sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Um ensaio para 2011

Ao terminar um ano a gente sempre é acostumado a fazer planos para o seguinte. Comigo não é diferente. Claro que o objetivo maior continuará sendo procurar (e encontrar) a mulher amada.
Acho que todo o resto passa a ser detalhe. Pois do relacionamento conseguirei ganhar forças para outras coisas. Afinal, não peço muita coisa para ser feliz. Apenas um coração que bata ao lado do meu sempre que precisar.
(Sim, é sempre melhor fazer uma lista pequena de resoluções para o ano que se inicia. Assim há mais chances de proclamar em alto e bom som que se cumpriu todas as metas)

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Um resumo de 2010

O ano que está terminando foi um daqueles onde mais acumulei experiência. Ficará marcado como aquele que me preparei para virar uma das páginas mais importantes da vida. Falo, claro, da Campanha #pracasar que ganhou musculatura tanto virtual quanto real.
Além do mais, foi um ano difícil em outras frentes, mas isto somente serve para nos fazer crescer. Foi o período em que tentei, por duas vezes, comprar um apartamento. No entanto, fui barrado pelas burocracias institucionais. Agora me resta ir em busca de outro imóvel para alugar.Também foi o período que mais acumulei milhas aéreas, mas foi o que menos voei. Elas foram fruto, na verdade, de promoções de revistas que assinei. Mas em 2011 será diferente, pois quero colocar o pé no avião pelo menos uma vez por mês!
Acho que foi um dos anos que mais bebi vinho em todas as suas variedades: desde uma das marcas mais rasas do mercado, ainda que tida como Premium (isto que dá não dizer ao dono do restaurante que ele serve um mau produto), até o mais cremoso dos espumantes (falo do italiano Ferrari).
Mais do que tudo ficou marcado por ter conhecido gente nova, a maioria mulheres. Tudo graças à Campanha que dá nome para este Blog. Foi o ano em que pude me dar conta que sou um ser em extinção. Mas – ainda bem – existem mulheres da minha mesma estirpe. Ou seja, que esperam do seu par muito carinho e atenção. E a felicidade completa. 2011, graficamente falando, já é um ano que tem tudo a ver com casamento. Lembra o famoso “casal 20” e o par de uns lado a lado recorda um casal. Não é obsessão. É simplesmente mais um detalhe que somente profissionais de comunicação tem o dom de enxergar.
O balanço do ano que está por terminar é, enfim, positivo. Espero que 2011 dê um baile no seu irmão mais velho que ficará para trás. E que ao fundo toque música alegre para embalar nossos sonhos (os meus e o de vocês, leitoras e leitores) em realidade.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Chamem o BOPE

Freud já se dava por vencido diante da pergunta “o que quer uma mulher?”. Lacan, colega do pai da Psicanálise, afirmava não saber se alguém verdadeiramente teria a resposta, pois, para ele, existem várias mulheres dentro de uma só.
Um amigo meu, no entanto, em pleno Século 21 me provocou já faz algum tempo dando um veredicto para o questionamento freudiano. Ele afirmou que mulheres apenas querem segurança. “Talvez isto jogue luz sobre aquela tua tese, Graciani, de que garotas escolhem homens parrudos frente aos franzinos”, conjecturou.
Eu, no entanto, me nego a crer que as mulheres queiram apenas segurança. Se fosse tão fácil assim, restaria que elas se casassem com um integrante do BOPE (com todo o devido respeito à corporação, claro).
Meus caros, as mulheres querem mais do que segurança – talvez este seja, aliás, o quinto ou o sexto atributo que buscam em nós, homens. Elas querem, em primeiro lugar, compreensão e carinho. Alguém que seja capaz de ouvi-las, agradá-las e ajude a solucionar problemas. A recíproca também se torna verdadeira para nós. Mas, em nosso caso, queremos muito carinho apesar de toda nossa fortaleza. Afinal de contas, homens e mulheres são mais complexos do que pensamos. Afinal, nem Freud conseguiu explicar.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Princesas mimadas

Uma leitora assídua deste Blog pediu que eu escrevesse sobre princesas mimadas. Ora bolas, para mim não resta dúvida que devo falar de todas as mulheres. Afinal, eu pelo menos as coloco todas em pedestais. Nós, sem elas, nos tornamos pó.
No meu entender, a mulher é sinônimo de princesa. E é nosso dever de ofício como homens mimá-las da melhor maneira possível. Se você não tem ideia do que estou falando, vou dar algumas dicas que talvez ajudem a animar seu relacionamento.
Convide-a para jantar. Talvez seja um dos fatos mais corriqueiros dentro de uma relação a dois, mas pelo que andam me contando parece que está se tornando coisa do passado. Aproveite e faça uma surpresa no jantar. Quem sabe dê a ela um anel de compromisso ou mesmo um buquê de rosas com um poeta feito a mão.
Faça compras com ela. Seja em uma loja de roupas ou mesmo no supermercado. É uma bela oportunidade de conhecer sua par em detalhes. Há coisa melhor do que saber que ela não gosta de determinada marca de molho de tomate e que adora aquela famosa grife de roupas?
Conquiste também o sogro e a sogra. Mas faça com que a competição seja bem equilibrada, afinal de contas, a sua maior atenção é para a mulher que ama. A melhor lição do meu cursinho pré-vestibular, aliás, foi essa. Um professor de química dizia que, ao entrarmos em um relacionamento sério, deveríamos nos tornar amicíssimos do sogro. Vá comprar churrasco com ele, presenteia sua sogra e até faça serenata para os dois. Tudo isto, claro, para agradecer a geração da mulher de sua vida.
Dê uma viagem de presente para vocês. Não há nada melhor do que conhecer outras culturas e costumes para fazer o amor crescer. Leve-a para as paradisíacas praias de Natal, no Rio Grande do Norte, ou mesmo para a Praia do Forte, na Bahia. Ou faça um passeio charmoso por Buenos Aires. Se for mais abonado, a leve para a Itália. Se o seu bolso não permitir, vale uma esticada até Torres ou Imbé (aos leitores de fora do Rio Grande do Sul: ambas são praias do litoral gaúcho e ficam distantes cerca de uma hora e meia da capital).
Por fim, independente da estratégia que você usar, mime sua namorada ao máximo. Ela é o melhor presente da sua vida. Eu mimarei a minha muito bem! Tenho guardadas, aliás, várias surpresas para a futura namorada que não ouso contar neste Blog até que se tornem verdadeiras. Basta apenas que ela diga que confia em mim e que me quer.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Perdi a virgindade em plena Paulista

Era janeiro. Quase próximo do dia de aniversário da cidade de São Paulo. Sim, meus caros, foi lá que tudo aconteceu. Um motivo a mais para eu chamar carinhosamente a capital paulista de “meu jardim”. Saí, euforicamente, de Porto Alegre em um voo no meio da manhã de um sábado de sol.
O clima também era belo em São Paulo quando desembarquei em Congonhas. Ainda que talvez todo aquele sol fosse apenas uma miragem ante meus olhos, pois a paixão também tem o privilégio de transformar uma tempestade em um belo dia de sol.
Comecei aquela tarde tendo um bom almoço com um velho amigo paulista em um shopping que recém havia sido inaugurado. Ali falamos de projetos e sonhos. Ele, encarecidamente, me felicitava pelo tesouro encontrado no interior paulista, afinal, a possível futura namorada era natural de uma cidade da região metropolitana de São Paulo.
Parti para o hotel aonde cheguei por volta do meio da tarde. Escolhi, claro, acomodações luxuosas nos Jardins, lugar só um pouco distante do Itaim Bibi, bairro onde marcamos nosso encontro. Tudo estava planejado. De repente recebo um torpedo: “Coração, liga para mim”.  Retornei a ligação, claro. Ela me cobrava por não ter telefonado logo que tinha desembarcado em São Paulo. Tudo bem, eu era iniciante ainda (risos). Combinamos de eu pegá-la na Estação Masp do Metrô, ali em plena Avenida Paulista, por volta das 19h30.
Escolhi logo uma roupa social para ir vê-la. Depois, pensando com meus botões, atinei que era melhor ser menos social. Mas tudo bem. Talvez isso tenha ajudado a demorar tanto para chegar nos “finalmentes”. Fiquei cerca de dez minutos a esperando na Estação. Como já havíamos nos visto na webcam ficou mais fácil reconhecê-la. Estava vestida com uma calça jeans e uma blusinha branca. Ou seja, inacreditavelmente linda (para vocês verem como sou simples até com as roupas das namoradas. Sou capaz de detestar um vestido e amar uma calça jeans).
Nos apresentamos, nos beijamos (no rosto apenas) e seguimos falando de nossas qualidades (sim,esperar o quê mais dois taurinos?) até o primeiro táxi que encontramos. O motorista era nordestino e praticamente nos fez rodar por meia cidade até chegarmos ao “In Vino Amici”, nosso destino. Graças à demora em encontrar a rua, tive tempo de conseguir arrancar um selinho.
Ali começamos uma boa conversa acompanhada de um clássico espumante brasileiro produzido na Serra Gaúcha. Eu, como não deveria deixar de ser, não parava de contemplar os lindos olhos da amada. E não é que ela era mais tímida do que eu? Mas, aos poucos, fomos nos soltando. Eu praticamente contei toda minha vida para ela. Ela, do mesmo modo, deu detalhes da sua vida corrida. Ah, esqueci de mencionar: ela também era morena e advogada – assim como a minha “número 1” atualmente.
Seguimos conversando, mas desta vez acompanhado de um ótimo vinho branco argentino escolhido a dedo na carta onde constavam mais de 450 rótulos de variadas vinícolas. Ela, que adora cerveja, caiu nas graças do champagne. Mas era dura na queda. Pediu que eu falasse de algum defeito dela. Somente falei do nariz (que ela mesmo declara que não gostava). De novo perdi pontos. Mas respondi, desta vez seriamente, que não encontrava defeitos nela – afinal, o amor se encarrega de encobri-los.
Nem notamos quando o ambiente onde estávamos se encontrava vazio. Já passava das duas da madrugada e nosso encontro já durava pelo menos seis horas. Até aquele momento, além do selinho no táxi, ela apenas me deixou beijar suas lindas mãos cujas unhas eram pintadas com um vermelho claro, apesar de ela adorar a mesma cor em tons mais escuros.
Educadamente nos pediram para deixar o estabelecimento. Lá fora chovia. Eu a devia ter levado no colo, mas, comedido, lancei fora a ideia. Andamos alguns metros até encontrarmos o primeiro táxi. Dali parti para levá-la até seu destino: a casa de amigas que moravam no centro da cidade próximo à Estação da Luz.
Ela, sempre envergonhada, também não parava de mirar meus olhos mesmo sem querer. Até que dei um beijo apaixonado em sua bochecha esquerda. Um beijo marcante. Nesta altura já nos encontrávamos perto da Avenida Paulista, o centro econômico do país. Então fui agraciado com um puxão no meu rosto que fez com que nossas bocas se encontrassem. Ali o mundo parou. O coração bateu mais forte. Foi assim que deixei de ser boca virgem, o popular BV. Mas como taurinos são intensos nos beijamos demoradamente mais duas vezes. E se tivéssemos mais tempo, e se ela fosse menos envergonhada, ficaríamos horas praticando o melhor dos atos que resume a paixão entre um homem e uma mulher.
A deixei na porta de casa onde nos despedimos com um beijo de boa noite – uma forma comum que havíamos nos acostumado a fazer sempre nos bate-papos de MSN. Retornei aos Jardins naquela noite como se estivesse no paraíso. A capital paulista me havia brindado com o melhor dos presentes. No coração econômico do país perdi minha virgindade. Nada mais coerente com alguém que tem tanto amor para dar assim como eu. Realmente, a primeira vez a gente nunca esquece. E, em tempos modernos, ainda podemos compartilhar com todo mundo neste universo virtual.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Simplismos

