quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Chamem o BOPE

Freud já se dava por vencido diante da pergunta “o que quer uma mulher?”. Lacan, colega do pai da Psicanálise, afirmava não saber se alguém verdadeiramente teria a resposta, pois, para ele, existem várias mulheres dentro de uma só.
Um amigo meu, no entanto, em pleno Século 21 me provocou já faz algum tempo dando um veredicto para o questionamento freudiano. Ele afirmou que mulheres apenas querem segurança. “Talvez isto jogue luz sobre aquela tua tese, Graciani, de que garotas escolhem homens parrudos frente aos franzinos”, conjecturou.
Eu, no entanto, me nego a crer que as mulheres queiram apenas segurança. Se fosse tão fácil assim, restaria que elas se casassem com um integrante do BOPE (com todo o devido respeito à corporação, claro).
Meus caros, as mulheres querem mais do que segurança – talvez este seja, aliás, o quinto ou o sexto atributo que buscam em nós, homens. Elas querem, em primeiro lugar, compreensão e carinho. Alguém que seja capaz de ouvi-las, agradá-las e ajude a solucionar problemas. A recíproca também se torna verdadeira para nós. Mas, em nosso caso, queremos muito carinho apesar de toda nossa fortaleza. Afinal de contas, homens e mulheres são mais complexos do que pensamos. Afinal, nem Freud conseguiu explicar.

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