quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Papel comprometedor

Tenho me surpreendido com afirmações de algumas mulheres – seja em meu Twitter ou mesmo aqui neste espaço democrático que se tornou este Blog. O que mais me deixa embasbacado é o posicionamento de algumas delas sobre o enlace matrimonial. Alguém teve o disparate de compará-lo a uma prisão domiciliar, pode? Outra amiga muito querida disse que papel é muito comprometedor. Ou seja, declarar diante de um juiz ou mesmo perante a Igreja que a união será inquebrantável soa a um verdadeiro sacrifício humano.

Deste modo me parece que, mesmo no amor, é mais fácil ver nas pessoas objeto. Afinal, se a felicidade não vingar, basta devolver a mercadoria conquistada. Há um profundo esquecimento de que amar é entregar-se. Por vezes, se fala do amor como se fosse um impulso para a satisfação própria, ou um simples recurso para completarmos em moldes egoístas a nossa personalidade. Se esquece que o segredo da felicidade conjugal está no cotidiano, não em sonhos. Está em encontrar a alegria ao chegar ao lar e se deparar com a esposa nos esperando com um sorriso. A felicidade está em tratar afetuosamente os filhos – tantos quantos eles forem.

E pobre conceito tem do matrimônio quem pensa que a alegria acaba quando começam as contrariedades. Aí é que o amor se torna forte. Como se vê, não é uma questão fácil de tratar, pois é essencial ter comprometimento um com outro. E assino este papel sem titubear.

Um comentário:

  1. Na boa!???...Não sei qual é o melhor post. Quanta inspiração, MeoooDeusss! Invejo.
    Sem mais.
    Bjo da Leninha

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