Falso ou verdadeiro?

Já há quem afirmasse mais de uma vez que o sucesso do meu Blog tem uma razão. É que ao ler cada um destes posts, o público não sabe se é verdade ou mentira. Eu deixo para que minhas belas leitoras julguem este fato. Mas posso dizer que este site apenas espelha minha sinceridade – verdadeira, claro. Logo...

Prometo para os próximos meses apresentar um Quiz para a futura namorada. É que ainda estou pesquisando tecnologias que possam fazer este site um tanto mais interativo (mais do que já é, claro). Será simples. Apenas colocarei afirmações sobre a minha pessoa. A leitora somente terá o trabalho de assinalar “verdadeiro” ou “falso”. Ainda estou pensando qual ser á a premiação para quem acertar as dez questões. Entre elas, está saber meu telefone celular, um jantar em minha companhia ou ainda uma viagem (dependendo da estreita relação que eu tiver com a garota, o mimo poderá ser dividido com a minha ilustre presença).

Bem, enquanto não encontro o sistema, escrevam comentários sobre o presente ideal entre estes listados. Também aceito sugestões. Claro que o melhor presente será dar felicidade eterna para a futura escolhida. Sem falsidade alguma. Pois neste coraçãozinho aqui apenas tem lugar para a verdade.

Homens também choram

Sou um tanto sentimental. Sem deixar de ter arraigadas características masculinas. Deve ser por tal motivo que semeei tanta inimizade entre meus pares depois de criar este Blog. Mas uma insaciável leitora deste espaço mandou uma Direct Message na semana passada recordando que chorar faz bem.

Isto me fez refletir. Afinal de contas, homens também devem chorar. Eu, por exemplo, sou uma espécie de benchmark neste quesito. Mas apenas o que me faz derramar lágrimas são as mulheres. Há alguns anos, digamos que desde a tenra adolescência, por somente levar negativas de prováveis futuras namoradas. Como me acostumei tanto em levar “nãos” até passei a não chorar mais.

Mas ainda derramo lágrimas. Foi assim com a última paulista que não quis engatar um relacionamento comigo. Chorei litros por ter ganhado Unfollow de uma brasiliense (mas dei saltos de alegria quando ela voltou a me seguir). A tristeza se transformou em lágrimas quando uma garota me dispensou por bilhetinho.

Agora prometo para mim mesmo que não mais chorarei. Apenas no casamento voltarei a repetir o feito. Mas, desta vez, será para receber a futura esposa no altar. O choro será de alegria incontida. Se eu tiver uma recaída antes disso, volto a contar aqui. O que acho bem provável, pois homem que é homem também chora. Alguém tem um lenço aí para me emprestar?

Abandonei mais um paradigma

Estava dando uma boa olhada neste papo de que se deve adorar os animais. Dá a impressão que se deve dar o mesmo amor – ou tanto quanto – que se emprega para uma pessoa querida. Uma amiga minha conta que uma conhecida tem nada menos que 15 gatos no apartamento. Sem contar dois cachorros. Gasta quase metade do polpudo salário do setor publicado comprando mimos para os animais de estimação. Outro tanto com comida e idas semanais ao veterinário.

Nada contra quem goste de bichos e que os tratem com carinho, claro. Somente acho que pessoas merecem nosso maior respeito. Muito mais do que animais. Por isto eu gosto de vê-los em zoológico ou mesmo soltos em seu habitat natural – e só. Ok, o amor também pede que abandonemos certos paradigmas em nome do par. Portanto, caso a futura escolhida ame cães e gatos, pensarei em uma alternativa para também conseguir conviver com eles em nossa casa. Desde que sejam poucos – um ou dois, vá lá. E lembrem-se que a casa terá de ter bastante espaço para acomodar nossos seis filhos, obviamente! ;)

 (Atendendo alguns pedidos de leitoras deste Blog, a letra passa a ter formato maior)

O camarim

Uma garota que admiro há muito tempo escreveu na quarta-feira passada no Twitter que casaria comigo (bem que mamãe já me ensinava a mirar as estrelas sempre)! Porém, afirmou que “ainda não estava preparada”. Obviamente, presumo, ela não deveria estar falando de sua beleza – pois isto ela tem de sobra. Acostumada a estar diante das câmeras, aliás, ela se mostra ainda mais estonteante ao vivo, imagino.

Penso que ela afirmava não estar preparada para o (re)começo de um namoro já que ela terminou com seu par há pouco tempo. Mas nada que a gente não possa propiciar. Como bem sugeri, um jantar pode ser o começo de tudo. É ali, brindando com uma boa taça de champagne legítima ou um belo vinho tinto australiano, que os destinos começam  a se delinear. É entre cativantes trocas de olhar que o amor pode surgir como se fosse mágica.

Anjo, caso você não esteja preparada para um relacionamento, não se acanhe. Tudo começa com uma ótima amizade. Afinal, o que são marido e mulher se não dois amigos eternos? Se achar que precisa ter mais subsídios para conversar comigo, não se preocupe. Revejo meus conceitos traçados para este ano e volto a ver futebol. Se temes logo de cara tornar a ter um relacionamento sério, acalme-se. Antes de tudo quero ser seu melhor confidente. Se não entender tanto de vinhos quanto eu, saiba que te ensino detalhe por detalhe. Mas bebo cerveja e o bom chopp alemão de Novo Hamburgo também.

Basta pensar que será simples como entrar no seu camarim. Lá já te conhecem, sabem teus gostos, te entendem no olhar. Comigo não será diferente. Mas dispenso a maquiagem. Já te acho suficientemente perfeita sem sombras, blush ou mesmo batom. Afinal, você me conquistou pela tua naturalidade. Se tiver teu amor, a mim não me restará outra coisa a não ser te fazer a mulher mais feliz do mundo.

Meu design

Leitora atenta deste Blog pediu, encarecidamente, que eu faça um design melhor para este site. Ainda que ela faça parte do meio jornalístico, não se deu conta que neste local já apresento uma roupagem atual.

Quem lida com design afirma que um bom site – ou uma bela diagramação de jornal ou revista – deve ter muitos espaços em branco deixando que o texto respire. Pois bem, como aqui o que mais interessa é o que escrevo (afinal, aí está o conteúdo) delineei desde a estreia aqui que o Blog seria limpo e com temas pertinentes aos sentimentos e ao ato de amar que prescreve o casar.

O design é importante sim. Afinal, as mulheres prestam cada vez mais atenção no modo como nos vestimos. Prometo ser menos formal daqui em diante. No entanto, o conteúdo é que fará toda a diferença. Cara leitora, queres provar desta tese verdadeiramente? Aceite meu convite para jantar (em qualquer lugar do país) ou me convide para jantar. A união do design e conteúdo representará, para seus olhos, um oceano de felicidade.