Por força da profissão, ou do hábito, gosto de usar (e abusar) de simplismos. Semana passada, por exemplo, em uma festa cometi mais um dos meus resumos históricos. Estava em uma roda conversando com três amigos quando se aproxima uma amiga em comum. Sem vacilar, disse: “Fulana, tu és a cereja do bolo entre nós, homens”.
 Não tem jeito. Isto já faz parte do meu show. Mas, a partir do momento em que ter ao meu lado a namorada, somente ela será alvo dos meus carinhos transformados em frases feitas. O simplismo, assim como no caso da boa propaganda, será usado para oportunamente resumir em um jogo de palavras tudo o que sinto pela meiga mulher que poderei chamar de minha para toda vida.
Mas prometo não simplificar demais. Afinal, para quem a gente ama tem que se presentear tudo de melhor. Talvez a minha simplicidade poderá ser transformada em um ramalhete de rosas, uma viagem ao Nordeste (quem sabe a bela Natal), um vinho de guarda acompanhado de um jantar à francesa. Afinal, a felicidade está mesmo nas coisas simples que, por vezes, teimam em ser nada modestas.

sábado, 25 de dezembro de 2010

É Natal

Deixo aqui meus votos de muitas felicidades para todos os meus leitores como também para minhas competentíssimas pretendentes. Quem sabe, no próximo Natal, posto aqui uma foto do casalzinho feliz. #vemserfeliz

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Um lar luminoso e alegre

Nesta véspera de Natal quero brindá-los com um texto emblemático. Espero que ele marque uma nova fronteira deste Blog. É que aqui coloco um dos meus maiores sonhos (depois do enlace matrimonial, claro). E, já por antecipação, vejo pelo menos o rosto de uma leitora brilhar somente ao ler o título deste post. Ao final dele, ela se juntará a outras mulheres que, fãs deste site, se colocarão a chorar. Pelo menos metade delas se colocará pensativa. O restante em magnífico êxtase. 
Para mim a casa perfeita – seja própria ou alugada – tem de estar repleta de filhos. Não há alegria mais intensa para um casal do que ver, crescer ali do lado deles, pessoas que trazem no sangue a descendência de ambos. Por isto gostaria que a futura esposa refletisse comigo esta beleza que será multiplicar-nos.
Sonho com um lar luminoso e alegre, graças à esperança e felicidade trazida pelas crianças. Há coisa melhor do que este mundo onde vivemos e temos a melhor de nossas experiências? Não. Por que, então, não dar a mesma oportunidade para o maior número possível de filhos? Os imaginando provando a maravilha que é um chocolate, um suculento churrasco, um marcante vinho reserva ou mesmo uma borbulhante champagne que chegará diretamente da França. Mas estes são apenas detalhes tangíveis. Ótimo será presenteá-los com a oportunidade de poderem amar outra pessoa, conviver com os amigos, aprender lendo as histórias de Robinson Crusoé ou mesmo  gargalhando com as travessuras do contemporâneo Harry Potter.
Não acredito que ainda o egoísmo humano possa fechar os olhos ao incrível ato da maternidade (e, naturalmente, da paternidade). Com a rasa desculpa para ter apenas um – ou mesmo nenhum rebento – basta afirmar que o mesmo custa caro demais. O arrependimento na velhice, este sim, será realmente dispendioso. O remorso virá ao ver o grande apartamento de cobertura vazio, sem barulho. Restará ao par ficar mirando um ao outro. Quem sabe, no fundo do coração, bata múltiplas vezes a frase “eu me basto”.
Mas não falemos de tristeza, pois este é um tema que me enche de satisfação. Gostaria de ter seis filhos – e de preferência que a primeira fosse uma menina. Afinal, minha mãe e pai já têm três netos, todos eles homens. Espero que minha futura esposa não se assuste, pois o número de descendentes ainda está em aberto e será algo que decidiremos em conjunto. Seis é apenas um número mágico. Planejando um após o outro é possível até mesmo poupar com compra de roupas, etc e tal, como já mostram exemplos vivos de pessoas que conhçeo.
Mas isto é apenas um pormenor frente à alegria de ter um lar repleto de filhos.  Ficarei extremamente contente em poder pendurar uma plaquinha na porta da residência: “Aqui casa cheia. Logo, não há lugar para egoísmo ou tristeza”. Alguma parceira se candidata a partilhar comigo deste desejo venturoso?

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Papel comprometedor

Tenho me surpreendido com afirmações de algumas mulheres – seja em meu Twitter ou mesmo aqui neste espaço democrático que se tornou este Blog. O que mais me deixa embasbacado é o posicionamento de algumas delas sobre o enlace matrimonial. Alguém teve o disparate de compará-lo a uma prisão domiciliar, pode? Outra amiga muito querida disse que papel é muito comprometedor. Ou seja, declarar diante de um juiz ou mesmo perante a Igreja que a união será inquebrantável soa a um verdadeiro sacrifício humano.

Deste modo me parece que, mesmo no amor, é mais fácil ver nas pessoas objeto. Afinal, se a felicidade não vingar, basta devolver a mercadoria conquistada. Há um profundo esquecimento de que amar é entregar-se. Por vezes, se fala do amor como se fosse um impulso para a satisfação própria, ou um simples recurso para completarmos em moldes egoístas a nossa personalidade. Se esquece que o segredo da felicidade conjugal está no cotidiano, não em sonhos. Está em encontrar a alegria ao chegar ao lar e se deparar com a esposa nos esperando com um sorriso. A felicidade está em tratar afetuosamente os filhos – tantos quantos eles forem.

E pobre conceito tem do matrimônio quem pensa que a alegria acaba quando começam as contrariedades. Aí é que o amor se torna forte. Como se vê, não é uma questão fácil de tratar, pois é essencial ter comprometimento um com outro. E assino este papel sem titubear.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O amor é cumulativo

A morena paulista Nathalia Brogiatto (@brogiatto) escreveu no Twitter semana passada que o sono é algo cumulativo. Eu disse para ela que o amor também. Afinal, quanto mais experiência a gente vai acumulando (no meu caso mais com as negativas do que pelo contrário), melhor e maior se torna a paixão.
Mas não é apenas uma soma maior à amada que terá tal sorte. O amor, com o tempo, também vai se lapidando tal qual um diamante. Não há coisa melhor do que fazer aquela pessoa que te completa ser muito feliz. A vida a dois é este tilintar de taças que se cuidam para não se quebrar. Se uma delas racha é até difícil fazê-la voltar à origem.  Sim, homens e mulheres são tais quais cristais. Temos de ter todo cuidado para não machucar a alma feminina.
E, se por acaso, a discussão surgir, o melhor é se entender com um olhar. Não que se queira fugir do debate. Mas sim pela simples razão de que se tem de abrir mão de algumas coisas pela pessoa que te completa. Afinal, o amor é uma soma de experiências e também de entrega um pelo outro. Entrega, aliás, que só ajuda a somar amor para o casal.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Marketing terceirizado

Resolvi postar um texto extra hoje. Em uma brincadeira de amigo secreto onde todos escrevem características dos demais, fui descrito desta maneira. Tirem suas conclusões! Se não bastasse, o marketing terceirizado tem a mesma qualidade do meu.



O valor de um sorriso

Alguém me disse que sou sisudo demais. Não, a pessoa realmente não me conhece. Afinal, ela não convive comigo diariamente e presencia as altas gargalhadas que trombeteio em meio à Redação. Ok, os espirros têm mais decibéis que as gargalhadas.
Uma característica marcante que as mulheres procuram nos homens é o bom humor. E acho que este desejo é uma via de duas mãos, pois eu, pelo menos, também quero ter ao meu lado uma garota que saiba sorrir.
Entendo, na altura das minhas três décadas de vida, que o sorriso – além de ser um retrato da alma, como já bem disse alguém – é mola propulsora de um casamento. Ainda que estejamos nos piores dias, quero abrir um sorriso para a mulher amada. Aliás, devo fazer isto diariamente, pois ter o privilégio de viver todo o resto dos meus dias ao lado da mulher mais linda do mundo não tem preço.
O sorriso, enfim, deve ser como que uma cumplicidade para o casal. Na minha vida a dois este mandamento já está prescrito. Agora somente aguardo a futura namorada e esposa bater à porta, a qual abrirei elegantemente com um sorriso de orelha a orelha.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Não, não e não

