quinta-feira, 31 de março de 2011

Tudo em vão

Não sou acostumado a ver TV aberta, afinal há mais de 140 canais à disposição para escolher. No entanto, no dia 15 de março me peguei olhando a eliminação de uma BBB. Pedro Bial citava a frase “vaidade, tudo é vaidade, tudo em vão” para definir a característica marcante do personagem eliminado.
Beleza para mim é fundamental ainda que seja para um único objetivo – ainda que eu não seja lá tão belo. Afinal, penso no futuro dos filhos que terei. É simples: se pelo menos ela for bonita, pelo menos teremos grandes chances de ter uma prole mais bela. Portanto, penso neles, não em mim.
Mas, no fundo, beleza não diz tudo. Não adianta ter ao meu lado a mais encantadora das mulheres se esta não tiver um bom papo, conhecer cultura geral, saber ou se expressar em uma segunda língua, ter estado em outros países, ler vários autores nacionais e internacionais, etc. Potência não é nada sem controle, não é? Beleza também não é nada sem conteúdo.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Corações e senhas

Vocês já se deram conta de quantas senhas a gente tem de memorizar nesta vida? Eu, pelo menos, tenho umas 12 contando meus cartões de crédito, senhas bancárias, do note, do Twitter, do Facebook, das revistas que sou assinante, etc. Sem contar os documentos pessoais que a gente tenta sempre levar na memória. Mas isto eu tiro de letra.
Fico cá pensando como é difícil acertar a senha do coração de uma alma feminina. E não bastam simples combinações de números ou letras como a tecnologia nos ensinou. É tudo uma mistura de sentimentos, olhares, manifestações de afeto, etc. Por vezes, é verdade, as letras – quando unidas em um poema – até podem ajudar. Mas, dependendo de quem se ama, nem mesmo poesia dá conta de ganhar o coração.
Eu continuo na inglória luta de desvendar o segredo de certo coração. Quem sabe ela me dê parte dos caminhos para encontrar as senhas. Pois se eu for depender da sorte estou perdido, pois sou um azarão no jogo. Mas no amor parece que a sorte começou a sorrir para mim. E sem pedir senha ou licença.

terça-feira, 29 de março de 2011

As lições de Palmirinha

Sábado à noite. Eu, que pensava que iria jantar com a futura namorada, tive de passar a noite em casa. Certo, a hora do encontro ainda chegará. Menos mal que me contentei com um Prosecco e comidinhas de vários tipos – fato, aliás, que em breve deverá ser dividido com a amada. Pois bem, como chovia lá fora não me animei a sair mesmo. Daí o fato de ficar perambulando pelos canais internacionais. Mas, sem querer, acabei caindo em um programa que estava entrevistando a culinarista (é isto aí que aparecia no crédito mesmo) Palmira Onofre, a Palmirinha.
No cume de seus 80 anos, ela dizia ao entrevistador que o sucesso dos programas de culinária se dá por uma única razão. É que os chefs ali não podem e não devem mentir. Eles fazem tudo ao vivo e é obrigação ser realmente transparentes. Ela dizia, em outros termos que não estas figuras de linguagem que usarei, que não tem problema se o bolo batumar ou mesmo o leite ferver. O importante é ser aberto com o telespectador. Segundo Palmiriha, não há coisa pior do que uma receita dar errado na casa de alguém.
Penso que em um relacionamento – quem sabe desde seu início – tem de haver transparência. A verdade anda de mãos dadas com o conhecimento, este fator tão importante para surgir aquela química entre o casal. Pode ser que até mesmo a mulher seja ano-luz mais bonita que seu par, mas a vida se encarrega de uni-los pelo fato de terem os mesmos gostos (ou gostos diferentes). Ou ainda pela razão de se completarem por suas afinidades. Enfim, a transparência é o fermento da relação. O sabor sempre será da felicidade. Tudo embalado pelo belo sorriso da pessoa amada.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Os amorosos chatos ou vice-versa

Em um dos papos da redação da semana passada um amigo se definiu como sendo um chato. Eu, claro, afirmei que sou um amoroso. Não esperávamos, no entanto, que o colega da baia da frente gritasse a plenos pulmões: “mas não há coisa pior do que um chato amoroso – ou um amoroso chato”.
Refleti, então, se não estou me tornando um chato em se tratando de coisas do coração. Não que eu seja exigente e esteja à procura da mulher perfeita. Esta obsessão toda já não passou dos limites? Estou para dizer que ainda não. Afinal, por aqui só recebo altos elogios pela minha dedicação, transparência, carinho e hombridade. Algo me diz que falta bem pouco para esta campanha chegar ao fim (será que vocês conseguirão, queridas leitoras, conviver sem minhas chatices sentimentais?). A partir de então serei um excelente amoroso chato com minha amada. Entenda-se chatice aqui como abnegação, devotamento, entrega. Explico: entre um convite dela para rever aquele filme com roteiro açucarado e uma chamada dos amigos para o futebol, naturalmente que optarei pelo cinema. Entre fazer um evento familiar com as pessoas queridas dela ou ter de finalizar uma reportagem especial no final de semana, escolherei ficar com aqueles que também são queridos por mim. Talvez, para ela, não ganharei o apelido de chato. Mas, com certeza, entre os amigos serei o mais chato de todos.

