sexta-feira, 29 de abril de 2011

Reflexões riograndinas II

Felizmente ao continuar a conversa com minha amiga virtual, me dei conta que elas também sofrem ao tentar nos desvendar – não que sejamos almas tão complexas quanto às delas, mas por nossas atitudes, por vezes, infantis. “Nós, mulheres, não estamos entendendo o que os homens esperam de uma mulher”, flechou. “Não posso falar por todas, mas amigas, primas e outras mulheres de nosso convívio são bonitas, inteligentes e solteiras”, avisou.
E continuou tecendo a mais complexa das teses: “Achamos que muitas vezes as mulheres querem entregar um "serviço" que não é o solicitado pelos homens. Ou seja, muito mais do que eles menos esperam. As mulheres pensam que os homens querem as lindas, esbeltas, perfeitas de corpo. E, às vezes a gente vê mulheres não tão bonitas com caras lindos, bem sucedidos. Isso acontece inversamente também assim como sua tese sobre os gordinhos”, falava ela. Somente me restava ler as frases que saltavam no MSN.
“E analisando isso, acho que ambos os lados preferem pessoas menos traumatizadas com relacionamentos anteriores. Eu, particularmente, continuo achando que homens procuram mulheres menos questionadoras, menos independentes, que procuram mais segurança no seu homem. Não sei se isso é machismo, feminismo ou qualquer coisa do gênero, mas acho que ambos os lados querem pessoas mais simples do que estas que estão solteiras”, finalizou.
Eu hei de concordar com minha amiga virtual. Bem como grafei no texto onde contei meu encontro com as três doutoras, hoje as mulheres estão mais independentes sim, mas a maioria ainda se maltrata procurando homens que a sustentem deixando em segundo plano por vezes até a procura da beleza do par em questão. A simplicidade, como bem afirmou minha amiga riograndina, é que faz a diferença. Bem, não meterei mais a colher neste assunto. Deixarei que  vocês coloquem a cabeça no travesseiro e pensem sobre os temas aqui postos. Amanhã seguimos com as reflexões desta maravilhosa alma feminina que passei a admirar a cada dia que ia conhecendo-a.  

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