Caras leitoras, vocês devem ter se surpreendido com o que escrevi no último domingo (12). Ali segredei que minha ficha corrida de negativas que levei das mulheres é enorme. Resolvi, então, contar um pouco do que aprendi com tudo isso. Acho que o mais chato de uma relação é o par não dar nenhuma chance do outro mostrar como é legal.
Deste os tempos de colégio sofro deste mal. Aliás, levei o primeiro “não” do meu primeiro affair. A esquálida morena, filha de bancário, nem quis saber de minha existência. E eu, tresloucadamente, vivia perambulando no recreio para sempre cruzar com ela. Até que um dia os amigos da infância me fizeram encontrá-la. Ela bradou apenas uma frase que me fez saltar do amor ao ódio em segundos: “Sai do meu pé, chulé”. Eu, leitor assíduo desde a infância, esperava algo mais inteligente daquela garota com ar superior.
No cursinho me encarreguei de me apaixonar por outra morena. Mas nem quis tentar. O ar inteligente dela fazia me crer que levaria para a casa uma frase de efeito tão parecida ou pior com aquela que levei da magra morena. Depois me disseram que eu até teria chances com ela, mas prefiro nem mesmo pensar nessa possibilidade atualmente.
Na faculdade, a partir do segundo ano, eu passei a levar um “não” praticamente a cada semana. Percorri praticamente todos os cursos da PUCRS atrás da namorada perfeita (sim, foi na universidade que me dei conta que queria alguém à altura). A guria de Letras nem quis saber de um futuro jornalista. A desculpa dela nem teve a ver com sentimentos, na verdade. Ela me descartou somente pelo fato de não seguirmos o português à risca em nossas notícias. Vá entender. Cada louco com sua mania.
No antigo Orkut, então, foram várias histórias. Até cheguei ao cume de me encontrar com uma loira esbelta em pleno Aeroporto de Congonhas. Deslocado para cobertura de um evento em Belo Horizonte, os colegas ficavam se perguntando como aquilo era possível. Mas não deu em nada. Há quem até hoje não queira me ver por causa de simples carinhos dado via rede social. Fazer o quê se só quero amar? No Twitter nem se fala. Com a mesma velocidade que o microblog faz palavras surgirem em seus Trending Topics, eu levava negativas. Mas até que surgiu a criativa ideia de lançar uma campanha de marketing em causa própria com o objetivo de namorar. O resto da história vocês todos já sabem.
Minha única preocupação hoje em dia é levar um “sim” da futura namorada. Realmente não saberei como reagir, pois em se tratando da conquista me tornei o rei do “não”. Mas nada que um grande amor não possa curar essas feridas mal cicatrizadas.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Meu deadline

Alguém já me afirmou que campanhas de publicidade devem ter começo, meio e fim. A pessoa ainda frisou que o marketing sempre projeta dia e hora para determinada peça publicitária sumir do mapa.

Acatei o sábio conselho do amigo ainda que se uma sugestão fosse boa a gente não a receberia de graça. Pois bem, caras leitoras, a Campanha #pracasar tem um deadline definido para chegar ao fim.

Quando minha futura namorada e eu trocarmos o sim na cerimônia nupcial será dada por encerrada a peça publicitária mais sentimental do país. A não ser que as fãs brasileiras queiram que continuemos a contar nossa saga de felicidade pelos meios virtuais. Meu único receio é semear cizânia em todos os outros casais restantes do Chuí ao Oiapoque. É que a esposa sempre poderá jogar na cara do marido que ele não está à altura do que faz o Marcos Graciani por sua mulher. Pois é, amigo, aprenda enquanto há tempo!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Homeless

Me sinto morando em um não-lugar. O termo é usado por antropólogos para designar um espaço de passagem para determinado destino. Os aeroportos são um exemplo bem claro disto. Ou seja, você está ali com o objetivo de chegar em outro lugar. Falando nisto, ao querer homenagear a morena brasiliense com flores não pude fazê-lo. Dei para ela uma passagem de avião para São Paulo. Gostaria que ela recebesse flores no saguão de Congonhas, mas as floriculturas de lá disseram que não fazem este tipo de entrega. Bem, fecho parênteses e volto ao assunto deste post. Hoje em dia me sinto vivendo em um não-lugar.
Terei que desocupar o apartamento que moro no Bom Fim há uma década. No entanto, questões jurídicas envolvendo documentos do imóvel fazem com que nem eu mesmo saiba quando devo deixar a residência. Já procurei vários novos apartamentos. Ando sonhando com um e outro que aprovei. Mas até que a imobiliária não me dê o aviso para deixar o imóvel vou me sentindo um perfeito homeless.
Dizem que o tempo é o melhor dos conselheiros. Quem sabe, como já me disse um amigo, a realidade mesmo se encarrega de colocar tudo nos prumos. Assim espero, pois como vocês bem sabem quem casa quer casa. De preferência própria – e não alugada.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Abro mão

Aos jornalistas que são leitores assíduos deste Blog peço que relevem a repetição intensa da expressão “abrir mão” e suas congêneres que descortinarei neste pequeno post desta quinta-feira. Me dei conta que, no amor, a gente tem de saber abrir mão de várias coisas em nome do ser amado. Eu, por exemplo, não gosto de animais. Não é que não goste deles, mas sou adepto da teoria de que eles ficam bem em locais específicos para eles e não dividindo espaço em um apartamento. No entanto, se a futura namorada tiver cães ou gatos, abro mão desta minha implicância.
Não gosto muito de cerveja. Na verdade quando bebo parece que estou tomando água. Sou mais adepto do vinho – o tinto de guarda, o espumante ou o branco, nesta ordem. Mas pela pessoa amada topo beber cerveja. O tema da cerveja passa a ser importante visto que uma linda mulher gaúcha, mas loira, trocou de time: passou para o lado de cá dos solteiros. Como ela tem descendência alemã imagino que goste de cerveja. E vai que...
Quero distância de cidades do interior onde impera o silêncio. Gosto mais do agito da Capital e da sua velocidade constante. Não por acaso elegi São Paulo, a metrópole econômica brasileira, como o meu jardim. Mas, pela paixão, fico recluso sete dias curtindo o silêncio de uma pequena cidade distante.
Amar é isso. Abrir mão de gostos ou manias por causa do outro. O objetivo do casamento, aliás, não é que eu seja feliz. Mas sim que eu faça o outro feliz. E, para isso, abro mão de muitas coisas. E como isto é difícil ainda mais para um descendente de italiano que, por vezes, é mão-fechada.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O elogio da minha vida

Hoje me dirijo aos homens. Cá entre nós, companheiros, não há nada melhor do que receber um elogio de uma mulher, não é? Com certeza vocês já se encheram de orgulho, andando por aí de peito emproado, ao serem chamados de “bonitões”, “másculos”, “fofinhos”, “galanteadores”, “gentlemen”, etc. Isto nos dá um orgulho danado, não é mesmo?
Mas, convenhamos, a gente não pode perder a humildade, concordam? E temos, cada um de nós, de reverenciar o par que esteve ao nosso lado e nos disse palavras tão alvissareiras. Saiba, portanto, agradecer esta linda mulher que Deus te colocou ao teu lado.
Bem, meus caros amigos, hoje quero deixar todos vocês com inveja. Imagino que nenhum de vocês que estão lendo este post hoje receberam tamanho elogio. Fico me perguntando se ela foi totalmente verdadeira ao proclamar aquilo ou se somente fez – e muito bem feito como todas as mulheres sabem fazer – um teatro e tanto. Pois bem, colegas, aquela esbelta mulher sacramentou minha existência ao perguntar como eu me sentia sendo o último dos homens de verdade do mundo. Eu, um domador de palavras (ainda que muito desajeitado) fiquei sem resposta. O que faço demais para receber tamanho privilégio, pensava com meus botões. O que fiz para que ela mudasse assim, repentinamente, de ideia?
Acho que não fiz muita coisa não. Somente estou sendo apenas eu mesmo. Aqui está apenas um homem, profundamente sentimental, que viverá apenas o restante dos seus dias para fazer da mulher mais bela do mundo também a mais feliz do planeta. Ela, sem querer, me deu uma pista. “Você trata uma mulher com atenção, ou seja, do ‘jeitim’ que a gente gosta”, escreveu em tom moderadamente mineiro. Eu?  Não escrevo mais nada. Me resta continuar nesta lida de tratá-las como realmente merecem. Com muito carinho.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O divã do Graciani

Mesmo sem querer este Blog tem se tornado uma espécie de divã para todas as encantadoras leitoras. Não há maior satisfação do que receber um comentário, e-mail ou mesmo mensagens via MSN de garotas querendo se abrir. Elas têm colocado para fora todas as suas dúvidas. E também, claro, se perguntado da razão pela qual os homens são tão difíceis hoje em dia.
Mais do que ensiná-las, eu tenho aprendido diariamente a desvendar a alma feminina. Independente de cor, posição política ou credo, apenas quero vê-las felicíssimas. Que este site continue sendo um lugar aonde vocês, leitoras (e possíveis pretendentes), venham beber da esperança de que existem ainda homens pelos quais valha a pena lutar. O divã virtual está aqui. Basta se deitar e, se quiser, encostar a cabeça no ombro deste escrevinhador e cochichar ao ouvido tudo o que quiser. Pois aqui a única certeza que reina é a felicidade!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Formspring.me preliminar

Reproduzo no post de hoje uma seção de perguntas e respostas feita por uma leitora deste Blog. Cá entre nós: me surpreendo dia após dia com a interatividade deste site. Bem, a garota queria detalhes da minha vida. Eis o que respondi do alto das minhas sempre inquebrantáveis sinceridade e simplicidade (em negrito as perguntas):
"1– Estilo musical? Sou eclético.Gosto de tudo um pouco com algumas exceções. Até mesmo um pagode, acho. Mas não gosto mesmo de sertanejo e rock pesado.
2 – Usa algum perfume? Qual? Digamos que gostarás de meu perfume natural. Ele tem o dom de encantar as mulheres. Mas se a pergunta tem objetivo comercial gosto do Malbec.
3 – Doce ou salgado? Salgado para acompanhar vinho tinto leve ou de guarda. Doce para sobremesa acompanhada, obviamente, de vinho do Porto ou um Late Harvest.
4 – Noite ou dia? Dia para sonhar acordado com a mulher amada e noite para estar com a mulher amada.
5 – Atitude que não gosta quando alguma pessoa faz? Quando falta com a verdade.
6 – Se rolar no primeiro encontro, muda a imagem que tens da mulher? Se rolar o quê no primeiro encontro? Ou você quis dizer "se rolar o primeiro encontro muda a imagem que tens da mulher?". Se foi este teu objetivo, há chances de mudar a imagem que se tem de uma mulher. O mais provável é que eu tenda a me apaixonar e somente tenha olhos para as qualidades e não para os defeitos dela.
7 – Encontra a mulher que considera ideal pra ti quais os planos para o futuro? Você quis dizer que se eu encontrar a mulher ideal para mim quais serão meus planos? Fazê-la feliz e passar a traçar planos em conjunto. Afinal, mesmo namorando passamos os dois a ser um só.
8 – Qual a impressão que tens de mim até agora? Uma garota sincera, leal, simpática, intensa, um pouco sem paciência talvez. Como notas, há mais virtudes do que defeitos. Mas nada que boas preliminares do conhecimento não ajustem este caminho.
9 – Sabe fazer massagem? Sim. Nos pés, nas costas e no coração da mulher amada.
10 – Num dia como hoje, chovendo, friozinho o que seria ideal fazer pra você? Estar ao lado da mulher amada e ficar cobrindo-a de beijos e caricias."