domingo, 27 de março de 2011

Dom Quixote

Por vezes me pego pensando se não é um tanto quixotesco procurar tão absurdamente por um amor na vida. Mas, inevitavelmente, tendo a pensar que é assim mesmo. Desde criança, eu sempre queria o melhor de tudo.
À noite, antes de dormir, sempre queria ter em minhas mãos as estrelas. Queria, como os astronautas da NASA, chegar na lua e por lá perambular. Fez parte da minha infância também querer ir até o fundo do mar e lá procurar pérolas para minha amada. Na verdade, quando criança, eu era mesmo um Sancho Pança.
Cresci, veio a faculdade, o amadurecimento e a inglória busca pela amada. Ainda que continue sonhando sou um tanto pé-no-chão. A armadura de Dom Quixote não me deixa mentir. Sim, tenho que confessar que engulo o choro, fico dias sem comer ou beber se preciso for e ainda sou dono de uma saúde de ferro. Mas basta eu fechar os olhos (ou mesmo com eles abertos) e pensar na futura namorada que a armadura se desfaz. Os espasmos de Sancho Pança têm sido bem mais frequentes. Vejamos se, ao menos, esta história toda chegará em um final feliz.

sábado, 26 de março de 2011

Pedido de casamento

Uma em cada quatro mulheres se decepciona com a forma com que é pedida em casamento. Para 26% delas seria melhor se o momento fosse mais romântico, original ou pessoal. Um terço ainda declarou que não recebeu a aliança no momento do pedido do casamento.
Fico aqui imaginando como será meu pedido de casamento para a futura esposa. Quem sabe, na telona do cinema, lá aparece: “Fulana, casa comigo?”. Ou ainda em um show da cantora ou cantor preferido dela, isto também pode soar como surpresa. Até pensei naquele jantarzinho à luz de velas, mas acho que ela vai querer mesmo ser surpreendida. Bem que poderia ser em um avião também. Vou para dentro da cabine e, de lá, faço o pedido. Terá flores e tudo o mais!
Se ela gostar de aventuras, nada melhor do que bolar uma espécie de sequestro-relâmpago. Ela será levada para um castelo e lá faço meu pedido. Depois, sim, um jantar à luz de velas. Ou quem sabe pedi-la em casamento em uma viagem internacional? Quem sabe em Nova Iorque, Paris, Moscou ou Veneza. Todas estas cidades possuem um quê de romantismo.  Bem, é isto que consegui pensar em apenas alguns instantes enquanto escrevia estas linhas. Quem sabe conhecendo-a será mais fácil bolar uma senhora surpresa para o pedido de casamento. Sem contar que a festa de casamento também terá uma surpresa, claro. Mas vocês apenas saberão no dia.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Traíras

E não é que as mulheres estão traindo mais? Estudo da Fundação Perseu Abramo e do Sesc com 2.365 brasileiras mostrou que 12% delas admitiram ter pulado a cerca pelo menos uma vez na vida – há nove anos eram 7%. Outro estudo, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), mostra que, em média, metade já teve algum envolvimento extraconjugal. Pelo menos um terço delas afirma que somente fazem isso por vingança, pois descobriram que os homens a traíram primeiro. E como bem dizia Nelson Rodrigues, “todas as mulheres são traíras. Algumas são militantes, outras não”. E quem sou eu para discutir com o grande Nelson Rodrigues!
Mas não tiro a razão delas. Como pode um homem declarar amor eterno para uma garota e, sem mais, trair na primeira ocasião que tem? Eu nunca trairia minha namorada ou esposa. Seria mais fácil eu ser traído por ela – e nem me dar conta disto. Talvez elas tenham suas razões para trair em pleno casamento. Por exemplo, há uma conhecida minha que está aguardando seu casamento esfriar para, finalmente, me conhecer. Eu sugiro que ela termine o casamento logo e venha morar comigo! Calma, queridas leitoras, é apenas um chiste. Quero uma mulher única para sempre. E nós apenas trairemos nossos amigos para que a gente possa passar mais tempo juntos.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Prova por correspondência

Assessoras de imprensa vivem perguntando ao telefone como vai minha Campanha. Esta semana uma delas até pediu desculpas por não estar acompanhando tão de perto o famoso blog. De pronto, ela me avisou que não caiu muito bem aquele post sobre eu afirmar que estava procurando uma amante. No entanto, naquele texto eu somente dava a conhecer a todos que uma leitora sugeriu que no Brasil tivesse a lei da bigamia. Deste modo, ela me afirmava, seria possível continuar com o noivo e me amar ao mesmo tempo.
Ao recordar isto para a assessora, afirmei que eu sou fiel – e não há razão para se pensar diferente. Disse, então, que eu iria comprovar aqui mesmo neste espaço. Penso com meus botões que só o fato de ter um blog como este para abrir o coração em um tempo onde os homens querem apenas “ficar” com as garotas como se fossem seus objetos, já é uma prova cabal do meu imenso amor. E, naturalmente, da fidelidade que é inseparável deste sentimento tão nobre.
Mas mesmo antes de escrever este texto, e na intensa troca de e-mails que troquei com ela onde até mesmo beijos trocamos (ainda que virtuais, por ora), me dei por conta que hoje em dia não se faz mais provas por correspondência. Lá se vai uma década ou mais, eu ainda me lembro daqueles cursos feitos via correio. Hoje a prova deve ser feita pessoalmente. Não, desta vez não enviarei flores para esta que passa a ser a mais nova pretendente – ainda que ela não saiba (mas bem que desconfiou na troca de mensagens). Como fazem os românticos, vou convidá-la aqui mesmo para um jantar. Vejamos se ela aceitará. Já antevejo a cena: não paramos de fazer perguntas um ao outro. Afinal, é a base do conhecimento, a fórmula para que o amor tome forma. Espero que somente sejamos parados quando nossas bocas se encontrarem. Será o selo definitivo da aprovação do amor correspondido.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Clube dos canalhas

Sexta-feira à tarde. Sou surpreendido ao ouvir de uma mulher que suas pares gostam dos canalhas. No dia seguinte, via MSN, outra garota traz o tema ao debate novamente. Ela também afirma que os canalhas são os mais queridos pelas mulheres em geral. Fiquei pasmo! Na minha Timelne logo surgiram manifestações. Uma conhecida de Rio Grande, no extremo sul gaúcho, disse que ser canalha não fazia meu “tipo”.