Pra separar

Uma amiga perguntou ao telefone esses dias qual era a pauta dos próximos posts. Contei e ela me saiu com esta: “Quando terminar esta campanha, tu terás de começar uma nova: Pra Separar. Pois depois de casar a gente se preocupa em separar”.

Esta não será uma preocupação que terei, pois já disse que ainda sou daqueles que amor é para toda vida. Portanto, já estou eliminando a possibilidade de abrir uma campanha que tenha a separação por bandeira.

São Paulo é meu jardim

Nada mais justo do que fazer um post em pleno aniversário de fundação da cidade de São Paulo para explicar a razão pela qual a chamo de meu jardim. Aquele episódio acontecido na Avenida Paulista (para quem não se recordar, basta clicar aqui e ter acesso ao texto: http://bit.ly/f1DkUj) também ajudou a acelerar esta paixão pela capital dos paulistas.

O que mais me atrai em São Paulo é a característica cosmopolita de seus bairros e habitantes. Na Liberdade você se sente no Japão. Na Móoca ou no Bexiga é como estar passeando pela Itália. Sem contar que, ao perambular pela Vila Madalena, você ouve vozes de todo o Brasil: manauaras, belenenses, cariocas, goianos, paranaenses...

A rota cultural e gastronômica é algo que também conta a favor da cidade que representa o centro econômico do país. Não há coisa melhor do que ver obras de arte no MASP ou no MAM, ali perto do Parque do Ibirapuera. Sem contar os locais imortalizados nas músicas do Demônios da Garoa (como o Brás) ou mesmo do Caetano Veloso (que em “Sampa” fez do cruzamento da Ipiranga com a São João um novo ponto de referência para a cidade).

Não é por nada que gostaria muito de namorar uma paulista – ou mesmo uma garota que lá morasse. É que nós, gaúchos, temos muito apreço pela cidade de São Paulo. Imagine então ter a possibilidade de lá estar quase todo final de semana por causa da pessoa amada. Eu quase tive este privilégio há um tempo, mas não vingou. Isto não significa, garotas do meu Brasil, que estou as dispensando pela geografia. A gente sabe que o amor não vê certidão de nascimento. Portanto, só peço que a futura namorada procure gostar de São Paulo também. Seja daqui do sul, de Brasília ou de outros recantos do país, tudo converge para a cidade de São Paulo. Em tempo: a capital paulista me lembra muito a alma feminina. Por ser tão complexa, tão multifacetada, tão rica e também tão bela. São Paulo, definitivamente, é meu jardim.

Esperança: mãe ou madrasta?

Ao perguntar em minha timeline se uma bela garota estava, por acaso do destino, solteira, recebi uma resposta um tanto alentadora: “Esperança, a madrasta da realidade”. Ao que a inteligente jovem rebateu: “Prefiro pensar que esperança é um empréstimo cedido pela felicidade”. E eis que mais um diálogo do Twitter vira tema deste Blog.

Será a esperança mãe ou madrasta? Como bom Cristão (pelo menos o tento ser, apesar de mim), devo afirmar que a esperança é uma das três virtudes cardeais juntamente com a Fé e a Caridade. Logo, nunca que a esperança pode ser tida como simplesmente uma mãe emprestada. Ela, com todo carinho, nos faz com que um singelo sorriso surja nos lábios para qualquer fato por mais simplório que seja. Desde o fato de uma bela garota volte a te seguir no Twitter até uma despretensiosa frase no mesmo microblog. Se a esperança está no mesmo patamar da fé e do amor, não tem razão dela facilmente ser confundida com uma madrasta.

Esperança, portanto, é mãe! É onde o filho dormita a cabaça no ombro. Ali basta fechar os olhos e sonhar. Eu me dou ao luxo de imaginar estar me casando com a mulher mais linda do mundo (pelo menos para mim ela o será). E nesta ideia fixa está o comprometimento de fazê-la feliz pela vida inteira. Sei que não é o desejo dos meus colegas homens na atualidade, mas no campo do amor eu procuro sempre dar o que realmente as mulheres perseguem.

Dizem por aí que esperança é a última que morre. Certamente pela razão da mãe ter o afeto pelo filho até acompanhá-lo em seu leito de morte – ainda que seja o pior dos acontecimentos para uma mãe. Esperança, portanto, meu amigo, não é madrasta. É sempre mãe. Por isto eu nunca a perco mesmo mirando a estrela mais longínqua. Mesmo tentando acertar o coração de uma loira, ruiva ou morena esbelta (de corpo e de alma, diga-se de passagem). Ando de mãos dadas com a Esperança e dela não vou me desvencilhar jamais.

É proibido amar

Desde que iniciei a publicar posts neste Blog, consegui fazer novas e belas amizades. Mas parece que também tenho feito inimigos. Convenhamos, eu não tenho inimigos. Costumo dizer que tenho amigos de direita (se me querem bem) e amigos de esquerda (se me querem mal). Esclarecendo: não há nenhuma conotação política em manifestar o bem ou mal por ser de esquerda ou direita.

Pois bem, há quem tenha me pedido para não mais ousar fazer manifestações de carinho com qualquer mulher. Por acaso a ditadura voltou à pleno e não fui avisado? O que posso fazer se uma inteligente e bonita garota voltou a dar o ar da graça e eu tenho, por princípio, agradecer o fato de sua existência?

Pelo que ando notando há muita mulher pedindo aos seus namorados para ler este Blog. O propósito é fazer com que eles sejam mais carinhosos com elas. E ao tomar conhecimento do que se fala aqui neste espaço, muitos homens urram de raiva. Mas, neste caso, não estou nem aí – como prega aquele hit do egoísmo da atualidade. Afinal de contas, agora eles têm um benchmark para seguir. Copiar, claro, pois achar outro igual será praticamente impossível.

Ainda que andem anunciando por aí que seja proibido amar, continuarei minha saga. Há quem goste e também os desgostosos. Aos reticentes, peço que me dêem Unfollow, tirem o Campanha Pra Casar de seus sites favoritos, enfim, me risquem de sua vida. Mas saibam que estarei sempre de portas abertas para recebê-los. Afinal, aqui sobra amor.

Exclusividade

Todas as mulheres pedem exclusividade em um relacionamento. Mas não apenas quando o namoro, por exemplo, já é fato consumado. Durante a Campanha Pra Casar já recebi inúmeros pedidos para que até minhas cantadas virtuais sejam dirigidas apenas para uma pessoa.

Mas como me sobra amor (imaginem quanto a futura namorada irá receber em seu favor!), o destilo com algumas poucas mulheres que aparecem na minha timeline. Mas tenho refletido muito e acho que voltarei a dar exclusividade para uma única mulher. Sim, ela mora um pouco distante. Algo como duas horas e meia de voo de Porto Alegre. Mas nada difícil para um rato de aeroporto.