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Fura-fila

A Campanha #pracasar realmente se multiplicou com a criação deste Blog. Agora há uma lista de pretendentes que eu, em meus melhores sonhos, nem tinha imaginado. Não, a morena paulista continua firme e forte no topo do pódio. No entanto, algumas concorrentes pediram para que eu escrevesse formas delas furarem a fila para ganhar meu coração de vez. A maioria delas é morena, aliás.
Comece sendo sincera. Não há coisa melhor do que uma mulher sem papas na língua que fale se gostou da cantada ou mesmo da surpresa feita na comemoração das primeiras 24 horas de namoro (tem alguém que ainda faça isso ou sou mesmo o último romântico da face da terra?).  Já afirmei aqui que as garotas são as melhores em nos pregar peças, pois sabem fazer teatro como ninguém. Sem contar, obviamente, o charme que elas jogam para nós. Mas eu gosto mesmo de sinceridade. Nem que seja teatral mesmo.
Seja bem-humorada. Uma mulher que sorri simplesmente multiplica sua beleza. Outra dica: faça perguntas. Não deixe nenhuma passar em branco. O fato mais importante da sua vida é conhecer a pessoa que ficará ao teu lado para sempre! Algo bem simples: aceite meu convite para jantar. Eu não me importo se demorar mais do que seis horas para dar o primeiro beijo! Deixe-me pensar em algo mais. Ah, claro, não use roupas que escondam sua beleza exterior. Não que isso seja importante, afinal de contas fico praticamente 90% do tempo mirando os olhos da pessoa amada.
Bem, acho que com estas coisas colocadas em prática a curiosa fã conseguirá furar a fila com velocidade equivalente aos carros de Fórmula 1. Hoje, a pretensiosa garota alcançaria pelo menos um segundo ou terceiro lugar, pois o pódio já está reservado para a morena paulista. Mas a vida, como se sabe, é um longo campeonato de pontos corridos.

domingo, 12 de dezembro de 2010

A coragem que falta para alguns...

Na quinta-feira escrevi aqui mesmo neste espaço que faltava coragem para alguns homens. Eis que dias antes, uma seguidora do Twitter escreveu o seguinte: “Teu comprometimento nos posts é corajoso. Quero ver tudo isso em prática... e pra SEMPRE!”.  Lendo o comentário dela me dei conta que realmente mudei nos últimos anos. A profissão, diga-se de passagem, ajudou um tanto. Afinal, sendo jornalista a gente não pode temer fazer esta ou aquela pergunta.

Ainda mais então abrir o coração para relatar os mais profundos (e verdadeiros) sentimentos. Não há maior satisfação do que encontrar a mulher amada. Por esta razão, até o mais envergonhado dos homens perde, aos poucos, a timidez. E, paulatinamente, se descortina uma coragem sem precedentes. Sou diferente daqueles homens que fingem ter coragem demonstrando uso da força com as mulheres como já bem relatei em um post anterior.
Para desnudar os sentimentos tão desveladamente só tendo muita audácia mesmo. Qualquer um por aí vai querer provar o contrário, pois é muito mais fácil se esconder em seu mundinho tal qual um caramujo. À moça que disse que queria ver tudo isto na prática: saiba que já transformo em realidade muita coisa por meio deste Blog. E cá entre nós, a melhor parte do amor é quando agimos. Mesmo que seja para levar um sonoro “não”. Pelo menos foi assim que acumulei algumas milhas de experiência. Como se nota, minha lista de negativas é daquelas bem grandes. Mas, pelo menos, sempre tentei. E arriscar, para mim, é sinônimo de coragem. Não é por nada que sempre miro as mais belas. No fim uma delas será feliz ao meu lado.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Faits divers

Para quem não faz parte da imprensa, o título deste post pode parecer estranho. Mas explico. Se trata de uma expressão usada por nós, jornalistas, para apontar que determinada notícia não faz parte de alguma editoria usual como economia, esportes, política, etc. Trocando em miúdos: é algo “diverso”, que pertence ao universo considerado “leve” se aproximando de publicações que tratam de fofocas de celebridades, por exemplo.

Escrevi todo este intróito para justificar que o programa global depois da novela das oito desta sexta-feira (10) não passou de um “faits divers” para quem já é leitor assíduo deste Blog e, naturalmente, da Campanha #pracasar nascida no Twitter. Os leitores que assistiram aos dois primeiros blocos do programa puderam exclamar que já sabiam de tudo.

Lembram que apareceu um profissional da área médica afirmando que as preliminares são mesmo essenciais? Dediquei um post inteiro ao assunto. Claro que tratava do conhecimento entre o casal – e não das preliminares propriamente ditas. Já o terceiro bloco do programa provava que os “ficantes” de hoje em dia fazem amor muito cedo e, por isso, não há intimidade, troca de afeto suficiente, enfim, conhecimento profundo sobre o parceiro. Logo, adquirem por alguns instantes uma alegria passageira.

Outra médica informou que são necessários beijos demorados para fazer a química da paixão  fermentar. Mas não escrevi aqui mesmo que o melhor de tudo é beijo intenso, abraço intenso, enfim, um par intenso? Logo depois se falou que o ouvido é afrodisíaco. A psicóloga afirmava que mulher gosta de ouvir palavras doces. Sim, vocês já sabiam! Mas acho que o mais importante do que repetir belas expressões é saber ouvir a mulher. Fecho parênteses para dizer que, pelo menos neste Blog, estou dando a oportunidade para todas as garotas encherem os olhos lendo textos fantásticos feito um sonho que se torna pura realidade. E fazer todas estas palavras tornarem-se realidade é meu objetivo.

Animem-se, solteiras! Marcos Graciani não pertence ao universo do “faits divers”. Ele sempre será apresentado para todas vocês na editoria da Felicidade! Felizmente, ou infelizmente para a maioria das pretendentes, a leitura pertencerá apenas a uma única mulher.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Serenata Carioca

Alguém muito especial pediu, encarecidamente, para eu escrever algo sobre a relação entre chocolate e amor. A primeira coisa que lembrei foi do bombom “Amor Carioca”, afinal, acho que é o único chocolate que contém a palavra “amor” na marca. No entanto, me dei conta que também existe o “Serenata de Amor”. Mas o que este detalhe tem a ver com o tema em questão? Inicialmente nem seu sei, mas até a leitura final deste post, caras leitoras (e leitores), vocês saberão.
Tentei pesquisar, como manda o bom e velho jornalismo, algo sobre o assunto. O máximo que encontrei foram duas letras de músicas de Luan Santana e Xuxa, nesta ordem. Para manter a audiência, me limitarei a apenas relatar este fato e não detalhá-lo. Procurei na propaganda também alguns exemplos que pudessem dar o real valor da equiparação entre algo material (bombom) e outro bem sentimental (amor). Tudo em vão. Mais uma vez eu, por conta própria, terei de buscar explicações para o pedido feito com tanto carinho.
Mesmo tendo veia poética, ainda que eu lide com a prosa, usarei a realidade terrena para lançar uma tese unindo os dois mundos. Não me darei ao luxo de simplificar com aquelas frases feitas relacionando doçura, sabor, paixão e felicidade. Isto é muito raso para um sentimento tão nobre. O melhor a fazer é apresentar algo tão complexo quanto o amor que não escolhe a quem amar.
Já se deram conta que a paixão atrai pessoas, por vezes, tão distintas? É que nós, homens e mulheres, somos assim mesmo: tão iguais, tão diferentes. Todos somos, na verdade, como a variedade dos chocolates. Afinal, provar um Lindt é bem diferente do que o prazer de saborear um Lancy. Há quem goste daqueles bombons mais duros que são difíceis de derreter na boca. Outros ainda adoram a variedade de ingredientes proporcionada pelo Snickers. Sem falar no chocolate branco ou mesmo o amargo. No fim, bombons têm três elementos básicos: leite, açúcar e cacau. Mas com um e outro ingrediente o chocolate ganha nova roupagem.
Com o amor acontece a mesma coisa: independente de como cada um é, o importante é que damos sabor à vida um do outro. Afinal, o que explica o brilho nos olhos e o sorriso aberto ao ver a mulher amada? A cena remete àquela criança que também gargalha e abre bem os olhinhos para escolher o melhor dos bombons. O casamento é o sacramento para a união de duas pessoas tão diferentes e, que ao mesmo tempo, se completam. É como se juntássemos dois novos chocolates dando a ele um novo nome: Serenata Carioca. O doce sabor que os une é tão-somente o amor.
Se a pessoa que me pediu para escrever este post, que rendeu alguns dias de reflexão, se dar conta que ter um par ao seu lado pode fazer sua vida diferente já me contentarei.  O que ainda me alimenta a esperança é que ela afirma acreditar em relacionamentos duradouros e felizes. Digamos que a caixa de bombons está ali. Basta agora ela ter a coragem de abri-la.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Chá de sumiço

Fiquei impressionado com uma história contada por uma leitora deste Blog via MSN. Ela mora no interior do Rio Grande do Sul. A garota pediu para me adicionar com o objetivo de entender um pouco mais o território masculino. Mas, no fundo, esta troca de conhecimento é uma via de mão dupla: enquanto desvendo a alma feminina, elas também conseguem saber as razões pelas quais me encontro na seleta lista das exceções do universo masculino.
Voltando à história: ela me contou que namorados simplesmente a abandonavam sem dar nenhuma satisfação. Mas que tipos de homens são estes? Deixam alguém que lhes dá amor simplesmente jogada na sarjeta? Não são homens. Eles são apenas bastardos inglórios como já afirmei aqui uma vez.
Mas existe ainda outro tipo de homem e eis aqui outra história verídica também contada pelo Messenger. A mulher encontrou o homem da sua vida. Ele também achava isso, mas simplesmente resolveu fugir da raia. O príncipe encantando se tornou, da noite para o dia, apenas um sapo. Mas pelo menos pelo que sei esse rapaz pelo menos declarou as razões pelas quais não queria um relacionamento ainda que pensasse com seus botões que estava negando a chance de ser feliz ao lado da mulher da sua vida.
Homens, por favor, façam valer o gênero masculino dando as caras. Sejam homens e não ajam como ratos. Falem ao menos para a garota a razão do abandono. Não maltrate uma alma feminina desejosa de felicidade. Ao invés de tomarem um chá de sumiço, meus caros, coloquem goela abaixo um copo de sinceridade. De preferência sem gelo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Eu, tu, elas, nós...