Estou pensando seriamente em me tornar membro do clube dos canalhas. De acordo com uma das garotas é bem simples: basta ouvir a banda Faichecleres e falar como os caras! Mas acho que tem de fazer mais coisas. Quem sabe de cada dez palavras, falar oito palavrões. Ou mesmo estando com a namorada não parar de olhar para outras meninas. Claro, só dar flores para pedir desculpas – e não para agradar como fazem os apaixonados. Não se pode faltar palavras um pouquinho ofensivas no ouvido da garota.

É muito fácil se tornar um canalha. É muito baixo ser um canalha. É melhor eu continuar no meu cantinho. Afinal, há poucos homens ainda como eu. Meu clube, este sim, está por fechar as portas.

terça-feira, 22 de março de 2011

Reflexões antropológicas

Certo dia dois homens discutiam a miscigenação brasileira em uma barbearia. Sim, é isto mesmo! Frequento uma barbearia onde os temas vão da sociologia à filosofia. Bem, um deles pregava que o brasileiro não se valoriza e, por isto, não cobra do poder público o que é seu de direito. Segundo ele, o povo europeu é muito mais educado e correto. Ele dizia que nossa mistura de negros, mestiços, europeus, índios, etc nos fez ser uma população medrosa, sem pulso firme.
Outra pessoa, no sábado passado, trouxe à tona a mesma situação. Desta vez tomando por base o comportamento dos japoneses depois do terremoto e tsunami. “Por aqui tomba um caminhão de mercadorias e lá vamos nós, como macacos, roubar os produtos. No Japão, mesmo na pior das situações, eles continuam firmes e fortes. Por aqui é mais fácil atrapalhar do que ajudar”, me confidenciava ao ouvido.
Fico me questionando se não é nossa antropologia brasileira que explica o fato da minha solteirice. Afinal, darei tudo do melhor para a futura namorada e o que tenho recebido são somente manifestações de desprezo. Estou por concordar que brasileiro gosta mesmo de sofrer. E no amor não é nada diferente! Algumas mulheres, por exemplo, abrem mão de um gentleman para abraçar os medíocres. Outras se negam a agendar um jantar cujo pedido foi feito há muito tempo. Outras ainda, depois de retomada uma amizade por assim dizer perdida, não se dão ao luxo de se dar a conhecer, qualidade primeira para fazer o amor florescer. Somos mesmo um povo subdesenvolvido. Menos mal que eu consegui evoluir.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Difícil, eis a palavra mágica

Parem as máquinas! Agora descobri como encantar, definitivamente, uma mulher. Qualquer mulher. É simples: basta me fazer de “difícil”. Recente pesquisa – sim, mas um nada alvissareiro estudo – demonstra que quando os sentimentos do homem não são claros, a alma feminina fica mais inquieta para chamar a atenção.
Talvez o mal da profissão tenha me feito uma pessoa que vai muito direto ao ponto. Que também tenta deixar tudo muito claro. Simplicidade e facilidade são palavras a serem perseguidas diariamente. Mas vou fazer um esforço enorme para me fazer de difícil. Depois conto para vocês como foi a experiência. Simples assim ;)

domingo, 20 de março de 2011

Mais sobre apaixonite aguda

Influentes leitoras deste Blog pediram que eu tecesse mais comentários sobre minha profusão de paixões estonteantes ao longo dos dias. O pedido delas é, claro, uma ordem. Pois bem, como ando às voltas para encontrar minha amada (e para nós, pobrezinhos dos humanos, tudo tem de entrar pelos sentidos) não canso de olhara para todo lado.
Mas acho que vou parar de fazer isto. O costume é que só faz fortalecer a tal de “apaixonite aguda”, doença cunhada por um professor meu ainda na tenra infância. A ciência veio me ajudar agora a encontrar o verdadeiro amor. Recente pesquisa afirma que tamanha variedade da escolha da parceira apenas dificulta a escolha do parceiro amoroso. A descoberta foi feita por pesquisadores britânicos.
"A 'racionalidade' humana acredita que a variedade é uma coisa positiva", explica o pesquisador Alison Lenton da Universidade de Edimburgo, na Escócia. "O que pode ser surpreendente para algumas pessoas é que nossos resultados sugerem que uma alta variedade de opções leva à confusão. As pessoas ficam mais propensas a não escolher ninguém quando encontram muita variedade." E ainda: "É extremamente comum para nós fazer julgamentos rápidos sobre outras pessoas, mesmo em questão de segundos. E uma vez que esses julgamentos são feitos, é difícil de mudá-los." (obtenha mais informações sobre a metodologia da pesquisa neste link, mas antes chegue ao final deste texto, pois só tem mais um parágrafo: http://bit.ly/ec3VCc)

