazer juntos – seja no campo da gastronomia ou do entretenimento.
Sem contar as quase 80 mil milhas acumuladas em companhias aéreas. Sem colocarmos a mão no bolso, portanto, podemos viajar o Brasil inteirinho. Munido dos meus sete cartões de crédito, podemos planejar uma viagem e tanto!  E, logicamente, sem deixar a conta ficar no vermelho uma única vez sequer. Para o nosso casamento, saiba que já está contratado um seguro caso algo aconteça na data escolhida por nós. O pacote para a Lua de Mel já está quase no fim das prestações. Se quisermos ir para a Austrália, por exemplo, só teremos que pagar a diferença.
Minha mãe, aquela que me ensinou desde criança a mirar as estrelas, prometeu se nosso primeiro filho for menina, ela dará todo enxoval, além do berço e afins. Se for menino, meu pai fará o mesmo. Ambos já abriram uma poupança para nossa prole. Bem, vou parar por aqui, pois devo contar mais detalhes disto tudo apenas para a futura namorada.
Pois é, Thiago, tu estavas totalmente certo ao reiterar tua afirmação. A garota que casar comigo economizará muito! Economizar, realmente, é casar bem – fator que será multiplicado por mim. Somente me negarei a poupar felicidade e carinho para minha amada.

Um comentário:

  1. Marcos, esse post me fez te admirar ainda mais... Te confesso que não lia o blog já fazia alguns dias. E se teu objetivo era passar segurança à futura escolhida, na minha opinião, conseguiste.

    Beijos

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