Prometo ser polido e bem humorado com ela. Ainda darei os melhores presentes como uma viagem (de surpresa) para passarmos o final de semana em Natal. Ou Salvador. Ou São Paulo mesmo. Ou ainda Buenos Aires. Asseguro que prestarei homenagens somente para ela. Enviarei flores pelo menos uma vez por semana. As mesmas seguirão com uma poesia feita a mão em papel machê. Garanto que terei aulas de dança. Melhor que seja acompanhado dela, claro. Aprenderei desde o maxixe até o tango argentino. Sambar já sambo.

Isto que é dar exclusividade. A gente passa a ser um pouco do outro também. Amor, afinal, é isto: um tanto de “inclusividade” exclusiva.

O paraíso existe

Uma pesquisa feita na Grã-Bretanha trouxe um dado alarmante. E, como toda coisa que soa mirabolante, duvido do estudo publicado. Certo instituto ouviu 3 mil pessoas para descobrir peculiaridades da vida conjugal. A revelação chocante é que os casais brigam, em média, 312 vezes por ano. Isto significa que é uma briga por dia praticamente. E mais: a maior parte das discussões se dá às quintas-feiras por volta das oito da noite. E duram dez minutos, no máximo.

Isto não pode ser verdade. Impossível manter um relacionamento com tantos bate-bocas frequentes. Nem que seja aquela propalada para debater a relação ou mesmo para falar de picuinhas. Não me imagino dividindo o mesmo teto com alguém que eu tenha que elevar o tom de voz para dar maior espaço ao que penso sobre determinado tema.

Isto posto, imagino que vocês já devem estar acreditando que o paraíso deve existir mesmo. Da minha parte, posso garantir que sim. Abaixo relato os dez motivos mais comuns de discussões entre os casais. Mais precisamente as causas que irritam as mulheres. Ao lado coloco em negrito como é na minha casa. Queridas leitoras, tirem suas conclusões.

1. Deixar pelos na pia. A minha está sempre limpa.
2. Deixar a privada suja. Isto não acontece na minha casa.
3. "Sapear" entre canais de TV. Costumo olhar apenas alguns canais. Prefiro me dedicar à leitura a assistir televisão. Ou seja, o controle remoto – e os 200 canais incluídos os de música – pertencerão à futura namorada.
4. Não trocar o rolo de papel higiênico. Como moro sozinho, aprendi a fazer isto há tempos.
5. Não abaixar a tampa da privada. Minha empregada disse para sempre deixá-la aberta. Sigo a dica dada por ela. O motivo não lembro, mas prometo perguntar e atualizar aqui depois.
6. Deixar as luzes acessas. Sempre apago todas.
7. Xícaras sujas pela casa. Não deixo um único talher ou copo (ou taça) sujos em casa.
8. Toalhas molhadas no chão ou na cama. O caminho das roupas molhadas ou sujas é a lavanderia.9. Acumular pertences. Deixo sempre meu apartamento organizado.
10. Não dar descarga. Dito tudo acima prefiro nem comentar este item.

Viram como o paraíso existe?

Ciúmes, de novo

Sim, o tema e tão importante em uma relação que tive de voltar a falar dele. Sou tão querido que até causo rebuliço entre amigas e colegas de trabalho. Não posso nem mesmo me dar ao luxo de presentear somente uma com chocolate que todas as outras ficam enciumadas.

Uso apenas este exemplo para lembrar para todos os casais que me acompanham que o ciúme deve ter medida certa. Nem mais, nem menos. Seja homem ou mulher, cada um tem de, vez por outra, mostrar que realmente contempla quem escolheu para viver a vida toda. Psicólogos afirmam que ciúme demais se aproxima de uma séria doença.

Minha dúvida é se conseguirei também neste campo ser tão equilibrado como sou em tantas outras frentes. Será que terei paciência o suficiente para ter de aturar que todos os outros homens olharão para minha escolhida? Manterei a calma ao ouvir um elogio sincero de um amigo? Bom, de qualquer maneira, terei de aprender a fazer isto. Depois conto para vocês como me saí. Por enquanto sigo na busca da futura namorada.

Copo meio cheio

Não adianta. Enquanto muita gente vê apenas um copo meio vazio, eu o vejo meio cheio. Sou, por natureza, uma pessoa muito positiva. Para vocês se darem conta disto, bastou que um antigo amor voltasse a me seguir para eu reacender as chamas da esperança em meu coração.

Ainda que me maltratem ou falem mal de mim (mas o importante, claro, é que sigam falando), não perco o sorriso. Talvez esta altivez também atrapalhe quem não pense assim. Mas já levei puxões de orelha da realidade e, pasmem, hoje até que sou bem menos positivo do que era no passado.

Não nego. Para a vida ser vida mesmo continuarei sempre olhando o copo meio cheio – e não o contrário. E, lembrem-se, no apartamento do Marcos Graciani o copo por vezes não é bem copo. É taça. E está sempre meia cheia de champagne.

Direito de resposta

Uma das boas razões de ter um blog é poder dar sua versão em mais de 140 caracteres. Me sinto na obrigação de me oferecer um direito de resposta para uma conversa entre duas pessoas envolvendo a campanha que dá nome para este espaço virtual. Perguntada pela razão dela não ser minha namorada, a garota respondeu: “Eu já acho que ele está por todas. A que topar ele diz que ama”, atirou sem titubear.  

A garota, que tanto gosto, não perdeu minha admiração por isto, claro. Aliás, passei a admirá-la ainda mais. Mas não por este comentário, certamente. Mas este assunto, talvez, seja título de outro post. Bem, somente uso este espaço para esclarecer que nunca passou pela minha cabeça tomar esta atitude com a primeira mulher que topar um relacionamento comigo. Até porque para que ambos digam um “sim” recíproco, é necessário conhecimento mútuo – fator que não abro mão. Portanto, minha matemática do amor não é como somar dois mais dois ou coisa que o valha. Por isto, a que escolherei será única e terá exclusividade. E muito provavelmente não será a primeira que aparecer.

Casadoiros e contraditórios

Recente pesquisa, organizada pelo Departamento de Pesquisa e Mercado da Editora Abril para a revista Alfa, apresenta um dado interessante sobre a opinião do público masculino sobre o casamento. Dos 5 mil entrevistados, nada menos que 79% acreditam no casamento. No entanto, outro traço preocupante. Do total de homens ouvidos, 73% deles admitiram já ter traído a esposa ou namorada.

Mas traição e crença no casamento são duas coisas que não combinam. É como você temperar aquele suculento churrasco dominical (casamento) com açúcar (traição) e não sal grosso (fidelidade). Sim, colocando entre parênteses os significados das figuras de linguagem tenho menos chances de que minhas leitoras interpretem de outra forma o que escrevo.