Francamente, voltarei a escolher uma única agraciada de cada vez. Prometo me manter fiel a ela. No entanto, somente espero reciprocidade, nada de falsidade e afagos ainda que virtuais. Agora peço licença, pois vou dar uma volta para pensar em quem será a primeira escolhida.

sábado, 19 de março de 2011

Eu sou o cara

Revista nacional masculina lançada há sete meses no Brasil me envia carta. Também me dá três meses gratuitos de assinatura. Na correspondência, logo acima, vem o afago: “Você é o cara. (...) é para você que conquistou coisas bacanas na vida. Um estilo, por exemplo.” Eu, obviamente, já sabia disto.
Depois a carta diz que nós, homens, já ficamos sensíveis. “Aprendemos a assistir a filmes de Jennifer Aniston e fingir que gostamos”. Bom, eu nunca fingi nestas ocasiões. Há homens que fingem para agradar as mulheres, portanto? Que crueldade...
Continua: “Somos capazes de discutir, sem corar, assuntos como decoração e se o risoto ficou salgado demais. Nós cozinhamos o risoto.” Eu nunca fiquei tal qual um pimentão ao falar destes temas. Tem homem que fica?
E a parte mais fulminante que, por mim, não seria necessária: “Já pagamos a conta dos avanços das mulheres. Nós a apoiamos. Tudo isso sem deixar de lado o papel de provedores e guerreiros.” Mas bah, há gente contra o avanço das mulheres nos diferentes campos?
Para uma publicação que se diz feita para o homem, fica a dica de que se deve rever tais conceitos. Lembrem-se que nós, homens, simplesmente ao pó voltamos sem a presença das almas femininas ao nosso redor. Sim, eu sou o cara. Mas desapareço no tempo e no espaço sem a salvaguarda de um olhar feminino. Enfim, sou a terra. Elas (e, em breve, apenas ela) são as partículas de ar que respiro.

sexta-feira, 18 de março de 2011

A biruta do amor

O amor não tem bússola. Ainda mais para eu que me considero um rato de aeroporto. Não há coisa melhor do que voar em direção à pessoa amada. E ainda acumular milhas! Como a investida em terras gaúchas não vingou, voltei a colocar em prática meu plano inicial. Consiste na conquista de uma garota que more fora do Estado.
Voltei a ter uma queda pela Capital Federal. A morena brasiliense ainda tem a minha preferência. Acho que loguinho, sem nem mesmo avisar, conhecerei Brasília. Se o encontro com a amada não vingar, tenho vários amigos por lá. A viagem, portanto, não será em vão.
Mas não posso esquecer da linda e encantadora São Paulo. A capital paulista me traz ótimas lembranças – e quem sabe me dará de presente plena felicidade. Não sei a razão, mas as meninas que moram no bairro dos Jardins me chamam muito a atenção. Florianópolis também não sai do meu radar. Terei de retomar os contatos com as pretendentes da ilha. O mesmo com Curitiba.
Mas não se enganem – e nem eu o mesmo faço. A biruta do amor pode se virar, novamente, para o Rio Grande. Nunca se sabe. Esta semana me chamou a atenção uma guria aqui da Capital. Não sei se o coração dela está desabitado, mas torço para que esteja. Por fim, não importa a naturalidade da escolhida. Interessa que seremos um casal feliz. Felicidade, aliás, que não está no mapa.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Manicômio

Nas redes sociais já andaram me chamando de doente. É aquela coisa. Não sabia se o post era direcionado para mim, mas tudo levou a crer que sim. Este, aliás, é o mal das redes sociais. As pessoas escrevem com determinado espírito alguma coisa e, do outro lado, quem lê faz a interpretação que bem entende.
Eu, por exemplo, tomei para mim que a doença poderia ser sinônimo de loucura. Afinal, somente um alucinado como eu para abrir tanto o coração assim para todo mundo ver. E aí de mim se não cumprir tudo o que escrevi aqui quando estiver namorando – ou mesmo já casado. Não poderei, de forma alguma, repetir o que disse um importante político brasileiro no passado pedindo a todos que esquecessem tudo o que ele havia escrito. Será que é minha tamanha sensibilidade e sinceridade que faz as garotas pensarem duas vezes antes de se entregarem totalmente?
Não temam, caras leitoras. Aqui está um rapaz cuja única demência será te fazer feliz por toda a vida. Penso cá com meus botões que muitas mulheres torcem, ainda que não digam, para que se multipliquem mais insanos como eu. Eu ficarei muito feliz por ter mais loucos no meu manicômio. Aqui a única mania que reina é o amor.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Química, física e biologia