Este post serve para esclarecer algumas impropriedades que talvez alguns leitores possam levantar ao ler este Blog. Um manual não foi suficiente para alguns leitores. É que a primeira impressão que fica – caso o desavisado não leia todo o conteúdo deste site desde seu início – é que pareço ser um egocêntrico de carteirinha.
Gente, não sou nada disso. O que pretendo aqui é, tão somente, multiplicar com profundidade a Campanha iniciada no Twitter. Por vezes, 140 caracteres ou mesmo vários tuites seguidos na Timeline não são suficientes para demonstrar tudo o que sou. Nem mesmo fazer desabrochar a paixão no coração que se tornou alvo.
Aqui não reina o egocentrismo! Eu, cada vez mais me dou conta, que não sou nada sem a futura namorada. Mas também perco um pedaço de mim sem todos vocês. Sim, há muito amor neste meu coraçãozinho que, por vezes, sente dor de dentes. Aqui não há lugar para apenas eu, mas também para ti, para elas, para ela, para nós... #vemserfeliz

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Não sou o único

Este Blog tem me dado muitas satisfações. E não apenas pelas garotas que estão descobrindo que existe pelo menos um homem que ama ao modo antigo. Tive uma grata surpresa em um dos comentários do post “Traído por um vestido” (http://bit.ly/dZ5g0p) - aquele mesmo que deu muito pano para manga em discussões acaloradas com uma especialista em moda.
Mas eis que um rapaz postou um depoimento que vou relatar em seguida. Roger afirmou ser casado, estar completamente apaixonado pela esposa e, de forma alguma, trai-la. Ele me aconselhou sublinhando que não há segredo para construir um relacionamento duradouro. Basta apenas, observou ele, se doar de coração aberto. “Se a pessoa quiser o mesmo vai retribuir quando sentir esta segurança”, observou o experiente Roger.
Este post serve para agradecer a iniciativa dele. E prova, caras leitoras, que não sou o único que sabe respeitar cada uma de vocês e também elevar ao cume que vocês merecem estar. Eis que a esperança existe sim. Talvez eu e Roger façamos parte de um pequeno e seleto grupo de homens. Mas o importante é que vocês agora nos encontraram.
Só em um detalhe Roger falhou em seu comentário, mas imagino que não tenha sido seu objetivo. Ele me parabenizou pelo “golpe bem dado” fazendo referência à criação deste Blog. Meu caro, este ambiente aqui não é um factóide ou mesmo um tecer de várias promessas impossíveis. Aqui somente escreve um domador de palavras, ainda que desajeitado, em busca de um amor para toda vida. O único golpe que quero dar é nas companheiras solidão e tristeza. À mulher mais linda do mundo, à futura namorada perfeita, só tenho a dizer que prometo a felicidade eterna. E que bom, Roger, que você está fazendo parte desta história como testemunha. E, graças a Deus, que não sou único a querer o maior bem para a mulher amada.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Intensas

É minha sina: gosto das mulheres intensas mesmo. Daquelas Patricinhas, sem sal, quero manter distância. Não há nada melhor do que ganhar um abraço intenso, um beijo intenso, um amasso intenso...
Tenho sorte realmente em fazer com que mulheres com esta característica cruzem meu caminho. Não vou afirmar aqui que desprezo uma garota que não seja intensa. Talvez, em nosso relacionamento, ela se contamine pela minha intensidade e, naturalmente, mude para o lado de cá.
Sou adepto da intensidade, pois não vislumbro um casamento que possa ter sucesso sem este importante ingrediente. Ser intenso, para mim, é dizer ao ouvido da amada as mais belas palavras. É dar aquele presente que ela nem esperava. É, por fim, conquistá-la todos os dias de formas diferentes. Ser intenso não é apenas ter a “pegada”. Para nós, que somos intensos, isto brota ao natural.
Minhas leitoras, portanto, anotem naquela lista de características que procuro na namorada perfeita a intensidade. Da minha parte não faltará disposição em retribuir na mesma moeda tamanho amor. Prometo, para a vida inteira, além da fidelidade inquebrantável, a felicidade. Repleta de intensidade, obviamente.

domingo, 5 de dezembro de 2010

O maior sucesso

Nunca imaginei que ao criar um Blog faria tanto sucesso. Não, ainda não me param na rua para pedir autógrafo. Mas se aceleraram os pedidos para que eu seja um dos próximos participantes do BBB 11. Eu não seria, de forma alguma, campeão do Reality Show global. Como não consigo dissimular reações, fazer jogo de cena ou mesmo me apaixonar só por interesse (neste caso, a audiência e o gosto do público pelo novo casal formado), minhas chances seriam mínimas.

Já me dou por satisfeito com minha fama em tamanho micro. Afinal, há coisa melhor do que receber uma sugestão de tema daquela loira esbelta? Não. Olhem só o que tem acontecido nestes mais de trinta dias de vida deste site. Uma garota me confidenciou que passou a ouvir Coldplay e ler meu Blog em plena aula de Comunicação Institucional na Ftec. Outra me disse que ia passar o final de semana se deliciando ao ler meus posts, pois, segundo ela, não havia dado a atenção devida à Campanha. Outra ainda, enquanto o pai tomava posse em uma entidade social de grande representatividade, preferia ficar papeando comigo no MSN. Há ainda as que me pedem para confidenciar sentimentos mais profundos. Obrigado, meninas. Assim vocês só me têm ajudado a desvendar a alma feminina.
Sem contar aquelas anônimas que, por timidez ou temor de um homem com tanta atitude, preferem acompanhar o blog sem tecer comentários. As imagino sonhando com um casamento comigo, praticamente brigando entre elas para que eu dê atenção ou mesmo fazendo chantagem para me conquistar de vez. Uma delas afirmou estudar largar o noivo atual para que ela estivesse livre para poder me conquistar! A mesma garota afirmou não ser bela o suficiente. Mas quem disse que a beleza reina só exteriormente?
Penso cá comigo que agora alimento uma audiência constante. Mesmo que eu comece a namorar a morena paulista vejo que terei de continuar a escrever por aqui. O novo casal tem tudo para causar ciúmes para todos os outros namorados – ou mesmo os já enlaçados no matrimônio. Acho que farei um pacto com a futura namorada. Finjo que continuo solteiro, minha fama continua em alta e assim o ombro amigo das mulheres bonitas e solitárias permanecerá imponente. Pensando bem, dá até de pensar em me inscrever para o BBB 11. Mas será que o telespectador brasileiro está pronto para acompanhar um banho de sinceridade e amor no coração?

sábado, 4 de dezembro de 2010

Mirando as estrelas

 “Graciani, essa guria é a Miss Brasília”, me disseram logo no começo daquele velho caso que já contei aqui. “Como ela é bonita”, me disse a Kátia, empregada, logo depois de eu apresentar a morena paulista no computador. “Você deixou bilhete para a loira novata?”, perguntou, em tom estupefato, a colega. “Você recebe respostas, no Twitter, da filha do ministro!”, exclamou outro que soube da minha estreita relação, ainda que virtual, com uma famosa modelo. Os fatos provam, portanto, que o coração teima em procurar mulheres muito esbeltas. Sempre. Não foi por outro motivo que uma colega jornalista de São Paulo me perguntou, sabedora da Campanha #pracasar, como estava indo a seleção das Misses!

O que ainda impulsiona este meu gosto por mulheres bonitas é a publicação de uma pesquisa divulgada na sexta-feira (3). Estudo divulgado pelo jornal Reproductive Sciences e realizado pela London School of Economics afirma que mulheres lindas têm mais chances de terem filhas mulheres. Como quero ser pai de meninas, logo, tenho de mirar as mais belas.

Portanto, leitora, se este blogueiro estiver em seu encalço, saiba que você acabou de ganhar o título de mulher mais linda do mundo. Lembrando, claro, que o rosto é a primeira característica que venero em uma mulher. Procurar a mais bela talvez seja fruto da minha educação recebida de minha mãe. Explico: desde criança, ela me ensinou a mirar as estrelas. Sempre afirmava que eu não deveria desistir jamais.

Por isso hoje sou o que sou. Até bem pouco tempo atrás, bastava surgir na minha Timeline uma menina bonita que eu a reverenciava. Agora estou bem mais comportado visto que a morena paulista cruzou meu caminho. Dizem aí que beleza não é fundamental. Concordo, pois há muitas mais coisas importantes como já tratei no post “A namorada perfeita” (http://bit.ly/hBclTG). O que interessa é que ela é bonita para mim. E ponto. E, como minha mãe bem me ensinou, a gente não deve desistir nunca.

Em sua vida também procure mirar as estrelas. Mas com os pés no chão. Equilíbrio é a palavra mágica desta nossa vida. Mas cá entre nós: como é bom se sentir nas nuvens ao ver passar a mais bela das almas femininas. #vemserfeliz #mirandoasestrelas

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Fama e bigamia

“Com tantas seguidoras no teu Blog e Twitter, Graciani, uma mulher apenas não bastará. Terás de ser bígamo”, me disse uma moça depois de eu propalar que meu site estava fazendo sucesso. Aliás, vocês têm notado como as mulheres dão palpite neste Blog? Sinal de que estou alcançando o público-alvo, maior vitória de um marketing feito com qualidade.
Falei para ela que iria responder por aqui a insinuação. Sim, vejo como implicação. Não são as mulheres que dão os anéis por um homem que lhe seja fiel? Como pode uma alma feminina  afirmar que atraindo tantas gurias devo me encaminhar para a bigamia?
Não, meu coração quando o dou, o dou por inteiro. E, se por acaso, este Blog está servindo para atrair muitos amores, definitivamente o tirarei do ar logo que tiver mais provas deste fato. Se é para ter fama e, ao mesmo tempo, tornar-me bígamo, prefiro voltar ao anonimato.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

De joelhos

Na semana passada, determinada loira fez uma brincadeira comigo. Ela, só um pouco mais alta do que eu (tenho 1,68 cm), quase deu um encontrão em mim. E saiu com esta frase: “Não precisa ficar de joelhos, Graciani”.