Parece, portanto, que vivemos realmente em uma sociedade feita de contradições. É mais fácil apregoar que se é ético acreditando em uma instituição, mas ao mesmo tempo levanta a bandeira da liberdade conjugal. Já escrevi aqui outras vezes que, comigo, sempre que começo um relacionamento é como se formasse uma redoma de vidro. Não é pela razão de proteger minha namorada  ou mimá-la demais, mas também pelo fato de não mais prestar atenção às outras mulheres. Homens, sejam ao menos coerentes. Se vocês acreditam no casamento, não constranjam a classe afirmando que também costumam trair. Mas há uma saída para vocês. Confessem para suas esposas ou namoradas que já as trairam. Passem uma borracha no passado. Se um único leitor fizer isto já me dou por satisfeito. Afinal de contas, o mundo contará com mais um casadoiro coerente. Além de mim, claro.  

Feliz insistência

Vocês devem ter notado na minha timeline que não deixei de falar com a Ana Freire, de Brasília. Ainda que ela tenha me dado Unfollow, eu continuo seguindo-a (os maldosos que conheço dirão que sigo perseguindo-a).  Essas frases estavam assim escritas antes da bela noite de sexta-feira passada quando a Ana voltou a me seguir.

A razão para isto, ainda que o amor tenha arrefecido (atualizando depois do acontecido de sexta: não esfriou, não. Neste tempo todo apenas se multiplicou), é simples: nunca devemos desistir das pessoas. De uma coisa que me orgulho é que nunca menti neste espaço e sempre fui eu mesmo. Desde o nascimento da campanha #pracasar no Twitter, tenho esta postura e ela não mudará por nada.

Sempre tive o maior respeito e continuarei tendo-o pela Ana Freire. Trocamos ótimos tuites, nos conhecemos um bocadinho e me dei conta que estava por conquistar a amizade de uma pessoa muito querida. Quero apenas, de alguma forma, fazer parte da alegria da vida desta brasiliense que vale a pena que vocês conheçam. E nova atualização feita após a noite de sexta: como sempre disse, a amizade é a base de um grande amor – e quem sabe para a vida toda esteja aí se construindo uma bela vida a dois.

Por fim, insistir, para mim, é como se fosse sinônimo de amar. E atualmente o que mais falta em nossas vidas é um pouquinho deste sentimento tão importante. Se pudesse deixar um recado para vocês que seja este: sejam um pouco mais insistentes com as pessoas. Afinal, elas fazem com que nossas vidas se tornem mais simples e felizes. E naquela noite de sexta, estas palavras aqui escritas se mostraram perfeita realidade. Ah, chegava ao final a tal da novela “Passione”. Algo me diz que minha história de amor apenas está no (re)começo... 

Fiz as pazes com os vestidos

Era quarta-feira. A garota estava trajada com um vestido vermelho e amarelo. Acho que tinha até tons mais claros. Ao acompanhar os passos dela, tal qual uma modelo na passarela, eu não parecia ver uma simples roupa. Para mim aquilo passou a ser uma obra de Monet ou mesmo de Rembrandt. No dia seguinte, a morena voejava dentro de um vestido azul, preto e branco. Realmente, a partir dali comecei a fazer as pazes com os vestidos.

E, pensando bem, talvez as roupas representem mesmo algumas obras – das mais simples até aquelas repletas de significado (mesmo obscuros). Estou por afirmar, pois não cheguei a ter conclusão alguma, que um vestido de uma mulher é a o que há de mais puro da arte tradicional. Já uma calça jeans (e todas as suas variações) está no bolo da arte contemporânea moderna. Pois é, acho que sou conservador até aí.

Não é por nada que o noivo é o mais sorridente da festa! Também pudera: ele recebe nos braços aquilo que poderia se comparar a uma obra de Michelângelo. Afinal de contas, o traje da noiva é o mais belo dos vestidos.

Percepções novaiorquinas

Por colaborador anônimo

Começo a entender porque Woody Allen largou Nova York de mão. Enquanto um casal de amigos aproveita o frio polonortiano que faz na big apple origin, resolvi aventurar uma investida na congênere portoalegrense. Já havia ido lá, mas com olhos imaculados. Ou seja, naquele tempo, personagens machadianos passavam longe de mim. Não passam mais. O yellowcab estacionado em frente ao bar-pub-balada indica um lugar descolado, moderninho e com gente super in. Ledo engano. Foi só dar meu nome ao enfatiotado da entrada, pegar a consumação e correr pro abraço. Mentira. Exagerei. Rebobine, por favor. Pare no “pegar a consumação”. Esquece o “correr pro abraço” – a menos que o cidadão esteja muito mal intencionado. Nesse caso, basta tomar uma a mais e se deixe levar pelo clima de... NY! Atenção, beato, pudico, coroinha e bom-samaritano: estamos falando da antítese de uma atitude #pracasar, no sentido gracianístico da coisa. Acreditaria se me dissessem que Travis Bickle (Taxi Driver) veio a Porto Alegre, estacionou seu táquis numa ruazinha simpática do Moinhos de Vento, pegou a consumação e rompeu as portas do saloon dando tiro para tudo quanto é lado. Pa! Pum! O que mais tem são De Niros enrustidos. Estamos diante da digníssima versão “O Bairrista” do clássico de Scorsese. O detalhe é que não precisa ser artista pra matar alguém dali. Basta fazer-se de verbo transitivo direto: ser, estar, permanecer, ficar. Pronto! Tá pelada a coruja. Mas o sucesso da operação tem suas ressalvas, claro. A primeira: por mais que o lugar seja bacana, as pessoas não parecem ser tão descoladas assim. Não duvido que, se o dono lupanário encarnasse Calígula, rolaria uma festa do cabide, criando assim um digno concorrente ao monopólio do Padre Roque. A boite ficaria infinitamente melhor vazia, só com a decoração, as bebidis e comidis. Tá, exagero meu. O ideal seria promover um bochincho particular. Aí se veta a gentalha. Gentalha – e não genitália. Essas não podem faltar. Nem nos ambientes puritanos ela é esquecida. Enfim, a investida de uma terça-feira qualquer permite que se faça uma análise antropológica de um ecossistema de pessoas humanas - com o perdão da redundância - riquíssimo. Na mesma selva habitam: a) cinquentões de bronzeado artificial, camiseta apertada e correntão de prata; b) louras-petecas-gostosas-cabeças-vazias (com o perdão da redundância); c) tiazonas, daquelas recém-divorciadas ou eternas-solteironas, preparadas para fuzilar os púberos – que, ao melhor estilo Loverboy, se deixam seduzir por um botox bem aplicado. Definitivamente, não é um lugar onde se encontra gente de posse. Nem monetária, nem intelectual. Evidente que, vez ou outra alguém cai de paraquedas nessa engronha. E, se não estiver com um profundo mau-humor ou vazio existencial, até é bom se deixar levar pelo ronronar de vozes pseudoaveludadas. O ambiente engana, e engana bem. Tem tudo para ser legal. Só falta ser.

