Nada mais justo do que fazer um post em pleno aniversário de fundação da cidade de São Paulo para explicar a razão pela qual a chamo de meu jardim. Aquele episódio acontecido na Avenida Paulista (para quem não se recordar, basta clicar aqui e ter acesso ao texto: http://bit.ly/f1DkUj) também ajudou a acelerar esta paixão pela capital dos paulistas.
O que mais me atrai em São Paulo é a característica cosmopolita de seus bairros e habitantes. Na Liberdade você se sente no Japão. Na Móoca ou no Bexiga é como estar passeando pela Itália. Sem contar que, ao perambular pela Vila Madalena, você ouve vozes de todo o Brasil: manauaras, belenenses, cariocas, goianos, paranaenses...
A rota cultural e gastronômica é algo que também conta a favor da cidade que representa o centro econômico do país. Não há coisa melhor do que ver obras de arte no MASP ou no MAM, ali perto do Parque do Ibirapuera. Sem contar os locais imortalizados nas músicas do Demônios da Garoa (como o Brás) ou mesmo do Caetano Veloso (que em “Sampa” fez do cruzamento da Ipiranga com a São João um novo ponto de referência para a cidade).
Não é por nada que gostaria muito de namorar uma paulista – ou mesmo uma garota que lá morasse. É que nós, gaúchos, temos muito apreço pela cidade de São Paulo. Imagine então ter a possibilidade de lá estar quase todo final de semana por causa da pessoa amada. Eu quase tive este privilégio há um tempo, mas não vingou. Isto não significa, garotas do meu Brasil, que estou as dispensando pela geografia. A gente sabe que o amor não vê certidão de nascimento. Portanto, só peço que a futura namorada procure gostar de São Paulo também. Seja daqui do sul, de Brasília ou de outros recantos do país, tudo converge para a cidade de São Paulo. Em tempo: a capital paulista me lembra muito a alma feminina. Por ser tão complexa, tão multifacetada, tão rica e também tão bela. São Paulo, definitivamente, é meu jardim.
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