Sempre fui bom em química, aquela matéria que faz os jovens terem espasmos. Da mesma forma, obtinha ótimas notas em física. Sempre fui bom com números. Em Ciências, como a Biologia, também era tido como uma das referências na classe desde os tempos que frequentava a escola estadual. A única coisa que me desconcentrava era uma mania protagonizada pelo professor de Ciências. O mestre afirmava praticamente toda semana que eu sofria de “apaixonite aguda” – mal (ou seria uma benção?) que parece estar comigo até hoje.
Digamos que a ciência explica minha aguda paixão. É que eu e a química somos indissociáveis. Diferente dos outros homens que teimam em associar a palavra “química” a se apaixonar ou mesmo a se apegar, eu a vejo como um deslumbre. Não me arrisco a explicá-la. O sentimento é algo incontrolável: você sente as pernas tremerem, o coração disparar, o olho estalar. Tentar desvendar o ato supremo do amor em um conceito me é impossível. É como a convivência com aquela bactéria que, habitante de nossos corpos, nos faz buscar – a qualquer custo – a vida. Prefiro ser adepto da ignorância neste caso específico. A explicação, talvez, até alguém possa me dar um dia, mas prefiro experimentar a química da paixão inúmeras vezes. Sem tentar compreendê-la.
Para fechar o ciclo nada mais justo do que dizer que a matemática é essencial nesta fórmula toda. Afinal, a probabilidade anda de mãos dadas com a química. Meus olhos, por exemplo, já vislumbraram milhares de garotas – todas repletas de beleza singular. No entanto, a química, esta ingrata, nunca deu as caras verdadeiramente. Sempre se sobrepuseram a física e a biologia (sim, meu filtro passa pela beleza da escolhida, o que tem muito a ver com a biologia, naturalmente, e a conseqüente descendência).  É que para a química do amor ganhe forma é preciso a fusão de dois corações. E, até hoje, o máximo que cheguei foi a uma transfusão noturna.
Definitivamente, continuo sendo um bom aluno. Posso entender, ainda hoje, de todos os conceitos da física, química, biologia ou matemática. Mas na escola do amor, somente tenho entrado em constante recuperação. Para virar este jogo somente um fato será necessário: o encontro final e definitivo com minha amada, a mestra que me fará sua parte me dando o prazer de ter o amor correspondido. A partir desta união, quem sabe, eu possa conceituar a famosa “química” dos corpos apaixonados. Somente não sei se terei tempo suficiente. Afinal, ficarei entretido com minha escolhida. O objetivo, dali em diante, será fazê-la feliz por todos os dias de nossas vidas. Quem sabe então eu vire a página da infância cercada de ciências. Já homem crescido, procurarei encontrar o caminho de nossa felicidade através da prosa e da poesia. Os versos (ah, os versos), estes sim explicam o amor.

terça-feira, 15 de março de 2011

Graciani, a grife

Cobrir marketing me deu a prerrogativa de praticamente fazer uma faculdade paralela sobre o assunto. Não por acaso, aqui e no Twitter, aplico com maestria a propaganda em causa própria. É que sou, praticamente, uma multiplicidade de grifes em pessoa. Vejamos:
- Tal qual aquele produto conhecido das donas de casa, tenho mil e uma utilidades. Não falo apenas de trabalho aqui. Em casa, eu passo, lavo, cozinho e ainda harmonizo os diferentes pratos com vinhos de distintos continentes.
- Necessariamente, ao entrar no meu apartamento você abrirá a felicidade. Daí dependerá de você se a quiser em forma liquida, sólida ou humana mesmo. Tudo é uma questão de formato.
- Na minha presença você viverá o novo. Claro, com a adega climatizada sempre repleta de vinhos de todos os lugares, a longevidade será minha marca garantida. Logo, eu e minha amada poderemos estender nossa felicidade por mais de cem anos.
- Nosso relacionamento não terá preço. Afinal, o que é uma esticadinha até Salvador em um feriadão ou uma ida até Punta ou Buenos Aires? Em um final de semana poderemos namorar em Gramado. No sábado e domingo seguintes estaremos em Florianópolis.
Sim, o Marcos Graciani é uma soma de várias grandes marcas.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Atrevimento

Uma afirmação de uma garota me fez refletir. Ela afirmou que sou pouco atrevido. Claro que há de se levar em consideração o fato que ela apenas me conhecia superficialmente. Mas vamos aos fatos.
Meu marketing de guerrilha para laçar o coração da pretendente consiste em enviar flores e mais algum mimo. Vocês devem se lembrar que comecei a fazer isto com aquela brasiliense que (é isto mesmo) ainda mora no meu coração. Mais recentemente, conheci (virtualmente) uma caxiense. Para ela também enviei flores, uma longa carta e um ursinho de pelúcia. Como vocês podem notar, ainda sou um amante à moda antiga.
Mas parece que não se fazem mais mulheres como antigamente. Algo me diz que para a pretendente gaúcha eu deveria ter enviado um ingresso para o show da Shakira em Porto Alegre. Estou pensando seriamente em mudar meus métodos de conquista. Da próxima vez enviarei um cartão de crédito para a pretendente poder comprar o que quiser. Também vou aparecer de surpresa em algum lugar onde a futura namorada esteja.  Em tempos de novas tecnologias, farei um viral onde apareço cantando uma musical atual e gostosa de ouvir, claro. Também estou amealhando alguns trocados para colocar a hashtag #pracasar no Promoted Trend Topics de abril. Farei minha festa de aniversário – apenas para garotas – no Costão do Santinho, em Santa Catarina.
Pois é. Não se fazem mais mulheres como antigamente. Até o atrevimento tem de se adaptar aos novos tempos.

domingo, 13 de março de 2011

Minha amante

Amigo locutor de rádio paulista (Sim, São Paulo é meu jardim e continuo ouvindo mais do que nunca os veículos daquelas bandas) falou, há alguns dias, que homem casado não deve ter amante. Ele opinava sobre o caso da morte daquela garotinha de seis anos, a Lavínia, em Duque de Caxias (RJ). Recordo que a opinião do conhecido locutor ganha ainda mais força visto que ele parece estar enamorado de alguém. Ele, aliás, afirmou que anda lendo este Blog também.
A tese defendida pelo colega de profissão está mais do que justificada. Ao encontrar o amor de nossas vidas, não há razão para buscar em outra mulher afagos. No meu caso, ela somente me bastará.  Sou daqueles homens que não precisam ir ao meretrício para ganhar carinho – ainda que queiram me demover desta ideia. Conseguirão?
Não terei amantes, portanto. No entanto, prometo que o tratamento que darei para a futura namorada será como aquele dado para a melhor das amantes. Há quem me conte que os homens, em geral, tratam melhor suas amantes do que suas esposas, mas é algo que teimo em não acreditar. Já contei aqui inúmeras vezes o que farei para minha amada. Hoje pouparei vocês, caras leitoras, desta repetição.