Retratação

Contei para um amigo toda a repercussão, um tanto negativa, que deu o post de hoje. Ele, entendido da área, somente declarou que talvez o modo como escrevi deixou transparecer algo que não é verdade. Pois bem, aqui vou eu me retratar colocando os pingos nos is.

Longe de mim discriminar quem quer seja ou mesmo ofender alguém. Somente expus uma teoria de um amigo com a qual, como bem escrevi, não concordo. Afinal, não sou partidário de ter de mentir uma paixão pelo simples fato de conquistar outro alguém. Lembrem-se: pessoas não são degraus.  

Pelo feedback que recebi do texto parece que seria melhor eu vestir a máscara da mentira do que, humildemente, colocar minha posição e, educadamente, apresentar minha forma de resolver a questão. Penso ser mais louvável ter a hombridade de colocar abertamente que, frente ao tema exposto, prefiro pedir que uma gordinha me apresente diretamente suas amigas do que enganá-la para conquistar uma conhecida bela garota de seu circulo de amizades. Simplesmente isto.

De antemão, como tenho coração universal, já perdôo todos aqueles que me colocaram o dedo em riste apontando defeitos que nem mesmo tenho. Logo eu que sou um eterno apaixonado pela vida. E o que representa melhor a vida do que as pessoas, independente de sua idade ou característica física?

O que a gordinha tem

Um amigo quer me fazer acreditar que sua teoria tem toda uma razão para estar certa. Ele defende, por exemplo, que para encurtar minha chegada ao altar eu deveria me incumbir de encontrar uma namorada gordinha. Segundo meu camarada seria o atalho perfeito. Explico. A lógica dele ensina que as mulheres com peso elevado são aquelas com maior probabilidade de ter lindas amigas ao seu redor. A jogada envolve que o garoto finja se apaixonar pela menina de forma que, ao conhecer o rol de amizades da parceira, acabe trocando-a por uma amiga de corpo escultural.

Obviamente, como minhas caras leitoras devem prever, rechaço forte e friamente esta tese – pelo menos grande parte dela. Sou sincero demais e não conseguiria, mesmo tendo feito teatro na adolescência e ainda não tendo esquecido as lições, fingir uma paixão inexistente. Não compartilho da ideia de ter que ludibriar alguém com o único objetivo de conseguir uma mulher esbelta. Diz este meu amigo que a possibilidade de se fisgar uma das companheiras das gordinhas é fato. É que estas garotas tendem a multiplicar as virtudes de seus amados. Há quem tenha ouvido delas mesmas histórias fenomenais de beijos ardentes em madrugadas de paixão. E de abraços idem...

Portanto, se há alguma gordinha leitora, peço que me ajude encurtando meu caminho. Me apresente, de bate-pronto, suas amigas mais belas e leais. Será um ótimo negócio. Você ganhará o melhor de seus amigos e, ainda, será convidada a ser madrinha de casamento. Sua amiga te agradecerá pela vida inteira por ter conhecido um marido que parece tirado daqueles contos de fadas da mais tenra adolescência. E, por último – e não menos importante – você não terá seus sentimentos ludibriados. Para este tipo de farsa já nos bastam as novelas semanais que estão aí que não me deixam mentir.

Sobre arrobas e corações

Várias vezes sou obrigado a ler na minha timeline certos cumprimentos que me fazem pensar como as pessoas tratam umas as outras. É uma ou outra chamando seus iguais de arrobas (@). Por mais carinhoso que possa parecer, me dá a entender que é uma redução tecnológica demais para seres humanos tão complexos como nós.

E tem gente que nem se presta a colocar o símbolo (@) apenas e vai logo escrevendo “minhas arrobas”, “arrobinhas queridas”, etc e tal. Sejamos menos tecnológicos ao denominar pessoas, por favor. Sempre digo que onde todos vêem arrobas, eu vejo corações que palpitam. Sejamos menos tecnológicos e mais humanos. Substitua o “arrobinhas” por “meus amores”. A repercussão, você verá, será muito maior.

(Sim, como vocês notam, por vezes até mesmo um cronista monotemático não descansa até que seu texto diário saia. Por vezes saem estas malfadadas letras de assuntos carregados de disfemismos ou eufemismos. De pronto este cronista casadoiro pede antecipadas desculpas)

Mãe só tem uma

Também me divirto com algumas situações inusitadas desta campanha. Uma delas é ser procurado, uma ou outra vez, por senhoras bem mais velhas do que os meus 25 anos que aparento. Aliás, há quem me dê até menos idade – tudo graças ao bom hábito de tomar vinho!

Tenho todo respeito por estas senhoras mais velhas, mas devo esclarecer que procuro uma garota um pouco mais jovem do que eu ou mesmo na mesma faixa de idade. Afinal de contas, não se esqueçam que um dos meus maiores sonhos é ter uma prole numerosa (ainda que esta questão está aberta e, claro, chegarei a um consenso com a futura namorada).

Trocando em miúdos: mãe continua existindo e é apenas uma. Agradeço todo o carinho destas senhoras e, desde já, torço para que encontrem um homem à altura.

Papo de homem

Em uma das primeiras tardes deste ano surgiu uma conversa entre amigos. Depois de um longo almoço dominical, as mulheres se retiraram da sala e reuniu um legitimo papo de homem. Ali um tema imperava. Um dos mais velhos na roda pregava inflamando os pulmões: “Pense bem antes de casar, Graciani”. “Elas nunca estarão plenamente contentes”, afirmava convicto. O mais jovem, casado há três anos, emendou: “Elas nunca estão satisfeitas. Sempre querem mais”, disse baixinho com ar introspectivo.

Eles, que achavam que estavam me instruindo, na verdade somente fizeram crer que minha tese está correta. Não imaginava outro posicionamento. Para mim, como vocês sabem, uma alma feminina é a razão do meu viver. Já começa no nascimento quando tomamos por ninho o útero de nossas mães. Depois por todo cuidado dispensado por nossas mães e avós, mulheres que não podemos dispensar desde nossa infância até, quem sabe, a plena juventude.

Claro que as mulheres estão no direito de não se sentirem satisfeitas com todo carinho que possamos prestar para elas. As entendo perfeitamente. Afinal, elas destilam muito amor – e quem muito ama também muito espera em compensação do seu par. Até mesmo eu, um dos últimos românticos do planeta, estou preocupado se amarei minha futura namorada com toda intensidade devida. De uma coisa estou convicto: farei o meu melhor. Serei um córrego de amor que, vindo da nascente materna, desembocará no oceano sentimental de minha amada.