Mal sabe ela que, se apaixonado estou, fico mesmo de joelhos se for necessário. Sim, estou me dando conta que sou amante à moda antiga – talvez um dos últimos a reinar no Brasil, quiçá no mundo inteiro. Não é por nada que muitas mulheres têm me pedido insistentemente para que eu as adicione no MSN para que troquem confidências. Acho que algumas querem até mesmo algo mais sério, mas não posso afirmar isso – pelo menos por enquanto. Além do mais, estou na fase de conhecimento de uma morena paulista que cruzou a esquina da minha vida. E como sou fiel tanto no mundo real quanto no virtual...

Será que a futura namorada acharia inconseqüente um pedido de casamento de joelhos? A imagem me parece factível. O fato tem tudo a ver com que dizem dos taurinos que amam: eles tendem a colocar a mulher em um pedestal e ficar sempre a adorando. Mas isto deveria ser prerrogativa de qualquer homem. Infelizmente não tem sido a regra nos dias de hoje. Me resta, já que tenho tanto amor neste meu coraçãozinho, ficar de joelhos e rogar para que este tempo volte.

Ah, antes que eu me esqueça: a loira que é personagem principal deste post me confidenciou que é, na verdade, morena. Ao me lembrar disso,  confesso, quase fiquei de joelhos mesmo. Mas a fidelidade à morena paulista gritou mais forte. Afinal, por ela faço o trajeto Porto Alegre até São Paulo de joelhos.
 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Eu e o Príncipe William

O que me levou a escrever este post hoje foi a confidência de uma leitora deste Blog. Ela afirmou que ao conhecer este site, depois de saborear um texto dominical, passou a acreditar que príncipes encantados existem. Somente por esta declaração, caros amigos, este site já terá valido a pena. Tal demonstração de esperança veio de uma morena balzaquiana.
Isso me leva a refletir no que querem as mulheres em um homem que poderá ser chamado de seu por toda a vida. O comentário da leitora mostra que elas apenas buscam carinho, alguém que lhe dê toda atenção possível e – o mais importante de tudo – saber ouvi-las. As mulheres sonham com um par que saiba conquistá-las todos os dias. Alguém que, do nada, lhes faça uma surpresa inesperada. Elas querem aquele homem que olha nos seus olhos sempre, pois daqueles que desviam o olhar elas só querem distância.
Leitoras, o seu namorado já te disse que você é a mulher mais linda do mundo? Se a resposta for negativa, tem algo de errado aí. Eu repetirei isso para minha futura namorada sempre. Afinal, para mim, ela será a mais bela do planeta. Sem contar que quando amo uma mulher, todas as outras viram pó. E não olho para nenhuma mais ao andar na rua. Isso é sério!
Some-se a todos estes fatores, ainda alguém que não lhes traia a confiança e que sejam fieis. E, acima de tudo, verdadeiros. Falsidade é a pior coisa que pode acontecer para atingir um frio objetivo de conquistar um coração para, quem sabe, usufruir da beleza feminina somente por algumas noites e depois deixá-la abandonada. Digo por mim: eu sou eu mesmo, sem máscara alguma.
Mas, afinal, vocês devem estar se questionando o que tem a ver o título deste post. Pois bem, o príncipe William tem o título nobre por razões familiares. Ele terá um casamento que deve custar cerca de US$ 40 milhões. Além do meu ser mais modesto (a conferir os detalhes de comum acordo com a futura namorada), ganhei uma comenda mais rica que a soma de todos os bens da família Windsor. Para uma mulher – e quem sabe para muitas já que prega a tese da estatística que um comentário, na verdade, pode revelar a opinião de muitos consumidores – já sou seu príncipe encantado. E, claro, dou meu Reino por apenas uma delas. Por isto descarto a Realeza de Buckingham. Venha, pois meu Palácio te espera de portas abertas!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Manual para ler este Blog

Certas interpretações de alguns posts deste site já me levam a criar um pequeno manual para que você, caro amigo, possa lê-lo. Ao entrar neste cenário, por favor, dispa-se da arrogância. Não queira tergiversar sobre o que está lendo. Leia o que está explicado aqui e não faça terra arrasada. Não faça interpretações além do que está escrito em determinado post. Um exemplo clássico ocorrido no post de ontem: como pode alguém que nunca me viu afirmar que não consigo conquistar mulheres pelo simples fato de me vestir mal? Sendo que sempre estou bem arrumado, no estilo social. Tudo bem que, por vezes  (ok, muitas vezes), a cinta não combina com a cor do sapato, mas é apenas isso. Fecho parênteses e retomo o tema deste guia de primeiros socorros dos meus amáveis leitores.
Seja humilde em tomar para si certas críticas escritas aqui. Elas apenas são a reprodução da opinião deste domador de palavras, ainda que seja desajeitado. Não pense que meu marketing em causa própria faz bem somente para mim. Quero que ele se reflita em sua vida e que também você a veja mais colorida. Por isso, as alegorias que às vezes uso aqui tente colocar em prática na sua vida. Você aí, rapaz, que tem uma esbelta moça morena, loira, ruiva, etc, a trate muito bem. Digamos que sinto uma inveja branca virtual do casal. Mas este post não tem o objetivo de ficar bajulando ninguém. Portanto, voltemos ao tema.
Aqui jaz apenas um rapaz brasileiro e gaúcho querendo provar por A mais B suas razões para acreditar no casamento e, claro, mostrar que é um “partidão”. Também acho que lendo este site a futura namorada poderá se dar conta do maridão que ela terá ao seu lado pelo resto da vida. Não, não é egocentrismo. É apenas conclusão de alguém que se conhece muito – tantos suas virtudes como os defeitos (ainda que sejam poucos), claro.
Há quem já me confidenciou que a maior virtude deste Blog é que, ao fim de cada post, o leitor não sabe se o que escrevo é falso ou verdadeiro. Ora pois, vamos tirar isso a limpo: o que preencho nestas malfadas linhas é apenas aquilo que sou. Se você chama de orgulho o que entendo por conhecimento próprio, reveja seus conceitos. Se você acha que tenho algo contra os gordinhos, tire seu time de campo, pois agora confidencio: o melhor dos meus amigos é um peso-pesado.
Que todos vocês, leitores (e as leitoras, principalmente), sejam bem-vindos. Não há alegria maior do que compartilhar com todos a luta deste apaixonado que está à procura de um grande amor. Fico ainda mais contente com o auxílio que as leitoras têm me proporcionado ao me pautarem com temas que acham interessantes. Sim, este Blog é interativo. Deixe seu comentário, crítica ou opinião. Já antecipo, aliás, que nesta quarta-feira sairá do forno um post sobre príncipes encantados (e princesas, obviamente), fruto de um pedido feito por uma leitora voraz deste espaço. O motivo é que ela passou a acreditar na existência de príncipes encantados depois que conheceu este Blog! E se faltar algo aqui, a tecnologia ajuda a atualizar rapidamente!
Regras postas, só tenho a dizer que todos vocês venham ser felizes aqui neste cantinho virtual. A champagne (a legitima francesa, claro) é por minha conta!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Traído por um vestido

Começo este post com um conselho para as futuras esposas: por favor, permaneçam, durante a vida de casadas, tão ou mais bonitas quando eram noivas. Peço encarecidamente que continuem se vestindo como princesas mesmo que estejam velhinhas. Este meu pedido em favor da aparência feminina esconde, na verdade, uma decepção que tive no passado.
A cena se deu justamente no casamento de um dos meus primeiros amigos que abandonaram a solteirice. Estava lá eu na mesa com outro dos melhores amigos e eis que sou apresentado à moça. Tivemos de jantar juntos. O rosto – atenção: a primeira parte do corpo que me atenho – era lindo (aliás, continua belo). Ela tinha um bom papo, ainda que fosse pedagoga. Sim, pedagogas e psicólogas são profissionais difíceis de lidar – pra casar então!
Até que nos levantamos para nos servir. Não notei muito como estava vestida, pois ainda estávamos nas conhecidas preliminares (do conhecimento, claro). Para encurtar este post – e a história – somente fui vê-la mais detidamente quando estávamos indo embora. Então notei que aquele vestido não caia bem naquele corpo escultural. Não consegui fazer uma análise mais detida do conjunto todo que, aliás, não ia pesar muito na avaliação já que me detenho em outras características como vocês bem sabem. Mas não pude fazer nem isso. Meu amigo mandou um torpedo minutos depois: “Gostou da Fulana de Tal?”
Nada respondi. Encontrei novamente com ela nesse ano. Vestida totalmente diferente. Depois diz que moda não tem importância. Foi minha vez de devolver o torpedo. A resposta foi que ela já estava namorando. Soube agora que ela se casará no começo de dezembro. Que diferença uma roupa não faz. Eu que o diga, pois fui traído por um vestido.

domingo, 28 de novembro de 2010

Eu voltei

Resolvi dar uma passadinha aqui somente para dar um alô a todos os meus seguidores e leitores deste Blog. Este Domingo me dedico a procurar apartamento para comprar aqui pelo Bom Fim, ali no Rio Branco ou mesmo no Centro, quem sabe.  Afinal, como sabem, quem casa quer casa. Nesta segunda não percam a história de como fui traído por um vestido. No dia seguinte conto como ler este Blog. Na quarta saibam quais são as coincidências entre mim e o Príncipe William. E na quinta ficarei de joelhos. Sim, me aguardem!

sábado, 27 de novembro de 2010

Sábado e Domingo

Darei uma folguinha para vocês neste final de semana, leitores. Na segunda-feira já postarei novos e instigantes posts.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Quanto vale um casamento – II