sábado, 12 de março de 2011

Nossos planos

(reproduzo para vocês esta coluna que publicaria. Quem sabe os planos possam continuar os mesmos, somente mudando a destinatária deles. Como vocês sabem, o destino mudou tudo naquela fatídica noite de terça de carnaval)
Nem mesmo começamos a namorar e eu já estou fazendo planos mirabolantes para nosso período de namoro. Devo ou não devo entregar algo neste site? Acho melhor não entregar nem um bocadinho. Afinal de contas, um relacionamento se faz de surpresas inimagináveis.
Sim, ela já está imaginando que faremos, em breve, uma viagem ao Rio de Janeiro. Desta vez para curtir a cidade. Explico: é que em quatro oportunidades que fui, apenas a Cidade Maravilhosa não passou de um mero cenário para a memória. Fui três vezes a trabalho. Uma quarta para acompanhar o casamento de um dos meus melhores amigos em Petrópolis (história já contada neste blog no texto “Um pulinho no Rio”).
Pois bem, o Rio de Janeiro será uma das primeiras cidades visitadas por nós. Ali, em um belo hotel tendo por vista a Praia de Ipanema, faremos juras de amor eternas. Ela, como ótima fotógrafa, registrará nossos momentos. Ainda que o maravilhoso gosto daquele beijo somente possa ser revelado por nossas memórias.
Sim, tenho vários planos já arquitetados para ela e para mim, ou melhor, para nós (já que não somos apenas dois, mas únicos). Diferentemente do que prega a regrado bom jornalismo, vou privá-los desta informação. Pois é algo que somente diz respeito ao casal mais feliz do Rio Grande do Sul. Aliás, me corrijo: do Brasil. Melhor: do mundo...
Mas prometo que contarei todos os desenlaces para vocês, estimadas leitoras. Mas, por favor: sem inveja, hein?  

sexta-feira, 11 de março de 2011

Prazo de validade

O Blog da coleta Tríssia Sartori, de O Pioneiro, de Caxias do Sul, revelou na semana passada mais uma daquelas pesquisas sobre relacionamento (você lê a íntegra do que escreveu a Tríssia clicando aqui: http://bit.ly/h7y7PF).
Trocando em miúdos, o estudo inglês descobriu que os casais mais felizes são aqueles cujo enlace se deu há menos de cinco anos. As mulheres, ainda segundo o levantamento, se cansam mais rapidamente do que os homens no relacionamento.
O que desencanta as mulheres são as tarefas domésticas e a memória curta dos homens sobre datas importantes. Elas afirmam que querem ser mais valorizadas, ter maior apoio dos companheiros e querem que suas vidas sejam repletas de romance. Sem contar que também cobram vaidade dos homens.
Pois é, meus caros, o segredo do relacionamento duradouro está em não deixar a rotina interferir na relação do casal. Por isto, surpresas inesperadas podem ser um bom combustível para manter a paixão acesa. Sem esquecer, claro, das datas importantes e do total apoio para os sonhos que elas vislumbram. Deste modo, o prazo de validade da paixão se estenderá por toda a vida dos dois. E cá entre nós: quem é observadora atenta deste Blog não se surpreendeu com o resultado de mais uma pesquisa sobre a relação entre homens e mulheres.

quinta-feira, 10 de março de 2011

O poder das palavras

Algumas vezes a revista de maior circulação nacional traz algo de útil para os sentimentos – nem que seja em apenas duas páginas. Em uma reportagem sobre a obra do escritor gaúcho Moacyr Scliar, por exemplo, havia uma referência a uma frase do autor cheia de significado. Scliar escreveu o seguinte em “O Texto, ou A Vida”, uma espécie de autobiografia: “As palavras servem para estabelecer laços entre as pessoas – e criar beleza. Pelo que a elas devemos ser eternamente gratos”.
Mais adiante, Roberto Pompeu de Toledo cita magistralmente a obra “Raízes do Brasil”, de Sérgio Buarque de Holanda. No capítulo sobre o homem cordial, Holanda descreve que a terminação “inho” nas diferentes palavras é a melhor que identifica o brasileiro. “A terminação inho, aposta às palavras, serve para nos familiarizar mais com as pessoas ou os objetos e, ao mesmo tempo, para lhes dar relevo. É a maneira de fazê-los mais acessíveis aos sentidos e também de aproximá-los do coração”.
Por nada que este Blog, que respira palavras, é o maior elo entre mim e a futura namorada. Há quem diga que posts não conquistam corações. Por isto eu mesmo transformo palavras em gestos logo que prevejo uma futura relação. Se as palavras têm poder, as ações personificam todo o carinho que sinto pela escolhida. Quem se habilita?

