Na terça passada dei origem para mais uma tag. Desta vez foi #afelicidademoraaqui. Para minha surpresa a @DaniBevilaqua, lá no Twitter tascou: “Uma pergunta para @Marcosgraciani: onde fica a felicidade?” Na verdade, ela indicou este link (http://bit.ly/fL5Phv) onde vai se entender o que deu origem para esta pergunta.
Realmente, lidar com ciúmes, expectativas e inseguranças não é para qualquer um. Mas é necessário aprender a lidar com estes sentimentos para fazer o outro feliz. Primeiro para não magoar, pois a maioria dos relacionamentos termina por motivos fúteis. É que há um paradigma de que um dos pares sempre procura seu próprio bem-estar, sua própria felicidade. Mas a base do relacionamento não está em encontrar a sua felicidade, mas sim fazer o outro feliz. Pois é, em tempos modernos o egoísmo impera até mesmo aí.
O ponto, para mim, é mais profunda do que localizar a felicidade. Não é uma questão geográfica, portanto. Se fosse tão fácil assim, responderia para a Dani Bevilaqua que a felicidade mora aqui em casa mesmo. A felicidade, minha cara, reside no seu vizinho – mesmo aquele chato que ouve pagode até tarde. A felicidade está no almoço familiar dominical rodeado de primos, avós e tios. A felicidade está em comer aquele bolinho de arroz feito carinhosamente por nossas mães em uma tarde chuvosa. A felicidade está no cafezinho ou no chopp de fim de tarde com os amigos e colegas de trabalho. A felicidade está no par que você escolheu para chamar de seu pelo resto da vida. A felicidade, enfim, está no outro. E a fórmula é simples: para ser feliz basta fazer o outro feliz. É uma via de duas mãos. E como no amor: quem mais dá é quem mais recebe. Trocando em miúdos: a felicidade mora dentro de cada um de nós.
A felicidade, Dani, mora aí. Mas aqui também.
Lindo o post, Graciani, muito lindo mesmo. Não sei nem como te agradecer pela tua resposta à uma pergunta tão ingrata quanto a minha. Emocionou-me. =')
ResponderExcluirObrigada,
Dani Bevilaqua