Trato agora da festa propriamente dita. Bem, novamente dois oceanos separam o evento mais caro do mais barato. Na ponta, por R$ 5 mil, se faz uma boa festa. No extremo oposto, o fato mais importante da noite para o casal precisará de R$ 36 mil.
O Buffet, claro, é o que toma mais dinheiro. Aí vai depender muito do que o casal quer no cardápio. Bebida conta muito também. Mas sugerem os entendidos que é bom comprá-las nos distribuidores especializados, pois pode sair mais em conta. Há duas razoes: eles cobra menos e só se paga pela quantidade consumida. No entanto, se for alugado um restaurante, a bebida terá de ser aquela oferecida. Em contrapartida é 30% mais em conta do que fazer em um clube, por exemplo. Sobre bebidas, ainda: como tenho bons relacionamentos com vinícolas, não será problema obter ótimos vinhos e espumantes para a grande noite. Por isso não vou seguir a dica dada por especialistas. Eles afirmam que substituir espumante por Prosecco pode ser 300% mais barato.
Outra dica para baratear é casar-se pela manhã! O motivo é que um brunch custa até 40% menos do que um jantar. Ok, depois o casalzinho vai à tarde curtir um parque de diversões? Melhor não. Nada substitui a cerimônia noturna. Nessa não vou cair. Os entendidos no assunto ainda indicam que se faça um bolo pequeno, pois nenhum convidado comerá mais do que uma fatia. Bom, aí vai depender de nossa lista de convidados.  Vai que (como diz o @magrolima lá no Twitter) a maioria de nossos casais são formados por aquela moça bonita acompanhada de um gordinho?
Tem ainda a Lua de Mel, sure! Se for para o Nordeste custará algo em torno de R$ 3 mil. A não ser que ela queira passar em Imbé, mas não serei eu que levantarei esta bandeira. Em Cancún o preço duplica. Para o Taiti se gastará o triplo. Mas como magrinho – e previdente – poderemos usar as milhas aéreas. Tenho aproximadamente 70 mil hoje. Ao final, nem vai precisar do terceiro post sobre o custo do casamento que, convenhamos, não é tão caro assim! Oferecer a mais bela cerimônia para a mulher mais linda do mundo não custa nada. Valerá sim muito esforço e suor replicar tamanha felicidade na rotina diária. Não abrirei mão desse esforço de maneira alguma, pois vê-la feliz não tem preço. Para todas as outras existe aquele famoso cartão. Aliás, tenho três deles na carteira.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Quanto vale um casamento – I

Em uma conversa no MSN com a possível futura namorada não é que surgiu o tema do casamento? No papo tomou forma o valor de uma festa de casamento. Prometi para ela que escreveria um post aqui sobre o assunto. Como vocês sabem, tenho como virtude cumprir promessas e aqui está mais uma sendo finalizada.
Afinal, quanto custa casar? Um amigo meu já sentenciou que o evento custa a bagatela equivalente a de um bom carro zero-quilômetro. O dele, pelo menos,alcançou este preço. Encontrei três níveis de custos desde uma cerimônia mais simples até a mais sofisticada. Bem, a mais humilde custaria em torno de R$ 10 mil. A mais charmosa bateria no teto de R$ 70 mil. A intermediária chegaria a R$ 30 mil.
Algo me chamou a atenção logo de cara – e isso só converge para aquela minha tese de que mulheres devem ser reverenciadas por nós, homens. A diferença de preço da roupa do noivo para a da noiva é dez vezes. O fraque custa R$ 1 mil aproximadamente. O vestido da princesa não sai por menos de R$ 10 mil.
Mas para mim o mais importante é a cerimônia nupcial da igreja. A festa é importante, mas fica em segundo plano. Eu quero ter até coral que cante algo em gregoriano. A cerimônia na igreja, dependendo do que se quer, sai tanto quanto o vestido da noiva. Somando-se a preparação e o ato religioso lá se vai um terço do investimento. Lembro que os cálculos são feitos tendo por base 200 convidados. Como tenho família grande, acho que isso só cobre minha parte de parentes!
Ah, também quero que na homilia o padre, assim como fez com meu compadre, faça uma relação com o vinho. Bem, nesta sexta vocês acompanharão a segunda parte deste post. Talvez ele ganhe até um terceiro capitulo, pois descobri que há formas de se baratear o casamento! Uma delas já adianto aqui: é criar um site de forma que os convidados possam confirmar sua presença. Dizem que contratar uma agência especializada pode custar R$ 3 mil. Mas eu, que gosto tanto da pessoalidade, prefiro rechaçar postura tão fria. Não, não haverá maior satisfação que, em um jantar, retribuir o gesto ao meu compadre convidando-o também para ser meu padrinho. Portanto, anjo, feche sua agenda por uns seis meses para que consigamos fazer os convites pessoalmente.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O amor na balança

Tenho plena convicção de que essa dúvida que me assalta diariamente já passou pela sua cabeça, caro leitor. E hoje escrevo para os homens magros que degustam este Blog. Qual é a tese que explica o alto percentual de gordinhos que namoram mulheres esbeltas? Basta você olhar para o lado aí no seu trabalho ou mesmo visitar um shopping Center em qualquer hora do dia. Ali vão, de mãos dadas e fagueiros, uma moça magra, por vezes alta, muito bonita, e um rapaz frequentemente mal vestido e bem acima do peso. O fato, presenciado aqui em Porto Alegre, pode ser visto em qualquer lugar do Brasil e do mundo, acho.
Imagino que as mulheres vejam neste tipo de homem um sinônimo de segurança. Além do físico avantajado para protegê-las, elas devem pensar que nunca passarão fome. Afinal, a exuberante barriga do par dita prosperidade. Um amigo já me confidenciou sua tese particular. “É que os gordinhos não traem. As meninas se sentem mais seguras com eles”, me disse ao pé do ouvido. Ok, a teoria é dele, não minha. Acho, na minha humilde opinião, que só o amor explica a união dos extremos da balança.
 Obviamente que devo aqui lançar um manifesto a favor de nós, magrinhos. Quem ama naturalmente protege seu par. Não será o físico que determinará, portanto, esta característica. Comida na mesa não faltará, com certeza. E prosperidade por prosperidade sou mais adepto do equilíbrio. Afinal, o que melhor do que um par magrinho que saiba saborear um prato de entrada , além do principal, sem ver aquele alimento como um fim em si mesmo? Nós, magrinhos, sabemos o valor de um bom prato colorido de salada antes do prato principal. Pode até ser um cordeiro acompanhado de massa. Mas ali na mesa também estará exuberante uma garrafa de vinho. Sim, sabemos (pelo menos eu sei) que um pouco de antioxidante elimina aquela quantidade de gordura que venhamos a comer.
Ia me esquecendo de comentar o medo da traição. Fiquem calmas, meninas. Eu nunca traí nem trairei. Falo por mim, claro, e assim já tranqüilizo minha futura namorada. Sei que, no fundo, os magrinhos chamam a atenção de vocês, mulheres. Dêem uma chance para os peso-penas da próxima vez. Do contrário, talvez até vocês possam se sentir mais seguras perto dos gordinhos, mas depois verão quanta falta fará o constante equilíbrio que nós, magrinhos, sustentamos. Ah, a quem interessar possa: peso 67 quilos aproximadamente.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

B2B, B2C, C2C...

O comércio eletrônico está cheio de siglas. Elas representam diferentes formas de intercâmbio comercial entre empresas e, principalmente, consumidores. O que me leva a escrever este post é que quando avisei uma pessoa que lancei este Blog, um comentário veio à tona. “Tu não podes fazer marketing com a massa. Tens de fazer isso pessoalmente, faz um B2B”.
Antes cabe explicar que B2B (que vem do inglês Business to Business) é usada para dizer que uma empresa faz transação com outra empresa. O mesmo para a sigla C2C, mas desta vez a transação é entre consumidores como funciona no Mercado Livre, por exemplo. Mas tem ainda o B2C, ou seja, quando a empresa se relaciona com clientes. Explicações feitas, o individuo queria me fazer crer que devo esquecer da massa em meu marketing pra casar. Isso é impossível visto que a campanha começou justamente na mais dinâmica das redes sociais.
Já disse em um post anterior que é melhor que todos saibam desta campanha e, assim, me conheçam um pouquinho mais. E desde o começo estou sendo coerente: sou o mesmo no Twitter, aqui neste Blog e, claro, pessoalmente. Bons exemplos devem ser replicados. Este é mais um motivo para meu marketing de massa. Não quero desfilar novamente minhas virtudes. Deixo-as para o desfrute da futura namorada. Ah, antes que eu me esqueça: caro amigo, minha relação talvez até possa ser B2B depois que eu encontrar meu par. No entanto, sou mais adepto de outro tipo de relacionamento. Nem B2B, nem B2C. Sou, na verdade, “On demand”.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A namorada perfeita

Talvez a maioria das leitoras não conheça Jhenny Andrade. A moça, 22 anos, natural de Ribeirão Preto (SP) é colunista da Revista VIP. Intitulada como “namorada perfeita”, ela ensina os marmanjos como jogar pôquer ou mesmo fazer churrasco. Isso em apenas duas páginas. Sim, já troquei alguns posts com ela. Como diz meu chefe (olha eu aqui praticando o Bemtweetment), sou mesmo incorrigível. Este post não é uma homenagem à Jhenny (imagino que vocês já devem estar pensando isso). Mas sim uma mensagem para contar o que espero de uma namorada perfeita.
Primeiro, claro, a percepção dela mesma que perfeição não existe. Afinal, todos temos defeitos – ainda que alguns deixem mais à mostra suas virtudes do que seus pontos fracos. Mas, logo depois, a namorada perfeita deve ter ainda quatro simples características: ser boa, bonita, rica e inteligente. Deixe eu explicar cada uma delas para que não se faça aqui leituras inapropriadas.
Ela deve ser boa. Não, não se trata daquele sinônimo de baixo calão que a maioria dos homens usa para dar a entender que a mulher é belíssima. Só peço para minha namorada exalar bondade. Há coisa mais próxima do amor que a bondade? Claro que não. Sobre ser bonita, a segunda característica que procuro, não é necessário explicar.
Também quero que meu par seja rico. Novamente não é o que vocês estão pensando. Ela deve ser rica em virtudes. E, por fim, inteligente. Afinal, ao me escolher ela já estará provando que tem esta última qualidade que peço. Não, pessoal, não é orgulho da minha parte. É só conhecimento próprio. Vem ser feliz! ;)

domingo, 21 de novembro de 2010

Insensatos

Ainda ontem escrevi aqui que este é um local democrático e, naturalmente, colaborativo. Tão logo postei meus ensinamentos sobre as preliminares, recebi feedback de várias leitoras. Uma, em especial, fustigou grande parte da classe masculina. “Tu precisas escrever sobre homens fechados. Aqueles que se acham valentes, que não querem casar nem ter filhos. Eles que querem ter o controle de tudo, mas no fundo são eternos sensíveis”, bradou.
Me pergunto se realmente são sensíveis mesmo. Começa pelo fato de já não possuírem a humildade, a mais bela das virtudes humanas. No fundo, eles até esqueceram que são filhos de uma mulher. Tratariam de igual maneira a mãe? A alma feminina, além de complexa, também implora por carinho.
Para que utilizar o cabresto como forma de querer passar segurança para a companheira? Não, não tem razão de ser. Qual a finalidade de utilizar a força quando elas mais querem é um leve gesto tocando-lhes o rosto com nossos dois dedos? Não são homens suficientes para também dizer sim uma única vez para somente uma mulher para a vida toda? Qual o fato que determina a negação à vida? É tanto egoísmo com a própria carne que não se dá ao luxo de oferecer aos seus filhos a mesma satisfação que é viver neste mundo?
Pedir que mudem de comportamento é quase uma afronta. Afinal, pau que nasce torto não se endireita como diz o velho ditado. Não sabem que tão cheios de si simplesmente se preenchem de vazio. A vida ganha energia quando se convive com outras pessoas. Desvendar a alma feminina é difícil, mas trabalho mais hercúleo é tentar quebrar os grilhões que aprisionam os valentes insensíveis em seu mundinho. Depois de um dia de reflexão, concluo que “insensato” não é um adjetivo mesmo que valha a pena utilizar com homens desta espécie. Prefiro listá-los como inglórios. Bastardos e inglórios para ser mais preciso.