quarta-feira, 9 de março de 2011

Sobraram as cinzas

Nas mais instigantes novelas sempre se cria um fato novo para dar curso à história que estava, por vezes, chata. O fato serve para os romances também. Quis o destino que tudo o que seriam planos feitos a dois terminassem em plena Quarta-feira de Cinzas.
Ela, sem mesmo me conhecer a fundo, escreveu com todas as letras que não quer fazer parte dos meus sonhos atrevidos. De bom grado, naturalmente, partirei para outra. Palavras , poemas e mesmo flores não foram suficientes para amolecer seu coração de imperatriz.
A vida segue. E aqui as portas sempre seguirão abertas. Tiro deste capítulo inacabado uma lição. Tenho que ser ainda mais atrevido. Pois é, a alma feminina não é mais como era no passado. Parece ter se tornado menos romântica. E para fechar este bloco, copio Paulo Sant´Ana em uma de suas melhores colunas já escritas até hoje: “Trocar de amor é tão difícil e intrincado quanto trocar o pneu. E, quando se troca de amor, fica-se sempre num grande dilema: o que fazer agora com o pneu avariado? O pneu bom foi colocado no carro, mas se deve agora continuar usando o ex-amor como estepe?”
Eu retorno ao caminho. Sigo em busca de um pneu bom para colocar no lugar do avariado. Definitivamente não sei o que fazer com o estepe.

terça-feira, 8 de março de 2011

Sambas de amor

Não sei se muitas de vocês sabem, mas sou um fantástico “pé-de-samba”. Quis o destino me coroar com uma futura namorada que também tem a mesma característica. Aproveitando a terça-feira de Carnaval fui ao encontro de sambas de amor.
Antes um parêntese: uma garota pediu se eu iria escrever algo para o Dia Internacional da Mulher, comemorado hoje, 8 de março. Respondi que não. A razão é bem simples. Enquanto a humanidade celebra a existência da alma feminina nesta data especial, eu o faço todos os dias. Fechemos o parêntese e voltemos à roda de samba.
Das mais antigas às mais recentes, há de tudo no mundo do samba. Comecemos  pelas famosas marchinhas. Tem aquela, de memorável humor, chamada “Amor de Palhaço”. O enredo, curto, fala que o Arlequim roubou a Colombina do Palhaço. Vocês podem ouvir a marchinha aqui: http://bit.ly/i00iSY
Tem também a bela “Bandeira Branca” (http://bit.ly/eEOv6g). na Sapucaí, um dos grandes sambas que reúnem amor e história é a da Caprichosos de Pilares. “Amor, Sublime Amor” faz a gente sonhar. Confira letra e música aqui: http://bit.ly/hlR0MK
Entre tantos sambas de amor, tenho certeza que não haverá melhor do que todo aquele que eu e minha futura namorada estaremos dançando juntos. Se não há amor na letra, nós o colocamos trocando olhares apaixonados e beijos carinhosos. Nosso auge, no carnaval, tem tudo para ser no ano que vem. Ela e eu, eu e ela iremos desfilar na Sapucaí. Alguém duvida que vamos escolher a escola pela letra do samba que tiver por mote o amor? Ano que vem conto tudo aqui para vocês.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Batalha do coração

O poeta e escritor Fabrício Carpinejar tem publicado no jornal aos sábados uma série de histórias sobre cidades do interior do Rio Grande do Sul. São belos relatos de fatos pitorescos que, por vezes, passam despercebidos por nós, urbanos da capital. Aliás, no sábado passado fui até São Jerônimo, município que fica a pouco menos de 60 quilômetros de Porto Alegre. A cidade pacata e quieta me fez até mesmo voltar aos tempos de infância.
Pois bem, em cidades pequenas como estas a gente encontra muita simplicidade. E há quem já afirmava que simplicidade – ou humildade – é sinônimo de verdade. Na história contada por Carpinejar, era a vez de dar a conhecer aos gaúchos a existência do concurso “O Alemão mais feio”. A iniciativa é de Alpestre, uma localidade na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina. O agricultor Silvio Zimmer, de 71 anos, se mostra tristonho por nunca ter levado o caneco. No entanto, sua mulher dá o tom do que é realmente importante. “Ele é lindo por dentro, pois conquistou o torneio mais complicado que existe: o coração de uma mulher”, disse mastigando as palavras.
Eis aí uma das mais absolutas verdades da humanidade. Quão trabalhoso, tenso, árduo, mas no fim prazeroso, é conquistar o coração de uma alma feminina. Elas, com todas as suas complexidades, nos fazem que nos sintamos em uma arena de leões.  Quando se mata um dos ferozes animais, eis que surge outro ainda mais avassalador. Pois é, estimadas leitoras, minha luta apenas está no começo. Estamos nos conhecendo, trocando afagos virtuais e iniciando a entender os sonhos de cada um. Tenho um forte pressentimento que nós dois ganharemos este torneio. Mas, com toda certeza, foi ela que me conquistou primeiro.

domingo, 6 de março de 2011

Sua voz é como a brisa

Uma das primeiras coisas que ela me disse ao telefone foi que não gostava da sua voz. Ela afirmava que sua voz lembrava a de uma menininha. Fui o primeiro, naturalmente, a demovê-la desta ideia.
Para mim ela tem a voz mais sexy do mundo. Qualquer palavra que saí da sua boca equivale ao doce sabor da brisa. Ou mesmo os acordes de uma ópera estupenda. São, ainda, como o tilintar dos sinos que me fazem prostrar-me e prestar culto à sua incomparável beleza.
Já prevejo a cena: ela contando histórias de ninar para nossos filhos. Todos, com certeza, vão abrir um largo sorriso nos lábios ao escutar sua voz. Mas não somente pelo amor materno que ali se encontrará. É que eles, assim como eu, adorarão sentir o som da brisa que nos aconchega e que nos faz sonhar.

