sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dink? No, thanks. Just Wink!

Os norte-americanos apelidaram os casais sem filhos de Dinks – uma abreviação de “double income no kids” (algo como renda dupla, sem crianças). O termo é usado para indicar casais na faixa dos 30 aos 50 anos que preferem não deixar descendência. Em troca, dizem eles, usam o dinheiro que ganham para a busca de realizações pessoais e de uma vida cheia de requintes. Segundo reportagem de uma importante revista de negócios brasileira, hoje são 4,4 milhões de casais que vivem nestas condições no Brasil atualmente. Foi o tipo de família que mais cresceu desde 2003 para cá: inacreditáveis 70%.
A matéria apresenta números salgados para criação de um filho. De acordo com a apuração, para criar um filho até os 23 anos – considerando todas as despesas com escola, faculdade, médicos, roupa e entretenimento, um casal da classe A não desembolsaria menos do que R$ 1,8 milhão. Para uma família da classe D, que só tivesse gastos com roupas, alimentos e lazer, o herdeiro custaria R$ 78 mil. Os cálculos foram feitos pelo Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent).
Um comentário de Laura Chiavone, presidente da Limo Inc, agência especializada em pesquisas de comportamento e movimentos sociais, mata a charada: “ (...) Houve uma busca incessante pela liberdade e pela felicidade individual”. Como já afirmei na véspera de Natal neste post (http://bit.ly/fyykr8) parece mesmo que o egoísmo resolveu imperar nos lares. Eu quero mais ter minha casa repleta de herdeiros. Pelo menos seis! Ok, podem ser quatro ou cinco! Não há dinheiro que pague o fato de deixar ao mundo traços de nosso sangue. Todo dinheiro é pouco para dar a eles a mesma chance que nós tivemos em experimentar o amor entre duas pessoas. Sem contar o conhecimento de várias culturas, línguas e tudo o mais.
Dink? Não, muito obrigado. Por aqui só há lugar para Wimk (sigla para “whatever income many kids”, “tanto faz a renda, muitas crianças”)!

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