sábado, 20 de novembro de 2010

Um blog colaborativo

Como vocês estão notando este Blog está sendo colaborativo. Tratar o mais belo dos sentimentos com o respeito que lhe é devido dá nisso. Várias moças de todo o Brasil têm comentado sobre o que reflito por aqui, pois sendo jornalista tenho a facilidade de pensar com o teclado, como já afirmou meu editor-chefe certa vez.
Com duas semanas de gestação, este site já mexeu com o coração de uma e de outra. Já homenageou a primeira fã. Já gerou polêmica com as diferenças entre morenas e loiras. Ainda revelou detalhes íntimos de um rapaz carrancudo e até então introspecto (ainda bem que mudei...rs). Mas o mais importante é que o amor está voltando a ser tratado como deve. Ele está posto em seu devido lugar. Ser colaborativo hoje é vital para qualquer negócio ou mesmo para o marketing mais inovador. Na arena da paixão não seria diferente. Afinal, a gente só quer amar alguém e achar a outra metade da laranja. Eu somente prometo fazê-la feliz. Para mim não precisa mais nada. Ter a mulher mais linda do mundo ao meu lado já será um belo presente para o resto da vida. Portanto, não deixem de colaborar!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Brasília é logo ali

A biruta do amor já se voltou, quem diria, até mesmo para a Capital Federal. Lá onde o poder se embrenha, tentei buscar o mensalão da felicidade. E fui logo eu me dar de cara com uma cientista política. Amor mais democrático impossível. Diz aquela máxima, aliás, que política e economia estão intimamente unidas. Mas não foi o meu caso.
Mas a paixão não foi nada democrática com meus sentimentos. Usando de artimanhas do marketing eleitoreiro, fui lá eu com minhas abordagens. Inaugurei o “marketing em causa própria” de hora em hora. Depois vieram as homenagens à amada, também de hora em hora. Meus amigos de Brasília já se preparavam para que passássemos a ter encontros mais frequentes na Capital Federal. Me falaram que o Aquavit seria um ótimo lugar para o primeiro jantar dos pombinhos. Outro local bacana seria o Universal Dinner, restaurante caro e badalado da cidade onde as gurias gostam de ir para se sentirem como no filme Sex and the City. Visitar o Pontão, na Zona Sul, foi outra dica. Só para vocês verem como eles acreditavam na minha plataforma política.
Mas ela, como alguns eleitores, levava tudo na brincadeira. E até que chegou o dia que a Campanha #pracasar inaugurou o marketing de guerrilha. Enviei flores e chocolates comprados em uma floricultura da cidade. A encomenda chegou na faculdade. Não, não adiantou nada. Uma amiga intercedeu também por mim. Ela nem quis saber. Eu somente queria fazê-la a mulher mais feliz do mundo, mas a dona da situação preferiu continuar acompanhada da solidão.
Me restou abandonar o palanque. Pena que minhas promessas eram – e continuam sendo – totalmente verdadeiras. No entanto, Brasília continua logo ali. Se não mais concentrando minha paixão, ainda influi diretamente em minha vida como brasileiro. Felizmente, São Paulo continua sendo meu jardim. E ali vive a mais bela flor.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Preliminares

Sim, tem de ser sempre com parcimônia. A não ser que ela seja adepta da “pegada”, você será obrigado a acelerar o passo. Mas o ideal é avançar aos poucos. É melhor apontar fixamente para os olhos da amada do que roubar-lhe um beijo indesejado.
Depois de muita conversa – e olha que o samba-enredo tende sempre, sem exceções, a ser longo -, aí sim se deve pedir um beijo. Pelo menos no rosto, depois no pescoço. O próximo ponto é começar a desnudá-la da maneira como se faz com uma cebola. Ir tirando, sempre metodicamente, tudo o que a aflige, a alegra, a sustenta. Mas tenha total cuidado para não melindrá-la. Ela é a dona da situação. Às vezes faz de conta que não é, mas a atitude é apenas uma peça de teatro – e das boas. Nas preliminares, o importante é não falar. E sim fazer. O importante é que ela se deixe conhecer. Afinal, amar une o querer e o conhecer.  Preste bem atenção nos posts dela. Pode ser que ali esteja uma pista de como ela quer ser tratada naquela que é a fase mais sublime da paixão: a conquista.
Quem leu este post até o fim se deu conta que realmente não tratei do tema do título. Aliás, como por vezes, faz o bom e velho marketing. Isso que vocês estão pensando deixarei apenas para o deleite da futura namorada. Afinal, como vocês sabem, não tenho o costume de tratar das minhas intimidades tão abertamente assim. E como afirmei no post da terça passada, costumo transformar tudo o que escrevo em ação concreta. Ou seja, felicidade plena para a minha doce escolhida também será dada nas preliminares. Ali entre quatro paredes onde estarão somente ela, eu e nossa paixão incondicional.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Foco, Graciani, foco!

Há um rapaz no Twitter que sempre me sugere conselhos para a Campanha #pracasar decolar. Um deles é este que dá título a este post. Como apreciador do tema de marketing, sei que ter foco é a base de toda e qualquer peça publicitária.
Diferente do que o rapaz do Twitter prega, a campanha #pracasar nunca perdeu o foco. Seu objetivo principal segue sendo conquistar a mulher mais bela do mundo que pode ser atendida pelo sinônimo de “futura namorada do Marcos”. No entanto, sou tão educado que não posso deixar de fazer uma declaração elogiosa para uma guria que chama a atenção. Lembrem-se que as mulheres precisam de carinho – mesmo que esse seja resumido por algumas poucas palavras em um post.
Como vocês sabem, o foco, no passado, tinha se voltado para a Capital Federal. Mas isso não é mais do que pó hoje. Hoje a campanha está voltada, novamente, para São Paulo. Lá vive uma morena de sorriso esbelto, inteligente e sensata. Quis a biruta do amor que a paixão se voltasse para São Paulo, meu eterno jardim (prometo, em breve, contar aqui a razão desta TAG em todos os seus pormenores). Portanto, meu caro amigo do Twitter, nunca perdi o foco. Ele está muito dirigido para a mulher mais linda do mundo que está morando nos Jardins, ali perto da Avenida Paulista, o coração econômico do Brasil. Sim, isso que dá ser altamente seletivo!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Conselhos de uma loira

E não é que o post sobre as loiras (ou seria sobre as morenas) rendeu? Além de vários comentários no Twitter até no MSN fui chamado para uma conversa. Sim, era uma loira. Não alta, mas charmosa e magra! Sim, é um antigo flerte meu que, obviamente, não caiu nas minhas graças. Ela logo começou dizendo que também queria uma bolsa Louis Vuitton. Ok, isso é só um detalhe. O que interessa é que ela mesma afirmou que concordava com tudo o que estava escrito ali. Ou melhor, com quase tudo. Só não achava que as morenas fossem mais inteligentes.
Ela também teve todo o cuidado de me alertar que nem todas as loiras são, realmente, loiras, pois o tom do cabelo não fica bem para a maioria delas. “Cor de laranja não é loiro. É mau gosto mesmo! E quase todas as mulheres loiras que conheço são cor de laranja”, extravasou no teclado. Será uma defesa em causa própria das loiras originais? Deixe estar. E então logo depois veio um elogio – para mim, claro. “Achei legal a ideia. É um blog de relacionamentos sob o ponto de vista masculino”, arrebatou. E ainda teve a ousadia de me comparar ao Fabrício Carpinejar. Na verdade, ela só estava preparando o terreno para o bote fatal.
E eis que recebo o primeiro tiro. “Você tem que ser mais impessoal”. Ora bolas, quero conquistar alguém e devo me portar de modo impessoal? Obrigado, mas não seguirei este conselho, afinal não quero trazer para o meu lado uma ET (aproveitando o mote já que estamos em tempos de fenômenos como o tal Bilu). Veio, então, a chibatada: “Tens de ser frio e calculista”. Não falei que elas são cheias de si? É por isso que não conquistarei nunca as loiras: elas são frias e calculistas. Enquanto eu destilo amor, elas não estão nem aí. Claro que há exceções como a loira do Twitter. Ela é alta, tem olhos verdes e viveu em Paris. Acho que aparenta ter 28 anos. Fora esses detalhes, ela declarou gostar que a conquista não seja fria. Portanto, o conselho da frieza, minha cara amiga, também não entrará para minha lista. Ele será jogado lá na lixeira do cérebro. Quero trazer um par para toda minha vida e, para tanto, sou obrigado a fingir algo que não sou? Não gosto desta atitude. Não é para mim.
Depois de tanto sofrimento, ela assoprou: “tem tanta mulher dizendo que homem não quer compromisso”. Não, ela não me apresentou ninguém. Mas onde estão estas mulheres? Que se apresentem neste fórum. Depois eis que recebo uma nova chibatada: “Mas tu queres compromisso com qualquer pessoa”. Não sei de onde ela tirou tal conclusão. Não, não quero qualquer pessoa. Pois é, ela e vocês terão de acompanhar este Blog por mais algum tempo para se darem conta que essa afirmação da loira do MSN é somente mais uma de suas falácias.
Estou contente e dividirei esta felicidade com vocês. O blog entrou no ar há pouco mais de uma semana e já tem muita repercussão. Sim, pois aqui é um local para se falar de sentimentos. Este site, como seu proprietário, respira amor. Aqui não há espaço para cálculos frios com o único propósito de levar uma mulher para a cama. E, pelo visto, já mexi com o sentimento de muitas delas apenas com as palavras. À futura namorada, deixo apenas um aviso: sou acostumado a transformar tudo o que escrevo em ação.