sábado, 5 de março de 2011

Os começos são mágicos

Li em um texto de jornal dominical que os começos são mágicos. A estudante de jornalismo da UFRGS falava da sua volta à universidade depois das férias. Bem, a frase que fechou o texto dela é uma grande verdade.
Todos os começos são mágicos. Desde a vida de uma criança que recém é levada à mãe na maternidade até mesmo um relacionamento amoroso. Em ambos os momentos a magia se faz presente. A gente praticamente quer que aquele tempo perdure a eternidade. Seja no amor da mãe pelo recém-chegado ou mesmo na paixão que começa a florescer entre dois enamorados, a mágica só se faz com entrega, dedicação, carinho e, digamos, surpresas.
Você, cara leitora, já deve ter presenciado o sorriso de uma criança que pediu por um brinquedo e o vê nas mãos do pai. Do mesmo modo deve ser o relacionamento entre dois namorados. Um traz, sem o outro saber, algo inesperado. E não somente coisas materiais não. Pode ser um afago somado com palavras doces, um poema escrito no guardanapo, um mimo para a avó, flores. Enfim, o amor está nas coisas simples. E as mulheres adoram as coisas simples.
Por isto prometo para minha futura namorada fazer de nosso relacionamento uma história sem começo, meio e fim. Sugiro que nosso conto de fadas seja um eterno começar e recomeçar. Tudo para não perder a magia que é tão contagiosa quanto nossa felicidade.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Sexta-feira da paixão

Fui atropelado pelos fatos. Como vocês sabem, relatei aqui um pinga-fogo (relação de perguntas e respostas entre um jornalista e seu entrevistado). Pois bem, nesta sexta-feira foi publicada no site da Revista Acesso Total minha história de amor. O nome da seção não poderia ser melhor:" Friday I´m in Love". Somente espero não ser crucificado pelo que o portal publicar.
Reparem: a entrevista foi feita antes de eu encontrar meu grande amor. Relevem, portanto, algumas passagens. Atenção: este texto está sendo escrito antes mesmo de eu ter lido a matéria publicada. Como jornalista, e naturalmente conhecedor das ferramentas da profissão, posso não concordar com algumas coisas. Digamos que estou sentindo, pela primeira vez, o que uma fonte percebe ao receber uma reportagem escrita por mim onde ela foi ouvida.
E se não bastasse, um importante locutor de uma grande rádio paulista anunciou no ar na noite de quinta-feira o endereço deste Blog.
O texto “Os começos são mágicos” será publicado neste sábado. Para o deleite de todas vocês, segue o link da matéria: http://bit.ly/eXkzKZ
#vemserfeliz

quinta-feira, 3 de março de 2011

Poema para ela

Bastaram menos de cinco minutos para que eu escrevesse em um papelzinho na Redação o poema que segue. Será o primeiro de muitos. É bem simples – como minha amada. Segue para o deleite de todas vocês.
Mesmo em tempos tecnológicos
O amor sempre permanece
Seja lógico ou ilógico
Nossa paixão só cresce
Não há distância que nos separe
Mesmo longe o amor cresce
Meu anjo, não repare
Faço o que quero com as palavras:
Matéria, poema e até prece
Já tu fazes o que quer com meu coração
Não, não é banalidade de apaixonado
É somente alguém que quer emoção
Somada à felicidade que só é possível ao teu lado

quarta-feira, 2 de março de 2011

Blog de uma nota só

Um dos grandes legados que o músico e compositor Tom Jobim nos deixou foi uma canção batizada de “samba de uma nota só”. Ali, ele faz uma ode à amada comparando-a com uma nota musical. Se você quiser ouvir a música basta clicar aqui: http://bit.ly/MxAcJ
Tomei por base esta canção para justamente noticiar para todas as que lêem este Blog que, a partir de agora, ele também passa a ter uma nota só. Ao encontrar a pessoa amada, resta somente entregar a vida para ela. Desde os pequenos detalhes até mesmo os maiores. Com este Blog não poderia ser diferente.
A partir de agora tratarei de temas que nos dizem respeito. Falar de nossos planos, nossas conquistas, nossos jantares, etc. Somente peço encarecidamente que minhas leitoras não a invejem. Afinal, a única nota que vai embalar minha vida será a feliz existência ao lado da minha amada.

terça-feira, 1 de março de 2011

Detalhes tão pequenos

Uma grande lição que levo para a vida toda é uma frase que resume quão delicado deve ser o amor de um pelo outro em um relacionamento. Reza a sentença que “o amor está nos detalhes”. É algo que só os apaixonados podem afirmar. Não há coisa mais bela, para mim, do que encontrar os olhos da amada. Me fixando neles, digo sem palavras o quanto a amo. Passar os quatro dedos na face da futura namorada é outro costume que tenho, ou melhor, que passarei a ter. Em meio a um jantar, por vezes tenho a pretensão de escrever um poema em homenagem para ela nem que seja em um guardanapo.
Com surpresas assim, tão pequenas, que quero alimentar diariamente nosso amor. Claro que também surgirão presentes grandiosos, mas nada vai superar as pequenas coisas que, somadas, totalizam o valor incalculável do amor de um pelo outro. A felicidade, tal qual uma tela de Velázquez, será um retrato de nós dois. A beleza do par em relevo somente é possível graças à mistura de pequenos elementos que dão vida para a obra. Ou seja, os detalhes tão pequenos que viveremos em conjunto.