Difícil para todo mundo

Tamanha foi minha surpresa ao saber que, segundo uma follower, está difícil para todo mundo – tanto para homens quanto para mulheres – engatarem algum relacionamento sério. Parece, segundo ela, que o problema se agrava na faixa dos 30 até os 40 anos.  “Todo mundo quer se divertir. Quando você acha que rolou algo sério, eles escapam”, disse.

Segundo a moradora de São Paulo, o verbo “periguetear” impera nos universos masculino e feminino. Pois bem, percebo isto há tempos. Não é por nada que tenho recebido edificantes elogios diários pela criação deste Blog. É que as mulheres vêem em mim o homem ideal. Não vou aqui, novamente, tergiversar sobre minhas qualidades que minhas leitoras tão bem conhecem. Bem, voltemos ao assunto que dá título para este post. Somente uma afirmação da minha confidente paulista me deixou intrigado. Saída de um relacionamento, ela contou que agora passou para o lado do grupo que somente quer se divertir. “Como não há nada sério mesmo, o jeito é somente se divertir. Deste modo a gente afasta a frustração”, admitiu.

No meu caso, prefiro frustrar-me diariamente, pois ainda acredito nas pessoas e no poder transcendente do amor. Não creio que atualmente possa existir no mundo tantas almas portadoras de tamanho egoísmo. Rejeito a hipótese de que é mais válido se divertir com os sentimentos alheios do que respeitá-los. A tamanha dificuldade encontrada para atar um relacionamento sério apenas me serve como combustível para continuar empunhando a bandeira da minha campanha. Nossos pais já afirmavam que tudo o que é difícil se torna mais prazeroso no final. A futura namorada pode estar certa de que tamanho deleite virá acompanhado da tão aguardada felicidade.

A amarga rotina

A pior das coisas que pode acontecer em um relacionamento é a rotina. E não falo apenas de namoro ou mesmo um casamento de longa duração. Até mesmo o convívio familiar ou o trabalho, dois acontecimentos presentes em nossas vidas, podem sofrer deste mal. Por vezes me pego pensando como é possível que nossos avós permaneceram juntos por tanto tempo.

Acho que ambos fizeram um pacto contra a poderosa rotina. Já escrevi aqui algumas vezes que meu grande desafio com a futura namorada será aquele de fazer com que ela se apaixone por mim todos os dias. Penso que uma surpresa semanal ou quinzenal ajudará a fazer com que a chama continue acessa. A chegada dos filhos será outro passo importante para que nos amemos mais. Mas não somente isto será o bastante para tirar a rotina da vista.

Ainda estou refletindo a melhor maneira de se fazer isto. Talvez seja algo para descobrir a dois. Você, garota, topa participar desta experiência comigo?

Lista telefônica

Esses dias me peguei pensando quantas seriam, até hoje, as mulheres pelas quais me apaixonei. Resolvi dividir esta experiência com todos vocês, obviamente. No entanto, para proteger a privacidade de todas elas, apenas colocarei seus nomes sem indicar os sobrenomes. Talvez, em um ou outro nome escreverei entre parênteses alguma característica que tenha me chamado atenção. A lista abaixo exclui personagens da TV e livros ou mesmo atrizes que estão em outro patamar que, para mim, é inatingível. A não ser que meu universo de microcelebridade se multiplique e as alcance, claro. Lembrando, como todas vocês sabem, que nunca deixo de mirar as estrelas. Talvez seja por isto que, sempre alerta, procuro dar atenção às mulheres que encontro nos aeroportos, nos aviões, nos shoppings, nas ruas, na missa. Peço para elas, por vezes tão belas e tão anônimas, que se sintam nomeadas na relação que farei logo abaixo.

Também não seguirei ordem cronológica. Talvez nem utilize ordem alfabética. E vocês logo notarão uma característica peculiar nas minhas paixões. Tendo sempre a me aproximar de mulheres que tenham nomes comuns. Sim, sou capaz de me negar a ter um encontro com uma garota cujo nome é Açucena, por exemplo. Ainda que o nome árabe signifique “alva como a flor” e possa ser de fina beleza, para mim são detalhes que passam a ser insignificantes tamanha importância dou ao nome da mulher amada. Mas vejamos o que a memória recordará. Temo que será uma infinidade de nomes tal qual uma lista telefônica. Mas prometo ser breve.

Adriana. Adriane. Andréia. Alice. Ana Paula (sim, aquela mesma das flores). Teve também Ana Maria, Anamaria, Maria Luiza e Mariana (pelo menos três, todas jornalistas). Beatriz teve apenas uma. De Brasília, por sinal. Acho que como é também o nome da minha mãe, devo ter certa restrição a paixões que envolvam este nome. Bianca. Essa foi dos tempos da faculdade, mas foi bem passageira: apaixonite de alguns minutos. Carla. Carina e Carine (e Karine). Carol, Carolina e Maria Carolina, além de Caroline. Acho que teve até uma que se grafava Caroliny. Deise. Daniela. Daniele. Evelyn (sim, foram duas. Uma do tempo da faculdade, outra do cursinho pré-vestibular). Fabiana. Francieli (esta eu quero esquecer). Teve também, por incrível que pareça, a prima dela: Francielly. Ambas nunca me deram bola. Teve também a Eliane e seus derivativos. Elizandra. Erica. Ah, a Erica...

Ao teclar F-e-r-n-a-n-d-a tive que abrir um novo parágrafo. Acho que, contando nos dedos, foi por gurias que tivessem este nome que mais me apaixonei.  Uma é desportista, outra lida com artes. A terceira é filha de um executivo ligado ao futebol. A quarta trabalha em TV. A quinta também é comunicadora, mas é do Rio de Janeiro. A sexta também é do meio jornalístico e seu pai trabalha no meio radiofônico. Tanto quanto as Fernandas, as Julianas também têm grande peso sentimental para mim. Somente no último mês foram pelo menos três. Se colocar nesta lista as Julianas dos tempos estudantis até agora então. Bem, continuemos com o elenco.

