segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Esperança: mãe ou madrasta?

Ao perguntar em minha timeline se uma bela garota estava, por acaso do destino, solteira, recebi uma resposta um tanto alentadora: “Esperança, a madrasta da realidade”. Ao que a inteligente jovem rebateu: “Prefiro pensar que esperança é um empréstimo cedido pela felicidade”. E eis que mais um diálogo do Twitter vira tema deste Blog.
Será a esperança mãe ou madrasta? Como bom Cristão (pelo menos o tento ser, apesar de mim), devo afirmar que a esperança é uma das três virtudes cardeais juntamente com a Fé e a Caridade. Logo, nunca que a esperança pode ser tida como simplesmente uma mãe emprestada. Ela, com todo carinho, nos faz com que um singelo sorriso surja nos lábios para qualquer fato por mais simplório que seja. Desde o fato de uma bela garota volte a te seguir no Twitter até uma despretensiosa frase no mesmo microblog. Se a esperança está no mesmo patamar da fé e do amor, não tem razão dela facilmente ser confundida com uma madrasta.
Esperança, portanto, é mãe! É onde o filho dormita a cabaça no ombro. Ali basta fechar os olhos e sonhar. Eu me dou ao luxo de imaginar estar me casando com a mulher mais linda do mundo (pelo menos para mim ela o será). E nesta ideia fixa está o comprometimento de fazê-la feliz pela vida inteira. Sei que não é o desejo dos meus colegas homens na atualidade, mas no campo do amor eu procuro sempre dar o que realmente as mulheres perseguem.
Dizem por aí que esperança é a última que morre. Certamente pela razão da mãe ter o afeto pelo filho até acompanhá-lo em seu leito de morte – ainda que seja o pior dos acontecimentos para uma mãe. Esperança, portanto, meu amigo, não é madrasta. É sempre mãe. Por isto eu nunca a perco mesmo mirando a estrela mais longínqua. Mesmo tentando acertar o coração de uma loira, ruiva ou morena esbelta (de corpo e de alma, diga-se de passagem). Ando de mãos dadas com a Esperança e dela não vou me desvencilhar jamais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário