Aos jornalistas que são leitores assíduos deste Blog peço que relevem a repetição intensa da expressão “abrir mão” e suas congêneres que descortinarei neste pequeno post desta quinta-feira. Me dei conta que, no amor, a gente tem de saber abrir mão de várias coisas em nome do ser amado. Eu, por exemplo, não gosto de animais. Não é que não goste deles, mas sou adepto da teoria de que eles ficam bem em locais específicos para eles e não dividindo espaço em um apartamento. No entanto, se a futura namorada tiver cães ou gatos, abro mão desta minha implicância.
Não gosto muito de cerveja. Na verdade quando bebo parece que estou tomando água. Sou mais adepto do vinho – o tinto de guarda, o espumante ou o branco, nesta ordem. Mas pela pessoa amada topo beber cerveja. O tema da cerveja passa a ser importante visto que uma linda mulher gaúcha, mas loira, trocou de time: passou para o lado de cá dos solteiros. Como ela tem descendência alemã imagino que goste de cerveja. E vai que...
Quero distância de cidades do interior onde impera o silêncio. Gosto mais do agito da Capital e da sua velocidade constante. Não por acaso elegi São Paulo, a metrópole econômica brasileira, como o meu jardim. Mas, pela paixão, fico recluso sete dias curtindo o silêncio de uma pequena cidade distante.
Amar é isso. Abrir mão de gostos ou manias por causa do outro. O objetivo do casamento, aliás, não é que eu seja feliz. Mas sim que eu faça o outro feliz. E, para isso, abro mão de muitas coisas. E como isto é difícil ainda mais para um descendente de italiano que, por vezes, é mão-fechada.
É bem gratificante abrir mão de algo só pra ver o sorriso da pessoas amada. Mas acredito que esse tipo de atitude deve ser recíproco, assim as coisas se equilibram com mais facilidade.
ResponderExcluir;*