Gisa. Gisele (não é a Bündchen). Joana e Joanna. Julia com e sem acento. Janaína. Jessica (e Jessyka). Laila. Quiara. Manoela e Manuela. Robertas (sim, pelo menos quatro delas). Aline. Marina. Naiane. Paulinha. Paula. Sandra Maria. Lisiane. Estela (uma morena, outra loira. Ambas altas). Renata. Silvia. Gabriela (pelo menos três, sendo uma delas aquela personagem principal de uma minissérie antiga). Jocélia. Rafaela. Eduarda. Kelly (meu sonho, até hoje, é que ela tivesse uma irmã gêmea). Luiza. Ah, as Luizas também tiveram desempenho importante nos tratos do meu coração. Seja aquelas grafadas com s ou mesmo com z. Todas que conheci são muito inteligentes. Mari e Maira. Denise (uma mora em Porto Alegre e outra vive na Austrália). Giovana com um e com dois n. Camila. Débora. Lara. Elisa. Flávia. Naira. Sabrina. Katia. Lisa. Malu. Mayara. Natalia. Nubia. Olivia. Paloma. Idaiane. Simone. Patrícia e teve a Pati também. Vanessa. Luciane e Luciana. Vitória. Lilian. Helena. Cristina. Leninha. Martina. Rita. Daiane. Michelle e Michelli. Milena. Moara. Gabrieli. Taís e Thais. Cláudia. Emanuelle. Sara. Maria Paula (as duas, ou seja, a mais e a menos famosa). Raquel. Tamara. Mirian. Rebecca. Cinthia. Melissa. Mariella. Alexandra. Lavínia. Trissia. Andréa. Verônica. Cleri. Martiane. Lissandra. Angeliqi. Larissa (não, não é a Riquelme). Sônia. Marilise. Ivanna. Isabela. Nara. Juliane. E, finalmente, Bruna.

Se você, cara leitora, não leu seu nome aí acima, fique tranquila. A Campanha continua aberta – e sempre há chances de nos conhecermos. Pode ser que, por um lapso de memória, tenha esquecido alguém. Mas bastará apenas atualizar o post depois.  Verdade seja dita: esta lista não terá maior uso depois que eu encontrar a futura namorada. Minha amada fará com que todas as outras garotas se tornem pó. A não ser, claro, que ela concorde comigo em retornarmos a este documento para que possamos escolher o nome de nossas filhas.

Educação é sexy

Uma colega de profissão me chamou a atenção para a atitude de certas pessoas que continuam encalhadas. Segunda ela, “tem gente que acha que ser seca, curta e grossa é algo muito bacana”. “Aí ficam encalhadas e não sabem a razão. Educação é sexy”, sentenciou.

Ela está coberta de razão. Há algo pior do que gente mal educada? Acho que não. Imagine este comportamento levado para o campo de amor. Seria impossível levar seu par a um restaurante de luxo se o mesmo não saber se comportar. Seria ingratidão nem ao menos tentar aceitar um pequeno toque de modo a suavizar um gesto brusco.

Aqui no Rio Grande do Sul se fala muito que nós, gaúchos, somos muito duros. Tenho para mim que a premissa não passa de verborragia. Aqui somos muito educados, cordiais e solícitos. Transferindo isto para o amor, então, imagine o bem que não fazemos. Mas, é claro, falo por mim e por um restrito grupo de amigos que conheço.

Pensando bem, educação é algo que também tem seu peso na conquista. Nada melhor que um cavalheiro que ainda abra a porta do seu carro para a amada – ainda que eles sejam raros nestes dias atuais. Caras leitoras, lembram-se do post onde falava das minhas coincidências com a família real britânica? Pois bem, saibam que levo no meu sangue a cordial educação dos reis ainda que eu seja apenas um súdito.

Agora um segredo ao ouvido de minhas pretendentes: sim, tenho verdadeiramente laços imperiais. Em Roma, bem vizinhas à Igreja de Santa Maria Maior, existem duas torres que foram construídas uma em frente da outra. A maior é chamada de Torre dos Capocci. A menor pertence aos Graziani, meus antepassados remotos. Quando estive na Cidade Eterna, há praticamente uma década, me contaram que Shakespeare se inspirou na briga das duas famílias para criar o romance “Romeu e Julieta”.

Quis o destino que meus antepassados viessem ao Brasil e que eu fosse deslocado para viver na Europa Brasileira. Aqui, ainda que veneremos São Paulo, adoramos o estilo de vida que temos. A educação, claro, também é importante. Nada é por acaso nesta nossa passagem pela terra. Cá estou, praticamente um gentleman europeu travestido de gaúcho, para fisgar de vez o coração de minha amada. E tal qual Romeu encantarei minha Julieta e prometo a felicidade até o fim de nossos dias.

No compasso do Twitter

Ganhei o apelido de pistoleiro na semana passada. Apenas pelo simples fato de não deixar passar uma oportunidade sequer quando uma garota dá espaço para uma, digamos assim, cantada inteligente.

Neste espaço, obviamente, me defenderei de tão absurda difamação, mas saibam que já a recebo como mais um perfeito elogio para a minha tão estimada pessoa. Eu apenas, como bom comunicador que sou, estou adaptando a mensagem ao meio. O microblog Twitter, desde quando foi criado, sempre teve como principal característica a rapidez – principalmente das informações que surgem em tempo real. Quem não se lembra dos habitantes de muitos estados brasileiros tuitando quando faltou luz em novembro de 2009? Ou mesmo colegas jornalistas que, de fronte a uma cena, a relatam impecavelmente como no episódio da nevasca que amedrontou Nova Iorque no mês passado?

O Twitter está aí para socializar e, porque não, tornar a vida das pessoas mais leve. Também fico contente ao saber que um elogio feito aqui em Porto Alegre fez abrir um sorriso encantador no rosto de uma moradora de Santo André (SP). Ou ainda saber que ávidas leitoras aguardam ansiosamente que eu noticie que o mais novo post do Blog #pracasar está no ar.

Quer queira ou não, é a tecnologia que auxilia corações e mentes. Agradeço a Deus por ter tamanho senso de humor e criatividade para fazer de uma humilde tuitada de uma garota esbelta a oportunidade para transformar a vida dela e a minha. Basta ela querer. E não pensem, como já foi aventado em sutis discussões no microblog, que xavecar abertamente uma mulher na timeline signifique falta de educação ou desrespeito com o restante da classe feminina que me segue. Quer queira ou não, esta é a única forma que se tem de aproximar a garota para uma conversa mais profunda. Recordo, mais uma vez, que o amor une o querer e o conhecer sendo este segundo verbo o mais importante para o avanço de uma relação amorosa. Até fui aconselhado a fazer elogios para as gurias somente via Direct Message. Disse, na ocasião, que mudaria minha tática. Mas agora estou pensando se realmente farei isto.

Portanto, se da próxima vez, você receber uma cantada do pistoleiro-mor das redes sociais, saiba que a felicidade acabou de bater na sua porta. Saiba que a pistola que Marcos Graciani leva na sua guaiaca dá apenas tiros de festim – ruídos que recordam, aliás, o espocar de uma champagne recém-aberta. Sim, vocês a abrirão para brindar a nossa felicidade. Não esquecendo, obviamente, de tuitar o acontecimento (de forma elegante, claro) para deixar o restante dos casais com inveja.

Apenas o outro

Tenho notado nos comentários dos posts deste Blog assim como lá no Twitter algumas coincidências. É que todas as garotas praticamente me desejam “boa sorte”, mas muitas delas não se apresentam oficialmente. Explico: elas bem que poderiam me dar ao luxo de conhecê-las melhor. Mas esta não é a regra. Nem mesmo as amigas elas querem apresentar.

Mas sei o que está levando todas elas a ter este comportamento atroz. É que estão afoitas para terminar logo o insosso relacionamento que possuem com seus namorados. Outras, ainda, procuram ler minha timeline e ver mais que uma vez por dia meu Blog. Mas não retornam um tuite sequer. Afirmam, euforicamente, ter encontrado sua cara-metade, mas tuites à frente já destilam sua tristeza. Tem ainda as solteiras, claro. Mas estas têm tido uma postura muito recatada. Por vezes convido-as para jantar ou tomar um simples café (ou mesmo um sorvete) e elas sempre afirmam ter compromissos inadiáveis. Bom, a felicidade está batendo à porta. Se não abrir...

Todas, no fundo, querem dar o bote fatal. Ou seja, ter minha companhia ao seu lado para sempre. Alguém até já me confidenciou que, mesmo casada, gostaria de ser minha amante. Obviamente me neguei a fazer parte de um complô desta envergadura. Afinal, quando amo, dou meu coração por inteiro e não o divido com mais ninguém. Para mim fidelidade é fundamental.

Mas a garota continuou insistindo. Agora quer fazer um abaixo-assinado que rodará Brasil afora. O objetivo é dar legalidade à bigamia no Brasil. Deste modo, segundo ela, minha fidelidade terá apenas o mesmo fim de um quadro na parede que é o de dar beleza ao ambiente. Tive de sucumbir aos desejos dela e, realmente, dar o braço a torcer. Afinal de contas, somente desta maneira que eu conseguiria dar felicidade para o maior número de mulheres possível, pois elas poderiam dividir minha companhia. Assim o outro, finalmente, ficaria em seu lugar. Pois não seria nada mais que apenas o outro.

Eu, um megalomaníaco

Graças a este espaço já fui comparado ao cronista Paulo Sant´Ana. Falaram que meu texto se aproxima muito do meu colega de profissão. No entanto, acho que boa parte desta coincidência seja fruto do fato de eu tê-lo entrevistado algumas vezes já. Digamos que eu possa ter obtido este dom por osmose. Ainda que eu acredite que é mais por inspiração das belas garotas que têm cruzado meu caminho nesta intempestiva campanha em nome do casamento.

Fiz, na verdade, esta introdução toda para afirmar que além do colega Sant´Ana, também tenho algo em comum com o jornalista e escritor Juremir Machado da Silva. Cheguei a tal conclusão depois de ler, com gosto de sempre, a coluna do historiador no Correio do Povo do dia 18 de dezembro passado cujo título era “Nós, os megalomaníacos”. O também professor da Famecos (por onde passei quatro dos meus melhores anos da minha vida) sentenciou que, nós, os megalomaníaco,  passamos por três fases. A primeira, a da megalomania pura onde impera a autoconfiança; a segunda, a da hipocondria seguida imediatamente pelo terceiro e último estágio: o da hipocondria aguda. Juremir afirmava estar, possivelmente, na segunda. Já Paulo Sant´Ana estaria na última fase.

Eu, obviamente, ainda me encontro na primeiro dos três ciclos. Há de se ter muita autoconfiança para, por exemplo, fazer um elogio no Twitter para a filha do ministro. Ainda que ela tenha namorado e perambule por Paris por ocasião da chegada de 2011. Ou mesmo ter uma agudeza de espírito para estender o tapete vermelho – ainda que virtual – para as belas morenas paulistas. Ou para as loiras catarinenses. É necessária muita coragem para dizer tantas verdades sobre os relacionamentos neste Blog. Ou mesmo para escrever com todas as letras para uma moça que ainda não se conhece tão bem que eu daria minha vida toda por ela.

Sim, sou o último dos românticos. Mas me corrijo: talvez o Juremir ainda faça parte deste grupo, claro. Sei que ele ainda presenteia a Cláudia com rosas, por exemplo – algo raríssimo de acontecer em pleno século 21. Justiça se faça também ao Pablo, o alter-ego do Paulo Sant´Ana. Sim, nós três devemos ser os últimos românticos do planeta. Também me junto à trupe megalomaníaca, portanto. Mas minha única megalomania é encontrar a futura namorada e fazê-la a mulher mais feliz do mundo. Dizem que uma das características de nós, megalomaníacos, é nos sentirmos bem sozinhos. Talvez esta peculiaridade se torne mais visível na terceira fase. Estarei, com certeza, em melhor companhia quando estiver de mãos dadas com a mulher dos meus sonhos. E de maneira nenhuma sou feliz tendo ao meu lado a solidão.

Estorvo

Antes de escrever o que realmente quero neste post, vou contar para vocês o que me levou a dedilhá-lo. Entrando no Messenger uma garota colocou como frase principal “#estorvo”. Sim, sou tão sensível que até mesmo uma simples palavra é capaz de me trazer melancolia. Imagine o que fará um balbucio da minha amada ou mesmo uma lágrima que escorra de seus olhos. Esta mensagem é totalmente dedicada para esta pessoa que naquela quarta, 29 de dezembro, se intitulava como sendo algo que prejudicasse os demais.

Não sei qual a razão do exposto, mas somente gostaria de tranqüilizá-la afirmando que uma pessoa nunca é um estorvo para outra. Pelo menos, para mim, pessoas são somas às nossas vidas. Por um ser humano sou capaz de entregar minha vida – e não é simples jogo de palavras bonitas para iniciar um belo ano que pode ser recheado de esperanças.

Pessoas, assim como você e eu, também não devem ser vistas como escadas. Ou seja, usadas para alcançar desejos profissionais ou pessoais. Assim, como em uma balada onde se beija 15 diferentes lábios por noite, nos tornamos simples objeto desprovidos de alma e coração. Cara leitora e amiga, tu que tens trocado muitas mensagens e bate-papos virtuais comigo, não és, de forma alguma, um estorvo para ninguém. Tu és o mais precioso dos diamantes. Tu és a razão do viver de muitas pessoas ao teu redor. Tu, ainda jovem, tens a esperança de se tornar muita coisa. Saiba que tu brilhas já em minha vida. Benza Deus que não como distante tal qual as estrelas, mas muito perto do coração.

A ti, só tenho a dizer uma coisa: obrigado por existir. E acreditar em teus sonhos.

Feliz 2011

Como fiz no Natal, fica uma pequena mensagem de um ótimo Ano Novo para todos vocês, caros leitores e magníficas leitoras. E, quem sabe, daqui um ano postarei aqui apenas a foto do lindo casalzinho para inveja de todos os pares restantes do universo! ;)